Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Incêndio no centro de Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Estávamos no depósito da prefeitura fazendo imagens dos lotes de remédios vencidos que foram vistoriados ontem à tarde pela polícia federal, quando um funcionário disse que tinha visto um incêndio na rua Espírito Santo.
Terminamos as imagens dos medicamentos, que venceram em vez de ser distribuídos à população e geraram um investigação sobre os responsáveis pelo desperdício, e fomos para o centro da cidade.
O apartamento que pegou fogo fica na rua Espírito Santo, quase esquina com Avenida Independência, num dos cruzamentos mais movimentados da cidade.
A cobertura é dividida em duas partes: um terraço em cima e vários cômodos embaixo.
Foi num desses cômodos que as chamas começaram.
Enquanto o Robson registrava o trabalho dos bombeiros, corri dois quarteirões para entregar a fita com as imagens dos remédios e voltei ao local do acidente.
A rua estava com o trânsito interditado, o que gerou confusão no trafégo na área, em pleno horário de pico.
Segundo testemunhas, o fogo começou por volta de onze da manhã.
No apartamento, no último andar do prédio, havia muita fumaça.
Do alto, mal dava ver os bombeiros trabalhando do lado de dentro.
Conseguimos subir num estacionamento que fica em frente, para fazer imagens no mesmo nível do cômodo incendiado.
O Robson teve que se esquivar dos jatos de água que eram jogados pelos bombeiros de dentro para fora.
Eram tão fortes que cruzavam a rua e chegavam no estacionamento.
Mesmo assim, a fumaça custou para diminuir.
Na rua, os bombeiros isolaram a área junto a Polícia Militar, para impedir que os curiosos corressem perigo.
Foram necessários muitos jatos de água também de cima para baixo.
Ao todo foram onze mil litros gastos.
Por medida de segurança, a energia elétrica foi suspensa pela Cemig na área próxima.
Quem trabalha ou mora por perto correu para ver o que tinha acontecido.
De longe dava para ver a fumaça saindo da janela do apartamento.
Segundo o médico do SAMU, Paulo Valle, havia uma moradora no imóvel quando o incêndio começou.
Ela tentou apagar as chamas com um extintor, mas não conseguiu.
Os bombeiros e a equipe do SAMU chegaram rápido e ela foi retirada do prédio.
Mas, tentou voltar para salvar o cãozinho de estimação que tinha ficado para trás.
Como havia fogo e muito perigo, ela foi impedida de subir.
O médico contou que a mulher teve queimaduras de primeiro grau no rosto, arranhões nos braços e estava abalada.
Ela disse que o fogo começou num curto circuito.
O Robson subiu junto com os bombeiros e registrou imagens do apartamento com as paredes e os móveis chamuscados.
O Tenente Demétrius Goulart, dos Bombeiros, disse que a cena que encontraram foi de muito fogo nos dois cômodos da frente do apartamento.
"Parecia um depósito, com grande quantidade de roupas e papéis.
Isso fez o fogo se alastrar rápido e impediu que a moradora conseguisse conter as primeiras labaredas" explicou o tenente.
Olhando de fora, dava para notar as pastilhas da fachada queimadas e o mármore do parapeito quebrado.
Mesmo pensando em informações e imagens, a gente da imprensa não se acostuma nunca com situações desse tipo.
Entre um registro e outro, todo mundo pára para olhar a fumaça e a habilidade dos bombeiros.
Na era do celular com câmera, ninguém perde tempo.
Muita gente nos parou para oferecer imagens do momento em que o fogo começou, antes dos bombeiros chegarem.
Gravamos entrevista com dois "cinegrafistas amadores" e eles mostravam uma mistura de excitação e medo.
O Tony Pereira, funcionário público, fez ótimas imagens que postamos aqui no blog. Elas mostram as chamas altas consumindo o que havia no apartamento e se espalhando pela fachada.
O morador do apartamento vizinho estava na rua com o cachorrinho de estimação.
Ele disse que os bombeiros pediram a todos para evacuar o prédio.
Algumas pessoas saíram com malas nas mãos, outras estavam tão assustadas que nem se lembraram de pegar nada.
Os bombeiros acionaram a Defesa Civil para vistoriar o imóvel, já que rachaduras foram notadas nas paredes entre os apartamentos.
O tenente Goulart temia que a estrutura do apartamento estivesse comprometida.
Depois de controlar as chamas e a fumaça, os bombeiros retiraram ferragens da janela e as partes soltas da fachada, para evitar que os materiais caíssem e machucassem alguém embaixo.
Durante a vistoria no apartamento, eles notaram que o cãozinho da família tinha morrido no incêndio.
Estávamos no depósito da prefeitura fazendo imagens dos lotes de remédios vencidos que foram vistoriados ontem à tarde pela polícia federal, quando um funcionário disse que tinha visto um incêndio na rua Espírito Santo.
Terminamos as imagens dos medicamentos, que venceram em vez de ser distribuídos à população e geraram um investigação sobre os responsáveis pelo desperdício, e fomos para o centro da cidade.
O apartamento que pegou fogo fica na rua Espírito Santo, quase esquina com Avenida Independência, num dos cruzamentos mais movimentados da cidade.
A cobertura é dividida em duas partes: um terraço em cima e vários cômodos embaixo.
Foi num desses cômodos que as chamas começaram.
Enquanto o Robson registrava o trabalho dos bombeiros, corri dois quarteirões para entregar a fita com as imagens dos remédios e voltei ao local do acidente.
A rua estava com o trânsito interditado, o que gerou confusão no trafégo na área, em pleno horário de pico.
Segundo testemunhas, o fogo começou por volta de onze da manhã.
No apartamento, no último andar do prédio, havia muita fumaça.
Do alto, mal dava ver os bombeiros trabalhando do lado de dentro.
Conseguimos subir num estacionamento que fica em frente, para fazer imagens no mesmo nível do cômodo incendiado.
O Robson teve que se esquivar dos jatos de água que eram jogados pelos bombeiros de dentro para fora.
Eram tão fortes que cruzavam a rua e chegavam no estacionamento.
Mesmo assim, a fumaça custou para diminuir.
Na rua, os bombeiros isolaram a área junto a Polícia Militar, para impedir que os curiosos corressem perigo.
Foram necessários muitos jatos de água também de cima para baixo.
Ao todo foram onze mil litros gastos.
Por medida de segurança, a energia elétrica foi suspensa pela Cemig na área próxima.
Quem trabalha ou mora por perto correu para ver o que tinha acontecido.
De longe dava para ver a fumaça saindo da janela do apartamento.
Segundo o médico do SAMU, Paulo Valle, havia uma moradora no imóvel quando o incêndio começou.
Ela tentou apagar as chamas com um extintor, mas não conseguiu.
Os bombeiros e a equipe do SAMU chegaram rápido e ela foi retirada do prédio.
Mas, tentou voltar para salvar o cãozinho de estimação que tinha ficado para trás.
Como havia fogo e muito perigo, ela foi impedida de subir.
O médico contou que a mulher teve queimaduras de primeiro grau no rosto, arranhões nos braços e estava abalada.
Ela disse que o fogo começou num curto circuito.
O Robson subiu junto com os bombeiros e registrou imagens do apartamento com as paredes e os móveis chamuscados.
O Tenente Demétrius Goulart, dos Bombeiros, disse que a cena que encontraram foi de muito fogo nos dois cômodos da frente do apartamento.
"Parecia um depósito, com grande quantidade de roupas e papéis.
Isso fez o fogo se alastrar rápido e impediu que a moradora conseguisse conter as primeiras labaredas" explicou o tenente.
Olhando de fora, dava para notar as pastilhas da fachada queimadas e o mármore do parapeito quebrado.
Mesmo pensando em informações e imagens, a gente da imprensa não se acostuma nunca com situações desse tipo.
Entre um registro e outro, todo mundo pára para olhar a fumaça e a habilidade dos bombeiros.
Na era do celular com câmera, ninguém perde tempo.
Muita gente nos parou para oferecer imagens do momento em que o fogo começou, antes dos bombeiros chegarem.
Gravamos entrevista com dois "cinegrafistas amadores" e eles mostravam uma mistura de excitação e medo.
O Tony Pereira, funcionário público, fez ótimas imagens que postamos aqui no blog. Elas mostram as chamas altas consumindo o que havia no apartamento e se espalhando pela fachada.
O morador do apartamento vizinho estava na rua com o cachorrinho de estimação.
Ele disse que os bombeiros pediram a todos para evacuar o prédio.
Algumas pessoas saíram com malas nas mãos, outras estavam tão assustadas que nem se lembraram de pegar nada.
Os bombeiros acionaram a Defesa Civil para vistoriar o imóvel, já que rachaduras foram notadas nas paredes entre os apartamentos.
O tenente Goulart temia que a estrutura do apartamento estivesse comprometida.
Depois de controlar as chamas e a fumaça, os bombeiros retiraram ferragens da janela e as partes soltas da fachada, para evitar que os materiais caíssem e machucassem alguém embaixo.
Durante a vistoria no apartamento, eles notaram que o cãozinho da família tinha morrido no incêndio.
Caminhões batem de frente na estrada Muriaé-Miraí
Por Silvan Alves
www.silvanalves.blogspot.com
Jornalista da TV Atividade
O acidente aconteceu na estrada Muriaé-Miraí, entre 6h e 7h desta quinta-feira, próximo ao distrito de Boa Família.
Dois caminhões, um frigorífico carregado de carne que vinha de Ubá-MG, e o outro de tijolos, que estava vindo de Muriaé bateram de frente ficando totalmente destruídos deixando três pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros de Muriaé teve muito trabalho para retirar as vítimas das ferragens.
O trânsito ficou fechado nos dois sentidos quase que toda a parte da manhã.
A estrada Muriaé-Miraí, é uma das mais perigosas da região: cheia de curvas, estreita, sem acostamento e com trânsito intenso de veículos pesados.
Foto/Imagem: Dirlei Oliveira.
Colaboração: Waltecy Prado/TV ATIVIDADE.
www.silvanalves.blogspot.com
Jornalista da TV Atividade
O acidente aconteceu na estrada Muriaé-Miraí, entre 6h e 7h desta quinta-feira, próximo ao distrito de Boa Família.
Dois caminhões, um frigorífico carregado de carne que vinha de Ubá-MG, e o outro de tijolos, que estava vindo de Muriaé bateram de frente ficando totalmente destruídos deixando três pessoas feridas.
O Corpo de Bombeiros de Muriaé teve muito trabalho para retirar as vítimas das ferragens.
O trânsito ficou fechado nos dois sentidos quase que toda a parte da manhã.
A estrada Muriaé-Miraí, é uma das mais perigosas da região: cheia de curvas, estreita, sem acostamento e com trânsito intenso de veículos pesados.
Foto/Imagem: Dirlei Oliveira.
Colaboração: Waltecy Prado/TV ATIVIDADE.
Operação Pasárgada pode chegar à Câmara Municipal de Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
Desde a Operação De Volta para Pasárgada, realizada no dia 12 de junho, temos ouvido boatos sobre provas de pagamento de propina a vereadores de Juiz de Fora em troca da liberação do aumento do preço da passagem dos ônibus urbanos. Agora, as informações são mais concretas.
A divulgação dos vídeos em que o ex-prefeito Alberto Bejani aparece com o empresário Francisco Carapinha, o Bolão, vice-presidente da Astransp (Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Juiz de Fora), deixou mais claro para a população que eram verdade as suspeitas levantadas em 2007 sobre suborno.
Na época, os estudantes foram às ruas protestar e criaram muito tumulto.
Todos queriam que uma revisão fosse feita na planilha apresentada pelas empresas de transporte.
Como o aumento foi aprovado na Câmara, sem muito alarde, foi levantada a possibilidade de que os vereadores tinham recebido propina para garantir o reajuste na tarifa, passando de R$1,50 para R$1,75.
Apesar dos protestos e das denúncias, o caso foi abafado e a passagem aumentou.
A Justiça chegou a avaliar as planilhas, mas não encontrou irregularidades na época.
Agora, a situação mudou.
No Dia dos Namorados, quando a sede da Astransp foi invadida pela Polícia Federal e vários documentos foram apreendidos, os policiais federais teriam ganho um presente pelo amor ao trabalho.
Entre os documentos recolhidos, estaria uma agenda com nomes de vereadores que teriam recebido propina para liberar o aumento da passagem.
O material está sendo avaliado e várias autoridades do município já ouviram informações sobre o conteúdo.
Uma fonte nos contou que, por enquanto, a Polícia Federal não quer divulgar a agenda e vai fazer um levantamento completo na vida daqueles que foram citados.
Em ano de eleições municipais, isso vai dar o que falar!
Em breve devemos ter novidades sobre as Operações Pasárgada.
Ao contrário das Polícias Civil e Militar, a Polícia Federal tem ido fundo nas investigações criminais e políticas. Se os policiais militares e civis muitas vezes esbarram na parede de proteção criada pelos governos estaduais e municipais para evitar que as irregularidades sejam descobertas, os federais têm demonstrado liberdade de ação.
As Operações Pasárgada são um bom exemplo.
Muitas pessoas acreditavam que não daria em nada e que os políticos e juristas presos seriam soltos e o caso abafado. Não é o que está acontecendo.
Quem sabe, se ficar claro que a punição existe para todos, não seja possível reduzir a corrupção no país?
Desde a Operação De Volta para Pasárgada, realizada no dia 12 de junho, temos ouvido boatos sobre provas de pagamento de propina a vereadores de Juiz de Fora em troca da liberação do aumento do preço da passagem dos ônibus urbanos. Agora, as informações são mais concretas.
A divulgação dos vídeos em que o ex-prefeito Alberto Bejani aparece com o empresário Francisco Carapinha, o Bolão, vice-presidente da Astransp (Associação das Empresas de Transporte Coletivo de Juiz de Fora), deixou mais claro para a população que eram verdade as suspeitas levantadas em 2007 sobre suborno.
Na época, os estudantes foram às ruas protestar e criaram muito tumulto.
Todos queriam que uma revisão fosse feita na planilha apresentada pelas empresas de transporte.
Como o aumento foi aprovado na Câmara, sem muito alarde, foi levantada a possibilidade de que os vereadores tinham recebido propina para garantir o reajuste na tarifa, passando de R$1,50 para R$1,75.
Apesar dos protestos e das denúncias, o caso foi abafado e a passagem aumentou.
A Justiça chegou a avaliar as planilhas, mas não encontrou irregularidades na época.
Agora, a situação mudou.
No Dia dos Namorados, quando a sede da Astransp foi invadida pela Polícia Federal e vários documentos foram apreendidos, os policiais federais teriam ganho um presente pelo amor ao trabalho.
Entre os documentos recolhidos, estaria uma agenda com nomes de vereadores que teriam recebido propina para liberar o aumento da passagem.
O material está sendo avaliado e várias autoridades do município já ouviram informações sobre o conteúdo.
Uma fonte nos contou que, por enquanto, a Polícia Federal não quer divulgar a agenda e vai fazer um levantamento completo na vida daqueles que foram citados.
Em ano de eleições municipais, isso vai dar o que falar!
Em breve devemos ter novidades sobre as Operações Pasárgada.
Ao contrário das Polícias Civil e Militar, a Polícia Federal tem ido fundo nas investigações criminais e políticas. Se os policiais militares e civis muitas vezes esbarram na parede de proteção criada pelos governos estaduais e municipais para evitar que as irregularidades sejam descobertas, os federais têm demonstrado liberdade de ação.
As Operações Pasárgada são um bom exemplo.
Muitas pessoas acreditavam que não daria em nada e que os políticos e juristas presos seriam soltos e o caso abafado. Não é o que está acontecendo.
Quem sabe, se ficar claro que a punição existe para todos, não seja possível reduzir a corrupção no país?
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