Por Michele Pacheco
Para marcar o Dia do Jornalista, alunos da Faculdade de Comunicação
Social da Universidade Federal de Juiz de Fora realizaram um debate sobre a profissão.
Fui convidada para falar sobre o trabalho prático e os rumos do jornalismo.
Adoro participar de eventos com estudantes.
Acho o intercâmbio de informações e idéias essencial para os dois lados.
A mesa de debate foi formada peloPaulo César Magela (Tribuna de Minas), Humberto Nicolline (Fotógrafo da Assessoria de Comunicação da Prefeitura), Ricardo Miranda (Presidente do Sindicato dos Jornalistas e Repórter da Tribuna de Minas), eu
e a Thereza Neves (Professora da Facom e mediadora do debate).
Cada um falou um pouco sobre o próprio trabalho e avaliou o jornalismo hoje.
Depois, foi a vez dos estudantes fazerem perguntas.
Todas foram pertinentes e comentamos entre nós na mesa sobre a qualidade profissional que prometem ter os alunos que compareceram ao Anfiteatro da Facom.
Pena que o tempo passou rápido e não deu para responder a todos que queriam perguntar.
Acho que toda faculdade de Comunicação deveria investir em eventos que colocassem os estudantes em contato com profissionais que estão em atividade.
A troca de experiências, o bate-papo descontraído pode ajudar a esclarecer dúvidas sobre o exercício da profissão e as opções que existem hoje para os futuros jornalistas.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Filha de humorista é presa em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Hoje, o Brasil inteiro ficou chocado com o massacre na escola em Realengo-RJ.
Difícil encontrar explicação para tamanha maldade e barbaridade.
Muita gente deve estar se perguntando que tipo de dificuldades sociais e financeiras fizeram parte da vida do louco que praticou tanta violência.
Mas, nem sempre os atos insanos vêm de pessoas pobres e sofridas.
Os policiais militares de Juiz de Fora tiveram uma prova disso hoje.
Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, uma equipe passava pelo bairro Quintas da Avenida, quando notou uma jovem discutindo na rua com um homem.
Ele parou a viatura e explicou que dirigia pela avenida Rio Branco, quando o carro dele foi atingido na lateral pela motorista de 24 anos, que fugiu em seguida.
O homem de 32 anos seguiu o Citroen até a condutora parar em frente a uma casa no bairro.
Ele contou aos policiais que desceu para tirar satisfações e foi agredido verbalmente pela jovem.
No B.O., as ofensas citadas são "seu lixo desempregado e pobre com um carro velho".
Agora, a questão é entender por que uma jovem de classe alta, criada com conforto, atenção familiar e sendo filha de um humorista conhecido no Brasil inteiro age como uma criminosa.
Testemunhas relataram à PM que ela saiu do carro cambaleando e
falando com dificuldade, com sinais de embriaguez.
Diante dos policiais, não poupou mais "elogios" e chamou um deles de "policial retardado, seu bosta, policial de merda".
Claro que foi presa em flagrante.
No relato dos policiais militares, eles contam que ela reagiu à prisão e teve que ser algemada.
Ao ser colocada no carro da PM, usou as pernas para quebrar os vidros de uma porta traseira.
Foi levada para o Hospital de Pronto Socorro, sedada e mantida em observação.
Se fosse pobre, estariam dizendo que a palhaçada que ela fez foi uma reação às injustiças sociais.
Será que a sensação de impunidade é tanta que leva uma pessoa com boas condições financeiras a acreditar que pode fazer o que quiser sem punição?
Parece que sim, já que as autoridades se recusaram a gravar entrevista
sobre o caso e não queriam aparecer de jeito nenhum na matéria.
Acho que seria a hora perfeita para mostrar que não são apenas os pobres que vão presos quando agem errado.
Que a lei é (ou deveria ser!) para todos.
A família do humorista, contratado de uma grande Rede de TV do país, também não se manifestou.
Deve ser muito triste para eles ver a que ponto a filha chegou.
Tomara que em vez de tentar abafar o caso, eles encarem o problema de frente e busquem ajuda para a jovem que ficou fora de controle.
Hoje, o Brasil inteiro ficou chocado com o massacre na escola em Realengo-RJ.
Difícil encontrar explicação para tamanha maldade e barbaridade.
Muita gente deve estar se perguntando que tipo de dificuldades sociais e financeiras fizeram parte da vida do louco que praticou tanta violência.
Mas, nem sempre os atos insanos vêm de pessoas pobres e sofridas.
Os policiais militares de Juiz de Fora tiveram uma prova disso hoje.
Segundo o Boletim de Ocorrência da PM, uma equipe passava pelo bairro Quintas da Avenida, quando notou uma jovem discutindo na rua com um homem.
Ele parou a viatura e explicou que dirigia pela avenida Rio Branco, quando o carro dele foi atingido na lateral pela motorista de 24 anos, que fugiu em seguida.
O homem de 32 anos seguiu o Citroen até a condutora parar em frente a uma casa no bairro.
Ele contou aos policiais que desceu para tirar satisfações e foi agredido verbalmente pela jovem.
No B.O., as ofensas citadas são "seu lixo desempregado e pobre com um carro velho".
Agora, a questão é entender por que uma jovem de classe alta, criada com conforto, atenção familiar e sendo filha de um humorista conhecido no Brasil inteiro age como uma criminosa.
Testemunhas relataram à PM que ela saiu do carro cambaleando e
falando com dificuldade, com sinais de embriaguez.
Diante dos policiais, não poupou mais "elogios" e chamou um deles de "policial retardado, seu bosta, policial de merda".
Claro que foi presa em flagrante.
No relato dos policiais militares, eles contam que ela reagiu à prisão e teve que ser algemada.
Ao ser colocada no carro da PM, usou as pernas para quebrar os vidros de uma porta traseira.
Foi levada para o Hospital de Pronto Socorro, sedada e mantida em observação.
Se fosse pobre, estariam dizendo que a palhaçada que ela fez foi uma reação às injustiças sociais.
Será que a sensação de impunidade é tanta que leva uma pessoa com boas condições financeiras a acreditar que pode fazer o que quiser sem punição?
Parece que sim, já que as autoridades se recusaram a gravar entrevista
sobre o caso e não queriam aparecer de jeito nenhum na matéria.
Acho que seria a hora perfeita para mostrar que não são apenas os pobres que vão presos quando agem errado.
Que a lei é (ou deveria ser!) para todos.
A família do humorista, contratado de uma grande Rede de TV do país, também não se manifestou.
Deve ser muito triste para eles ver a que ponto a filha chegou.
Tomara que em vez de tentar abafar o caso, eles encarem o problema de frente e busquem ajuda para a jovem que ficou fora de controle.
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