Começamos tranquilamente, fazendo uma matéria de bairro.
Parecia um dia pacato.
De repente, começou a pipocar matéria de tudo quanto é lado.Vida de jornalista é assim, imprevisível.
Fomos para lá.
Aliás, toda vez que a Giselle Clara, nossa estagiária sai conosco é assim.
Ela atrai factuais.Não sei se isso é ter pé frio ou pé quente, mas a alegria dela é tão grande que nos contagia.
Segundo os policiais militares que acompanhavam o caso, o motorista estava chegando em casa, quando foi abordado por um homem à pé e armado com um revólver.
Ele se aproximou e deu três tiros.
As marcas ficaram no vidro do carro.A vítima conseguiu arrancar com o veículo, mas bateu poucos metros depois no
Vectra que estava estacionado.
Para fugir de outros disparos, o pedreiro de 32 anos se abaixou e se arrastou pelo lado do carona.
Ele conseguiu chegar à calçada e gritou por socorro.
O homem que atirou fugiu caminhando, na maior tranquilidade.A vítima foi socorrida por uma equipe do Samu e
pelos policiais da Rotam que chegaram primeiro ao local.
O pedreiro foi baleado no rosto, num braço e numa perna.
Ele contou que quem encomendou o crime foi um traficante que está preso em Contagem.
Segundo os policiais, o motivo do crime não foi revelado, mas esta já é a segunda vez que tentam matar o morador do Santa Cândida.
O pedreiro foi atendido, recebeu curativos e seria liberado.
Estávamos saindo do local, quando fomos informados

Os homens que estavam nele tinham uma atitude suspeita e foram abordados.

Os sujeitos tentaram se livrar da droga, jogando o material no chão, mas foram presos.
Eles contaram onde tinham comprado a droga e os policiais foram ao local.Ao todo, quatro pessoas foram presas nessa ocorrência.
Com o tempo apertado, fizemos em plano sequência, levando apenas
cinco minutos para registrar imagens, planos e entrevista.
Vale tudo para facilitar a edição em dia de jornal cheio.
Quando achamos que era hora de respirar e pensar na pauta das 17h, veio mais um crime.
Os policiais militares prenderam um rapaz de 23 anos por assalto 
Ele esperou o posto no bairro Mariano Procópio ficar vazio e agiu.
Uma das frentistas retirou duas notas de 50 reais do bolso mais 26 reais em moedas.O ladrão ficou com as notas e fugiu correndo.
As funcionárias contaram que ele colocava a mão por dentro da blusa e tinha um
objeto que parecia um revólver.
Uma das funcionárias foi levada pelos policiais durante as buscas nos bairros vizinhos.
Ao passar pelo bairro Fábrica, ela reconheceu o rapaz.
Ele foi abordado e ainda estava com 89 reais.O resto do dinheiro foi gasto com um lanchinho e dois maços de cigarros.
Ele contou na delegacia que é viciado em crack e rouba para comprar a droga.História cada vez mais comum hoje em dia.