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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Bronzeamento artificial na mira da ANVISA

Por Michele Pacheco

A vaidade feminina faz com que muitas mulheres se submetam a sessões de bronzeamento artificial.
Elas ficam em camas especiais, sob raios ultravioleta.
O objetivo é manter o tom bronzeado da pele o ano inteiro.
O resultado é surpreendente.
Mas, a técnica está com os dias contatos.
Pelo menos é o que espera a ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

As camas bronzeadoras estão proibidas.
O equipamento foi considerado pela Organização Mundial da Saúde como cancerígeno.
Pesquisas internacionais revelaram que a exposição aos raios ultravioleta nas câmaras bronzeadoras causam vários problemas à pele.

Conversamos com a dermatologista Débora Gaburri e ela explicou que o risco mais grave é o câncer de pele.
Além disso, foram notados o envelhecimento precoce e o aparecimento de manchas.
Ela disse que o ideal é seguir as recomendações médicas e tomar sol antes das dez da manhã e após as três da tarde.
O filtro solar também é indispensável.

Para quem não tem tempo de se bronzear ao natural, uma técnica que não é considerada nociva é o bronzeamento à jato.
As esteticistas usam uma pistola, estilo aquelas de pintar carros, e aplicam o produto na pele das clientes.
É uma espécie de tinta que estimula a melanina e dá um tom bronzeado à pele.
É claro que o efeito é passageiro e as reaplicações freqüentes são necessárias para manter o estilo.

Em geral, são necessários vinte minutos para a aplicação do produto.
Depois, é preciso ficar sem se mexer por outros dez minutos para a “tinta” secar e surgir o efeito bronzeado.
Também não dá para tomar banho nas cinco horas seguintes.
Por isso, as esteticistas recomendam que quem optar pelo bronzeamento à jato deve tomar banho antes da aplicação e não usar nenhum tipo de creme ou óleo na pele.

Gripe A tumultua volta às aulas

Por Michele Pacheco

Os pais estão assustados.
Muitas cidades brasileiras adiaram a volta às aulas em função da gripe A.
Em Juiz de Fora, a Secretaria Municipal de Educação optou por manter o calendário e os alunos voltam às escolas nesta sexta-feira.

O Subsecretário de Vigilância em Saúde esteve ao vivo no Jornal da Alterosa Edição Regional de hoje e confirmou que essa decisão foi tomada por não haver nenhum registro da nova gripe em Juiz de Fora.
Ele recomendou que os pais mandem os filhos às aulas.
Ivander Mattos Vieira falou ainda da informação passada à TV Alterosa de que um paciente estaria internado no hospital João Penido com suspeita da nova gripe.
Ele explicou que uma mulher foi internada sim com sintomas semelhantes, mas que o resultado dos exames ainda não foi anunciado.

No início da manhã, a névoa bem que nos enganou.
Pensamos que seria um dia de frio, mas o clima esquentou.
Aproveitamos para fazer entrevistas com a população sobre as dúvidas que cada um tem sobre a gripe A.
O Daniel, estagiário da técnica, está se desdobrando para dar conta do trabalho dele e ainda aprender câmera.
Hoje ele saiu conosco e me ajudou nas entrevistas.
Fez um bom trabalho.

Empolgado, enquanto eu e o Robson fazíamos uma pauta, ele registrou um flagrante na avenida Rio Branco.
As imagens ficaram muito boas e vão nos ajudar numa reportagem que estamos planejando.
É muito bom ver os novos talentos começando a desabrochar.

Entre as perguntas feitas pela população para o Ivander responder estavam dúvidas como:
“se a gripe A é uma gripe comum, como dizem, porque ela mata tanto?
Crianças com Síndrome de Dawn e outras doenças desse tipo têm mais facilidade para contrair a nova gripe?
Não há perigo em enviar as crianças para as escolas, onde vão ficar em ambientes fechados?”.
Todas as perguntas foram respondidas ao vivo pelo subsecretário.

Ontem, os repórteres Evandro Medeiros e Marco Fagundes gravaram entrevista com o vereador e médico José Tarcísio.
Ele afirmou que está preocupado, pois Juiz de Fora não está preparada para lidar com a nova gripe.
O médico afirmou que os profissionais de saúde estão pouco informados e que apenas um hospital tem alguns leitos destinados a internar pacientes com suspeita ou confirmação do vírus H1N1.

Caso Amac – Prefeito não assina TAC proposto pelo Ministério Público Estadual

Por Secretaria de Comunicação Social da Prefeitura de Juiz de Fora

O prefeito Custódio Mattos não assinou o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), proposto pelo Ministério Público Estadual (MPE), com o objetivo de regularizar a situação jurídica da Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac).
O encontro entre o prefeito e os promotores do MPE aconteceu nesta quinta-feira, 30, em Belo Horizonte, na sede do MPE.
“Era uma reivindicação dos servidores, que preferem esperar o julgamento da ação trabalhista em curso”, avaliou o prefeito.

Segundo o Procurador Geral do Município, Gustavo Vieira, que acompanhou Custódio Mattos durante a reunião, o prefeito não assinou o TAC em respeito ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinserpu), à Associação dos Funcionários da Amac (AFA) e à comissão de vereadores que são contra a assinatura do documento.
Para estes representantes dos funcionários da associação, a assinatura do documento invalidaria a ação que tramita sobre a questão jurídica da Amac na 5ª Vara do Trabalho, além de considerarem que o prazo estipulado de um ano para a resolução do impasse ser pequeno.

O Ministério Público solicitou à Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) que envie, dentro de 15 dias, documentos da Amac referentes aos convênios firmados entre a associação e a PJF, com a sustentação jurídica utilizada pela Procuradoria Geral do Município (PGM), além do quadro de servidores do órgão, situação encontrada em janeiro e o quadro atual.
Segundo Gustavo Vieira, após analisar estes documentos e outros que serão enviados, explicando o que a atual administração está fazendo para regularizar a situação, o MPE vai decidir se ajuíza ação pública contra a PJF ou se aguarda o resultado da ação que está tramitando na 5ª Vara do Trabalho.

Na última terça-feira, 28, aconteceu uma assembleia na Câmara Municipal, com a participação de dezenas de funcionários da Amac, quando o procurador do Município e o secretário de Administração e Recursos Humanos, Vitor Valverde, foram enfáticos ao dizer que o prefeito Custódio Mattos estabeleceu três premissas básicas em relação ao impasse jurídico da associação: a continuidade dos serviços prestados pela associação, a garantia dos empregos dos atuais servidores e que a Amac fique dentro da legalidade jurídica.