Por Robson Rocha
Esse sábado foi dia de colocar o pé na estrada.
Nossa primeira parada foi em Barbacena, para gravar uma matéria no IV Festival da Loucura.
Já estivemos em outros anos, gravando com os loucos do festival.
A pauta de hoje era sobre o Cortejo da Loucura.
Primeiro tivemos que descobrir onde era o local. No endereço que estava na pauta não havia nada.
A Michele ligou para o Marcos dos Anjos, assessor do festival, e ele disse que tinham mudado o local, mas era bem próximo. Coisa de doido.
Chegando, já gravamos com a Vânia Castro, Secretária de Turismo de Barbacena.
Muito simpática, ela falou sobre o sucesso do evento.
Nossa primeira parada foi em Barbacena, para gravar uma matéria no IV Festival da Loucura.
Já estivemos em outros anos, gravando com os loucos do festival.
A pauta de hoje era sobre o Cortejo da Loucura.
Primeiro tivemos que descobrir onde era o local. No endereço que estava na pauta não havia nada.
A Michele ligou para o Marcos dos Anjos, assessor do festival, e ele disse que tinham mudado o local, mas era bem próximo. Coisa de doido.
Chegando, já gravamos com a Vânia Castro, Secretária de Turismo de Barbacena.
Muito simpática, ela falou sobre o sucesso do evento.
Que, de acordo com a organização, deveria receber 50 mil pessoas nos quatro dias de festa.
Foi a primeira vez que esse Cortejo saiu pelas ruas de Barbacena.
No inicio, estava meio vazio e a Michele aproveitou para gravar as entrevistas.
Primeiro, gravou com o Rafael Abreu, ator que participou de todas as edições do evento.
Ele brincou e fingiu que ia comer o microfone.
Aos poucos, o povo foi chegando e o local foi enchendo.
Crianças e adultos paravam para ver e participar das brincadeiras. Em pequenos palcos montados pelo percurso, havia apresentações. Coisas meio sem razão de ser, mas como o festival é da loucura...
Havia também um grupo de modelos que representava a loucura da moda.
O comércio de Barbacena parou.
Foi a primeira vez que esse Cortejo saiu pelas ruas de Barbacena.
No inicio, estava meio vazio e a Michele aproveitou para gravar as entrevistas.
Primeiro, gravou com o Rafael Abreu, ator que participou de todas as edições do evento.
Ele brincou e fingiu que ia comer o microfone.
Aos poucos, o povo foi chegando e o local foi enchendo.
Crianças e adultos paravam para ver e participar das brincadeiras. Em pequenos palcos montados pelo percurso, havia apresentações. Coisas meio sem razão de ser, mas como o festival é da loucura...
Havia também um grupo de modelos que representava a loucura da moda.
O comércio de Barbacena parou.
Compradores e vendedores ficaram nas portas das lojas para ver o cortejo passar.
Das janelas, muitas pessoas assistiram a passagem dos loucos.
O difícil foi conseguir gravar a passagem.
Das janelas, muitas pessoas assistiram a passagem dos loucos.
O difícil foi conseguir gravar a passagem.
Estava ventando muito e a cada tentativa o cabelo da Michele esvoaçava.
Acho que tentamos gravar umas sete vezes e na oitava finalmente conseguimos.
Não era o que a gente queria, mas fazer o quê?
Animada por uma banda, a festa seguiu pela avenida Tiradentes, com muita gente e tudo muito colorido.
Lógico que durante o 4º Festival da Loucura nem tudo foi festa, houve discussões de temas sérios relacionados à luta antimanicomial e à psiquiatria.
Porém, uma coisa me chamou a atenção.
Enquanto os “loucos culturais” desfilavam e se divertiam pelas ruas de Barbacena, um portador de deficiência mental, de verdade, pedia esmolas assentado na calçada.
Ele parecia nem ser notado pela multidão e observava a movimentação sem entender o que estava acontecendo.
Isso pra mim é uma prova de que a desospitalização de doentes mentais pode ser um risco para eles.
Isso pra mim é uma prova de que a desospitalização de doentes mentais pode ser um risco para eles.
Pois, a maior parte das famílias não tem como mante-los em casa.
Com isso, o governo está tirando um peso dos seus ombros e jogando a responsabilidade nas mãos da sociedade.
Hoje, grande parte dos atendimentos dos Bombeiros é a doentes mentais em crise por falta de medicamentos e ou por consumo de bebidas alcoólicas misturados a medicamentos fortes.
Hoje, grande parte dos atendimentos dos Bombeiros é a doentes mentais em crise por falta de medicamentos e ou por consumo de bebidas alcoólicas misturados a medicamentos fortes.