Do Unidade de Notícias
O Chefe da Defesa Civil de Ponte Nova Cícero Gomides divulgou na tarde de 24/12 o balanço geral dos prejuízos que a cidade teve com a enchente.
Os números divulgados serão entregues para Defesa Civil de Belo Horizonte, que acompanhou o levantamento.
Decretado pelo prefeito Taquinho Linhares, Estado de Emergência, grau 3, fato que causou discussão, já que para alguns o prefeito deveria decretar Estado de Calamidade Pública.
Foi explicado que Estado de Calamidade é quando uma cidade fica isolada e os serviços essenciais ficam paralisados, o que não foi o caso de Ponte Nova.
O questionamento se faz pela necessidade de conseguir verbas junto aos Governos do Estado e Federação. Segundo informações a decretação de estado de Emergência não impedirá que Estado e Federação mande recursos para reconstrução da cidade.
Esteve em 24/12 o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Gomes, para uma reunião preliminar com o Prefeito Taquinho Linhares e o futuro Prefeito Joãozinho de Carvalho.
Marcada para 26/12 outra reunião entre eles para acertarem a diretriz de como a Caixa Econômica estará agindo para amenizar a situação dos atingidos e liberação de verbas para a prefeitura.
Em janeiro de 2009, Carlos Gomes assumirá a uma cadeira na Assembléia Legislativa de Minas, já que é o primeiro suplente do PT, e um deputado assumirá uma pasta de Secretário na prefeitura de Belo Horizonte.
Outro deputado que se prontificou em ajudar a cidade foi o deputado Federal Rodrigo de Castro, PSDB, que teve ligação direta na eleição do prefeito Joãozinho Carvalho. Rodrigo garantiu que já está trabalhando para a liberação de verbas em Brasília e Belo Horizonte.
Veja os números do prejuízo:
544 - pessoas desalojadas (que voltaram a suas casas após as água baixarem)
44,697 – pessoas afetadas (a cidade inteira)
651 – residências populares danificadas
163 – residências não populares danificadas
15 – residências populares destruídas
03 – residências não populares destruídas
03 – postos de saúde
01 – escola municipal
02 – pontes destruídas, Massangano e Copacabana
240 mil m² - de pavimentação danificadas
05 – indústrias atingidas
231 – comércios atingidos com prejuízos
R$ 44.383.000,00 (quarenta e quatro milhões, trezentos e oitenta e três mil reais) – prejuízo total da cidade
R$ 16.000.000,00 (dezesseis milhões de reais) – prejuízo do comércio.