Hoje fomos até Toledos. Isso,

Toledos é um bairro da zona norte de Juiz de Fora.
O problema é que fica a 53 quilometros do centro da cidade.
E, a estrada para chegar é de chão.
Esse tipo de matéria mostra que às vezes é

Chácara e Matias Barbosa, por exemplo, são duas cidades que, além de mais próximas que alguns bairros juizforanos, tem acesso asfaltado, ao contrario de Toledos.
A estradinha vicinal é cheia de mata-burros e, para que o ônibus passasse, tivemos que parar.
Falando em burros, o cuidado no

Isso, porque em todo trecho encontramos animais na pista.
Esses cavalos se assustaram com o carro e quase atropelaram a nossa Parati.
Tivemos que dar uma paradinha para que eles nos dessem passagem.
Pouco mais à frente, depois de uma curva,

Ele foi andando assustado e desengonçado na frente do carro até encontrar uma entrada na cerca.
É incrível como os proprietários não se importam com os riscos de acidentes que esses bichos representam soltos pelas estradas.
Enfim, depois de sacudir muito,

Assim como a estrada, o bairro é completamente abandonado.
As ruas são todas de terra.
Mas, paramos e perguntamos a uma senhora onde teria acontecido o acidente.
Ela disse que teríamos que pegar uma outra estrada para chegar onde os bombeiros estavam.
Aí, vimos que a coisa podia piorar.

A Michele foi convocada para abri-las.
Com isso, o tempo foi passando e a gente não encontrava os bombeiros.
Nossa preocupação era com a hora, porque já eram 10h e não tínhamos chegado ao local.
Pouco mais à frente, além da porteira,

Desceu do carro, abriu a porteira e espantou os animais.
Mesmo assim, ainda tive que desviar de alguns que simplesmente não saíram da estrada.
Meu medo era um bicho se assustar e amassar o carro.
Enfim, avistamos uma viatura do

Enquanto eu preparava o equipamento, a Michele se maquiou rapidamente.
Aí, fomos cada um para um lado.
Eu fui registrar as imagens dos bombeiros trabalhando e a Michele foi coletar as informações.
Segundo familiares, nessa segunda-feira,

No final da tarde, ele estava transportando as pessoas de volta com uma canoa e, quando chegou à margem, caiu dentro do Rio.
O sargento Denilton Dias Ferreira,


Apesar da água turva, eles mergulham e vão literalmente tateando o fundo do leito.
Além disso, muitos galhos de árvores atrapalham o trabalho.
Apesar do sol quente, familiares

Conforme os militares iam descendo o rio, essas pessoas seguiam pelas margens na esperança de encontrar o corpo do homem.
Nosso tempo era apertado,

Outro detalhe é que algumas pessoas não queriam ser gravadas.
Tínhamos que prestar atenção no caminho e andar com cuidado, porque o lugar é cheio de formigueiros.
Gravamos entrevistas e a passagem

No retorno, vimos que tínhamos andado bastante, pois o carro estava longe.
E, como todo mundo foi acompanhando os bombeiros, a Parati parecia abandonada em meio a um mar de verde.
Voltando para Juiz de Fora,

Isso, começando pelas inúmeras porteiras a serem abertas pela Michele, que a essa altura já não estava com o humor muito bom.
Ah! Sem se esquecer do gado esparramado pelo caminho e o péssimo estado da estrada.
Enfim, chegamos à zona norte Juiz de Fora

Além da matéria para o jornal, a gente estava escalado para o vivo. Só que ainda tínhamos que atravessar a cidade e pra variar o trânsito não estava ajudando.
Consegui chegar na TV 11h45, mas premiado com uma multa.