Hoje está sendo um daqueles dias em que a gente se pergunta se ainda há salvação para algumas

No bairro Fábrica, zona norte de Juiz de Fora, uma mulher de 75 anos foi assassinada brutalmente. Por volta de oito e meia da manhã, um agente da polícia civil recebeu uma ligação de um jovem que dizia que na rua Bernardo mascarenhas, número 602, havia uma pessoa ferida. O policial civil acionou a Polícia Militar. Quando os PMs chegaram no apartamento, encontraram um homem no local que não permitiu a entrada. Temendo pela vida da vítima, os policiais forçaram a entrada.
No chão de um corredor, estava o que sobrou do corpo de Dora Lúcia de Abreu Rangel.
A aposentada foi morta com golpes

O jovem, de 21 anos, contou aos policiais que matou a tia depois de uma discussão. Dentro do carro da PM, ele mostrava a expressão mais serena do mundo, como se não tivesse acabado de matar alguém tão próximo.
O Tenente Michelângelo de Jesus, do 27o

Conversando com vizinhos, alguns diziam estar chocados com tanta violência. Outros diziam que

A sinopse passada pelo 47o Batalhão de Polícia Militar, de Muriaé, trouxe outra ocorrência absurda. Os policiais militares de Leopoldina passavam pelo centro da cidade e foram abordados por uma mulher dizendo que o marido dela, Alexandre Sodré, estava no apartamento mantendo o filho do casal sob ameaça de uma faca. Da janela, o jovem, de 25 anos, muito transtornado, dizia que se alguém subisse, ele mataria ou jogaria pela janela o bebê de quatro meses.
Os policiais relataram que Alexandre xingava a todos e se dizia fã dos Nardoni, casal preso por suspeita de matar a menina Isabella Nardoni, em São Paulo. A rua foi interditada e a PM improvisou cobertores como redes na calçada, para o caso do pai cumprir a ameaça de jogar a criança. O Capitão Cerqueira subiu, encontrou a porta do apartamento bloqueada com móveis e convenceu o homem a conversar. Quando ele entreabriu a porta, os pms empurraram e entraram rapidamente. Alexandre se escondeu com o filho no quarto e encostou a faca nas costas do menino. Depois de muita negociação, o Capitão Cerqueira convenceu o jovem a entregar o filho. A condição foi que Alexandre não seria algemado e iria para a delegacia num carro particular. O bebê foi levado para o hospital. Na delegacia, o susto maior. A mãe da criança,
Priscila Gatti Ferreira Tomé Sodré disse que mentiria no depoimento, para que o marido não fosse preso. É inacreditável que uma mãe veja o filho ser quase esfaqueado e defenda o homem que fez isso. A polícia não deu ouvidos ao apelo desnaturado e autuou em flagrante o Alexandre, que foi levado para a cadeia.
O menino passa bem.