Por Michele Pacheco
Foi um dia de péssimas notícias em Juiz de Fora.
Começamos cobrindo um acidente entre um carro e um trem.
O motorista dentro do veículo foi arrastado por 30 metros na linha férrea, mas pelo menos não se machucou.
Depois teve incêndio em casa e dois acidentes graves.
Um deles, no trevo entre as BRs 040 e 267, matou a médica oftalmologista e triatleta juizforana Beatriz Hollanda, de 58 anos.
No local, os policiais rodoviários federais ouviram testemunhas e repassaram que ela fazia um treinamento de rotina na rodovia acompanhada de um amigo que também é atleta.
A suspeita é de que em frente ao centro de distribuição de um supermercado, ela teria visto uma carreta entrando à direita (deixando a pista para entrar no terminal de descarga) e cruzado a estrada para fazer o retorno no trevo.
O que não viu foi outra carreta vindo atrás da primeira.
O motorista freou tanto que as marcas ficaram no asfalto, mas não adiantou e ela morreu na hora.
Beatriz Hollanda começou a praticar esportes aos 35 anos e venceu muitas competições no Brasil e no exterior. Ela integrou a Seleção Brasileira de Triatlon.
Entre os títulos mais importantes, estão o de Bicampeã Sul-americana e Pentacampeã Panamericana de triatlon.
Ela também praticava o duatlon, tanto terrestre quanto aquático.
A atleta deixou dois filhos.
O corpo dela vai ser cremado, como era o desejo da Beatriz.