
O Fiat Uno com placa de Visconde do Rio Branco estava atravessado no meio da estrada e o motorista preso entre o painel e o banco.
A frente do carro ficou destruída.
O jovem fisioterapeuta estava meio atordoado e não lembrava de detalhes da hora da batida.

Tive a impressão de que ele conseguiria sair com alguma ajuda.
Mas, a orientação nesses casos é para não remover a vítima sem auxílio médico ou dos bombeiros.
Motoristas e policiais militares que passavam pelo trecho, na entrada de Juiz de Fora, organizaram o trânsito e deram apoio às vítimas.

Um estava de lado no asfalto, respirando com dificuldade e demonstrando dor no peito e na barriga.
O outro estava no acostamento, ao lado do Fiesta preto que ele dirigia.
A expressão de dor e o toque constante na barriga e no peito também indicavam ferimentos.

Fernando seguia num carro à frente do Uno, em direção a Juiz de Fora e viu tudo.
Ele contou que o carro preto invadiu a contramão depois de uma ultrapassagem irregular, num trecho de faixa contínua.

Ele estava muito assustado e repetia o tempo todo que era para ser ele preso nas ferragens.
Isso, porque o representante comercial seguia na frente do Uno e viu o carro invadindo a contramão.
Deu tempo de desviar, mas o alívio durou pouco, já que pelo retrovisor viu a batida feia.

Ele contou que não era habilitado.
O subtenente Joel, da PM, explicou que seria registrada a ocorrência do acidente e que o condutor inabilitado teria que responder por isso e pelo acidente.