Hoje, a tarde foi acidentada em Juiz de Fora.

Fomos para lá.
No caminho, a Carla Detoni, produtora, ligou passando a mesma notícia.
Ficamos mais confiantes de que era verdade.
Ficamos mais confiantes de que era verdade.
O motorista de um Voyage bateu num poste, que quase tombou.
O carro ficou em péssimo estado.
Os policiais militares encarregados de registrar a ocorrência disseram que o homem foi socorrido pelos bombeiros e levado para o Hospital de Pronto Socorro.
Segundo parentes, ele disse ter passado mal e perdido o controle do veículo.
Acabamos de fazer as imagens e
apurar os dados e já estávamos deixando o local do acidente, na Avenida Brasil, quando um taxista assustado parou e avisou aos policiais militares que havia outro acidente atrás da rodoviária.
Pegamos os dados e fomos para lá.
No meio do caminho, encontramos uma ambulância do Resgate e carros dos bombeiros indo na mesma direção.
No bairro São Dimas, na zona norte, a batida era parecida com a primeira.

Pegamos os dados e fomos para lá.

No bairro São Dimas, na zona norte, a batida era parecida com a primeira.
O motorista de um Gol, daquele modelo mais antigo,
perdeu o controle da direção após uma curva e bateu num poste.
Os três passageiros ficaram feridos.
O motorista nem teve arranhões.
Os três passageiros ficaram feridos.
A cena que encontramos era de caos total.
As vítimas ensanguentadas sentadas na calçada, os curiosos se acotovelando para ver mais de perto e o carro destruído.
Ele foi a vítima em pior estado.
Teve traumatismo com afundamento craniano.
Foi imobilizado e colocado numa ambulância do SAMU.
Os socorristas estavam visivelmente preocupados com ele.
O homem ficou internado em estado grave.
Teve traumatismo com afundamento craniano.
Foi imobilizado e colocado numa ambulância do SAMU.
Os socorristas estavam visivelmente preocupados com ele.
O homem ficou internado em estado grave.
Outro passageiro estava atordoado e
tinha o lábio inferior cortado até o queixo.
O ferimento sangrava muito e ele parecia anestesiado pelo choque.
A terceira vítima estava apenas com um corte na testa.
Quem viu o carro teve a impressão de que nenhum dos feridos usava
cinto de segurança.
Perguntei ao policial militar que registrava a ocorrência se ele sabia algo a esse respeito.
Fomos até o veículo, olhamos e não vimos sinal de que o cinto estivesse sendo usado na hora da batida.

O ferimento sangrava muito e ele parecia anestesiado pelo choque.
A terceira vítima estava apenas com um corte na testa.
Quem viu o carro teve a impressão de que nenhum dos feridos usava

Perguntei ao policial militar que registrava a ocorrência se ele sabia algo a esse respeito.
Fomos até o veículo, olhamos e não vimos sinal de que o cinto estivesse sendo usado na hora da batida.
O motorista não quis gravar entrevista.

Só lembrava de ter feito a curva para entrar na rua e ter sido fechado por um caminhão com baú.
O homem estava muito nervoso e acabou sendo levado para o hospital junto com o passageiro que teve menos ferimentos.
O homem estava muito nervoso e acabou sendo levado para o hospital junto com o passageiro que teve menos ferimentos.
Uma moradora acompanhou de casa o acidente.
Ela negou que algum caminhão ou outro veículo estivesse envolvido na batida.
"Eu estava na varanda da minha casa e vi o Gol entrando na rua, depois do sinal.
Ouvi o barulho e achei que o carro tivesse batido apenas no meio-fio.
Depois, vi que tinha sido no poste.
O que não entendo é que o homem que saiu de trás do volante não é esse que está se apresentando como motorista" explicou a mulher ainda assustada com o acidente.
Os policiais militares e os bombeiros acreditam que ela tenha visto o passageiro saindo pela porta do motorista, já que o carro é antigo, modelo duas portas.

"Eu estava na varanda da minha casa e vi o Gol entrando na rua, depois do sinal.
Ouvi o barulho e achei que o carro tivesse batido apenas no meio-fio.
Depois, vi que tinha sido no poste.

Os policiais militares e os bombeiros acreditam que ela tenha visto o passageiro saindo pela porta do motorista, já que o carro é antigo, modelo duas portas.
Uma cena que nos chamou atenção
foi o trabalho de equipe ágil e competente feito pelas equipes dos bombeiros e do SAMU.
Ao contrário do que foi visto há pouco tempo em Belo Horizonte, quando uma vítima morreu esperando socorro enquanto as
equipes brigavam para ver quem a levaria ao hospital, em Juiz de Fora o clima é de harmonia.
Os bombeiros e os profissionais do SAMU dividiram as tarefas e deram apoio uns aos outros para agilizar o socorro e evitar que a situação dos feridos se agravasse.

Ao contrário do que foi visto há pouco tempo em Belo Horizonte, quando uma vítima morreu esperando socorro enquanto as

Os bombeiros e os profissionais do SAMU dividiram as tarefas e deram apoio uns aos outros para agilizar o socorro e evitar que a situação dos feridos se agravasse.
A médica Isabel Venâncio,
do SAMU, se desdobrava para atender a todos.
Com a competência que a tornou famosa no meio policial e médico, ela examinou a todos, avaliou a gravidade de cada um, chamou mais uma ambulância para levar o terceiro ferido e
o motorista ao HPS...
Fez tudo isso, sem perder a calma e sem elevar a voz com ninguém.
Com a competência que a tornou famosa no meio policial e médico, ela examinou a todos, avaliou a gravidade de cada um, chamou mais uma ambulância para levar o terceiro ferido e

E ainda encontrou tempo entre os atendimentos para conversar conosco sobre o estado aparente das vítimas.
Conhecemos a Isabel há
um bom tempo e nossa admiração por ela só cresce.
Acho que é um exemplo de amor à profissão.
Como outros médicos que trabalham no socorro a acidentados, ela convive com situações extremas, sem perder a humanidade e o desejo de salvar vidas.
Os bombeiros também estão de parabéns por mais um trabalho sério e bem realizado.

Acho que é um exemplo de amor à profissão.
Como outros médicos que trabalham no socorro a acidentados, ela convive com situações extremas, sem perder a humanidade e o desejo de salvar vidas.
Os bombeiros também estão de parabéns por mais um trabalho sério e bem realizado.
Quanto a nós, da imprensa,
temos um desafio grande nesse tipo de cobertura.
Temos que registrar as melhores imagens, mas sem prejudicar o trabalho de quem presta o socorro.
Não tem cabimento sair empurrando o microfone no nariz dos acidentados para saber o que ocorreu.
Há momento certo para tudo.
Se uma das vítimas está em melhor estado, converse com ela.
Apure o máximo que puder. Se ela quiser gravar entrevista, ótimo.
Se não quiser, pelo menos temos as informações para a matéria.

Temos que registrar as melhores imagens, mas sem prejudicar o trabalho de quem presta o socorro.
Não tem cabimento sair empurrando o microfone no nariz dos acidentados para saber o que ocorreu.

Se uma das vítimas está em melhor estado, converse com ela.
Apure o máximo que puder. Se ela quiser gravar entrevista, ótimo.
Se não quiser, pelo menos temos as informações para a matéria.
Não acho justo atrapalhar o serviço dos socorristas.
