No dia-a-dia, nem todas as matérias nos dão prazer em fazer.
Na maioria das vezes, cumpro o meu papel de relatar em imagens os fatos.Porém, hoje foi diferente.
Nossa primeira pauta, fiz com o coração.
A matéria foi no campo do Tupi, onde quatro paraquesdistas do Águia de Ouro Para-Clube, Roberto Aguiar, Paulo Fernandes, Geovani Teixeira e Marquiliano Souza, iam se apresentar.
Segundo o Roberto, presidente do Águia de Ouro, além de saltar de pára-quedas, eles distribuiriam em terra 200 ovos de páscoa para as crianças da comunidade Vila Santa Terezinha.
Ele foi o primeiro a chegar e já perguntando se iamos gravar.
E lógico, querendo saber se ia ter chocolate.
Logo, ele se encantou pela câmera.
Com o equipamento ligado, ele viajou na imaginação.
Em pouco tempo mais e mais crianças chegaram.
O Gustavo e a Renatinha quebraram o galho, passei a máquina fotográfica para eles tirarem algumas fotos pra eu postar aqui no blog.
Quando o avião sobrevoou o campo, as crianças ficaram agitadas.
Os paraquedistas saltaram de dois em dois e a galera não tirava o olho do céu.
Quando cada um chegava ao chão, a criançada gritava e aplaudia.
Mas, a idéia dos atletas ia além do espetáculo.
A criançada foi convidada para entrar em campo e o pessoal teve que ter técnica para organizar a turma em uma grande roda.
Ele colocou o capacete de um dos paraquedistas, com duas câmeras, e se sentiu um deles.
Até posou para o Fernando Priamo, repórter fotográfico.
As crianças queriam receber o presente do coelhinho da Páscoa.
Quando as caixas com os chocolates chegaram, era dificil ficar parado.
Cada um queria que chegasse logo a sua vez.
Com o time infantil organizado, o jogo foi fácil e o Roberto passeou em campo com suas caixas, só distribuindo.
Cada criança teve direito a um ovo.
Lógico que sempre tem um mais esperto e conseguiu ganhar mais de um.
Mas, ele não distribuiu só ovos de páscoa. Também levou alegria a cada criança que estava ali.
Iniciativas como essa do Para-Clube são muito bacanas e merecem ser divulgadas.
O reconhecimento não é só nosso.
No final, as crianças cercaram o Roberto para agradecer e também para pedir um ovinho a mais.
Gravamos com várias crianças e foi impossível não se contagiar com a felicidade estampada em cada rosto.
Isso, pelo simples motivo de ser lembrada.