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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 31 de julho de 2012

Polícia Federal prende Marcelo Bozó - traficante mais procurado de MG e do RJ

Por Michele Pacheco

A Polícia Federal prendeu num apartamento de luxo na Barra da Tijuca, bairro nobre do Rio de Janeiro, o número 1 da lista de procurados em Minas Gerais e no Rio.
Marcelo José de Morais Pinto, de 41 anos, estava foragido desde 2006, segundo os policiais.
Ele fugiu do Ceresp de Juiz de Fora e a suspeita era de que tinha deixado o presídio dentro de um latão de lixo.

A Polícia Federal encontrou indícios de conexões dele com Juiz de Fora, Barbacena e Ubá, em MG, além
Marcelo Bozó, como é conhecido, continuava comandando o tráfico mesmo de longe.de São Paulo e Rio de Janeiro.
Os policiais acreditam que ele comprava a droga no Paraguai e distribuia nessas cidades.

Bozó foi mandado para o Ceresp, mas a PF já pediu a transferência dele para uma penitenciária de segurança máxima na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para evitar uma tentativa de resgate.
Como o foragido foram apreendidos em torno de 1 milhão e 60 mil reais em dinheiro, além de celulares e jóias.
Um cordão de outro de 350g foi avaliado em 30 mil reais.

Acidente de avião em Juiz de Fora - perícia no bairro Aeroporto

Por Michele Pacheco

Os peritos do CENIPA estiveram em Juiz de Fora hoje para avaliar os destroços do bimotor que caiu no bairro Aeroporto no últim o sábado.
O objetivo desta vez era recolher o motor do avião e outras peças.
Eles chegaram cedo e passaram a manhã na granja onde houve a queda.

No local ainda há marcas da tragédia.
A vegetação está queimada em vários pontos e há peças espalhadas pelo terreno com uma boa distância entre elas, o que dificulta o trabalho dos peritos.
Eles usaram uma escavadeira para remover o motor.
A caixa preta do avião está sendo analisada pela Aeronáutica.
Ela foi achada no mesmo dia do acidente.
O material deve ajudar a entender o motivo da queda do bimotor quando estava a 300 metros da cabeceira da pista do Aeroporto da Serrinha, em Juiz de Fora.

Os oito ocupantes morreram no acidente.
Eram o presidente, diretores e funcionários da empresa de alimentos Vilma.
Eles seguiam para um encontro de negócios em Juiz de Fora e vieram de Belo Horizonte.
Entre as vítimas estava um funcionária grávida e o filho do presidente, de 14 anos.
Todos os corpos foram enterrados no final de semana.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sequestro e perseguição policial em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Hoje, a manhã foi quente em Juiz de Fora.
Eu e o Marco Fagundes estávamos a caminho do aeroporto para saber se havia novidades sobre a queda de avião que matou oito pessoas perto do aeroporto da Serrinha, quando o Robson ligou.
Uma fonte dele avisou que tinha um sequestro em andamento no bairro Três Moinhos, zona leste da cidade.

Fomos para o local e encontramos uma equipe da PM perto de um escadão.
Eles confirmaram que uma mulher teve a casa da mãe dela destruída pelo ex-companheiro.
A doméstica de 24 anos conversou com a nossa equipe e, chorando muito, contou que vive apavorada desde que se separou.

Ela já registrou vários boletins de ocorrência pelas agressões que sofreu do motoboy de 29 anos e estava sob a proteção da lei Maria da Penha.
Mas, isso não intimidou o homem.
Segundo a vítima, ele entrou por volta de 4h da manhã, armado com duas facas e ameaçando matar a ex-mulher.
Ela pulou uma janela e fugiu por um barranco.

Ainda segundo o relato da vítima, ele ficou irritado, arrancou o menino de 3 anos do colo da avó com violência e fugiu com o filho.
Pela manhã, os pms foram chamados e entraram em ação.
Uma equipe do GATE foi acionada para ajudar a apurar a suspeita de sequestro.

A mãe seguiu com os policiais à procura do filho.
Na rua do suspeito, no bairro Nossa Senhora Aparecida, também na zona leste, o comboio de viaturas parou para que ela tentasse negociar por telefone com o ex-companheiro, com quem viveu por 12 anos.
Quando tudo parecia acertado e ela conseguiu que o motoboy prometesse conversar na calçada da casa da família dele, aconteceu o imprevisto.

Ela deu um grito ao ver um homem numa moto e reconheceu o sequestrador.
Foi uma correria só.
As viaturas saíram em disparada, perseguindo o suspeito.
Ele deu um cavalo de pau com a moto e mudou a direção, voltando para casa.

Os policiais aceleraram para fechar o cerco antes que ele tivesse acesso de novo ao filho.

Mas, ele foi mais rápido, pulou da moto emprestada por um amigo e correu para dentro de casa.
Por sorte, o menino estava passeando na calçada com o tal amigo do pai e escapou de ser feito refém ou servir como escudo humano, que era a principal preocupação da PM.

O comandante do GATE, sargento Webert Marques, explicou que nesse tipo de situação é preciso agir com cuidado para evitar reações violentas do suspeito ou risco maior para o refém.
A casa foi evacuada, os parentes dele saíram às pressas, com crianças, e os policiais fizeram a invasão.
Depois de quase uma hora de buscas, eles pareciam ter desistido.

Mas, o sargento Webert, velho conhecido nosso, mostrou que anda com o faro em dia e decidiu vistoriar a casa de uma vizinha.
Achei estranho que a mulher parecia muito ansiosa desde cedo, saía para conversar com os policiais, voltava apressada e saía de novo com o mesmo objetivo.
Quando o pessoal do GATE pediu para entrar, ela ainda tentou impedir por um bom tempo, mas não teve jeito.

O resultado foi positivo.
Os policiais revistaram o prédio de três andares e encontraram o motoboy escondido entre os materiais de construção reunidos no terraço, que está em obras.
O suspeito foi preso em flagrante e não reagiu à prisão.
Ele foi levado algemado para a delegacia e não quis falar sobre o sequestro do filho.
O menino foi devolvido à mãe.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Invasão de casas do programa "Minha Casa, Minha Vida" em Barbacena

Por Michele Pacheco

O loteamento no bairro Nova Cidade, em Barbacena é a realização do sonho de muitas pessoas que passaram a vida vivendo de aluguel.
O sorteio foi em 2009, mas até hoje 135 casas não foram entregues.
Segundo a prefeitura, elas tiveram que passar por reformas depois dos temporais do início do ano e não liberadas junto com o restante.

Com a demora, algumas famílias decidiram invadir os imóveis.
A prefeitura informou que foram 105 unidades invadidas e que o movimento começou há quase um mês.
A expectativa era de que as casas fossem entregues nesta semana, nos primeiros dias de agosto.
Mas, com o tumulto isso é impossível.

Durante a nossa reportagem, acompanhamos duas irmãs que participaram do processo e conseguiram os imóveis.
Elas estavam muito decepcionadas com a invasão quando estavam prestes a escapar do aluguel.
O olhar era de muita tristeza para as casas com sinais de ocupação.

A casa da Suely estava com um pano na janela pelo lado de dentro.
Quando ela reclamou da situação, algumas mulheres responsáveis pela invasão se exaltaram e começaram a agredir a dona de casa com palavras injustas.
Uma das mais irritadas chegou a dizer que se ela estivesse mesmo precisando de casa, teria invadido como todos eles fizeram.

O absurdo da situação foi mais longe.
No meio do bate boca, a mesma mulher saiu apressada e voltou com um miolo de fechadura e as chave e ofereceu à Suely dizendo que a chave estava ali e era para ela entrar na casa e parar de reclamar.
Foi impossível segurar a língua.
Eu estava gravando entrevista com a dona de casa, quando a folgada apareceu.

Ainda com o microfone ligado, eu perguntei se ela tinha autorização legal para estar de posse da chave da casa de outra pessoa.
A mulher desconversou e disse que tinha sido autorizada pela pessoa que invadiu a casa e desistiu dela, porque já tinha onde morar.

Aí, veio a melhor parte.
Continuei insistindo na irregularidade e, por fim, ela tentou encerrar a discussão dizendo que era só a Suely pagar os 15 reais que a tal mulher tinha gasto trocando a fechadura.
Comentei que era um absurdo e ela, na maior cara de pau, disse que não dava era para deixar a amiga dela no prejuízo, afinal ela tinha que repassar o dinheiro gasto com a fechadura.
Perguntei se ela não achava isso criminoso, e a criatura saiu pisando duro.

Gente, entendo perfeitamente o que todas as mulheres que estavam lá disseram.
Elas precisam de um lugar para morar e não têm condições de comprar uma casa.
Mas, acho que nada justifica passar por cima de quem também enfrenta dificuldades e age de acordo com as leis.
Todos que foram sorteados no programa se inscreveram, fizeram o cadastro e correram atrás, legalmente, do sonho da casa própria.

Já pensaram se isso vira moda?
Quem não tem um carro do ano invade a concessionária e toma posse de um.
Quem não tem uma casa na praia, escolhe uma e vai passar um temporada nela.
E por aí vai.

Essas irmãs que foram tão humilhadas e agredidas pelas invasoras têm motivos de sobra para esperar ansiosas pelos imóveis.
As casas onde moravam de aluguel foram condenadas pela Defesa Civil no último período de chuva.
Elas estavam vivendo de auxílio da prefeitura e contavam nos dedos o dia de tomar posse do que é delas por direito.
Agora, estão até com medo de morar lá, porque não sabem se os invasores vão ser mantidos no loteamento.

A prefeitura disse que não pode fazer nada, nem a Caixa Econômica Federal porque a construtora não entregou oficialmente as casas.
Já o responsável pelo departamento de engenharia da empreiteira disse que o primeiro passo é tomar posse das casas que ainda não foram invadidas e entregar os imóveis à prefeitura.
O segundo passo é mover um processo de reintegração de posse para recuperar o que foi invadido.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prisão de suspeitos de estelionato em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A equipe da 3a delegacia de Polícia Civil anda arrasando nas últimas semanas.
Hoje, eles prenderam uma mulher suspeita de estelionato no Parque Halfeld, bem no coração de Juiz de Fora.
Ela foi flagrada sentada num banco quase em frente à Câmara Municipal e a poucos metros de um posto da PM.
Segundo os investigadores, ela estava aplicando o golpe numa mulher que cedeu cartões e outros documentos para conseguir ajuda para fazer um empréstimo bancário.

Nesse caso, não deu certo.
As duas foram ao banco, mas não conseguiram o dinheiro.
Quando voltavam para o Parque Halfeld, a suspeita deu de cara com os policiais e foi presa.
Na casa dela, os investigadores encontraram muitos documentos e material de falsificação.

Entre a papelada, estavam contra-cheques suspeitos e um carimbo de uma construtora nacional com negócios no mundo inteiro.
Ele era usado para dar mais credibilidade aos documentos apresentados na hora de fazer o empréstimo.
Havia também muitos cheques.
Todo o material vai ser examinado com cuidado durante a investigação.

Uma das mulheres levadas para a delegacia como vítima contou que sabia dos golpes e conhecia a suspeita há muito tempo.

A auxiliar de cozinha negou ter tirado vantagem disso e contou que apenas emprestou o próprio nome para que a amiga adquirisse uma linha telefônica.

Desta vez, foi apenas uma semana de investigação antes de prender a suspeita que admitiu aplicar os golpes há um ano.
Ontem, a equipe da mesma delegacia estourou um disque drogas na zona norte de Juiz de Fora.
Foram seis meses acompanhando as ações da suspeita.

Os investigadores descobriram que ela montou o tele entrega criminoso para vender drogas para um traficante da cidade.
A própria suspeita conta numa gravação da polícia civil que o homem está comandando o tráfico de dentro de uma cadeia no Rio de Janeiro.
Segundo ela, o material é entregue por um gerente do traficante que atua na parte operacional, enquanto o chefe está preso.

Na semana passada, a 3a delegacia prendeu 12 ciganos suspeitos de aplicar golpes usando edredons e panelas.
Eles passavam pelas ruas de Juiz de Fora com carros importados e caros abarrotados de material para vender.
Com uma conversa rápida e gestos irrequietos, deixavam as vítimas tontas e sem tempo para raciocinar./

Em vários casos, eles vendiam o edredon por um valor abaixo do mercado e incentivavam a vítima a pagar no cartão de crédito ou de débito.
Parecia uma transação comum, mas os investigadores descobriram que eles alteravam os valores na maioria dos boletos.
Você achava que estava pagando cem reais e via mil reais descontados da sua conta./

Como muita gente é distraída e não confere os canhotos e nem mesmo a tela da máquina de cartões, eles conseguiram fazer muitas vítimas.
Os ciganos foram presos e com eles os policiais apreenderam vídeos e fotos mostrando carros caros e diversão suspeita de ser paga com o lucro dos golpes.
Só de carros apreendidos, foram 12, dez importados e dois nacionais, avaliados em torno de um milhão e 300 mil reais.

Parque Ibitipoca Comemora 39 anos com Turma do Foguinho

Por Assessoria de Comunicação Social - 4ºBBM

O teatro de Bonecos Turma do Foguinho realizou uma apresentação para 200 crianças que participaram das festividades em comemoração ao aniversário do Parque Estadual do Ibitipoca, na Zona da Mata mineira, que celebrou 39 anos de criação no dia 04 de julho de 2012, sendo um dos destinos turísticos favoritos dos amantes da natureza.

Trabalhando a preservação do meio ambiente, com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Turma do Foguinho encantou as crianças de escolas do entorno do Parque com a peça “Não brinque com o fogo”, transmitindo prevenção contra incêndios e acidentes diversos através da arte com muitas brincadeiras.

O Parque localiza-se em Conceição de Ibitipoca que é distrito do município de Lima Duarte. 
O local é habitat natural de diversas espécies de animais, como o lobo-guará, o barbado, a onça-pintada, a cuica-verdadeira e o andorinhão-de-coleira. 
A flora local também é variada: podem ser observadas orquídeas, bromélias, candeias, cactus e líquens em meio à vegetação do ambiente.

Principalmente nesta época de estiagem, onde o risco de incêndios em vegetação é latente, o teatro reveste-se de uma importância fundamental na minimização do número de ocorrências, despertando, principalmente nas crianças, de forma alegre e descontraída, o espírito de preservação ambiental.

O Gerente do Parque de Ibitipoca Sr. João Carlos enfatiza a necessidade da prevenção naquela Unidade de Conservação Ambiental: 
"Há nove anos não ocorre incêndios no interior do parque de Ibitipoca, um marco também a ser celebrado junto a um objetivo e responsabilidade de se estender estes anos, por isso a contribuição do Corpo de Bombeiros através do Teatro de Bonecos Turma do Foguinho é muito oportuna e importantíssima", declarou.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Dia Nacional dos Bombeiros - Heróis de verdade

Por Michele Pacheco

Hoje é o Dia Nacional dos Bombeiros.
Só podemos agradecer e muito a competência e a compreensão de todos eles.
Quando estão em ação, conseguem manter a seriedade e o foco nas vítimas, sem destratar a imprensa que cobre os casos.

Além disso, estão sempre disponíveis para dar entrevista no local dos fatos e passar dados e estatísticas que podem ajudar na elaboração das reportagens.
Não me lembro de ouvir na redação qualquer queixa sobre falta de colaboração dos bombeiros.
E olhe que eles têm trabalho de sobra.

Por tudo o que fizeram e fazem, eu e o Robson pedimos para fazer um material especial para a data.
Levantamos nos arquivos da TV Alterosa alguns casos de destaque e fomos em busca dos bombeiros que aparecem nas imagens.
Não daria para gravar com todos e escolhemos o sargento Denilton por estar presente em todos os principais casos, o sargento Praxedes pelas atuações em alguns incêndios complicados e o Capitão Marco Santiago por representar toda a corporação.
A todos, nosso abraço e nosso carinho.