Por Robson Rocha
O chefe do Departamento de Fiscalização de Transporte e Trânsito, Jorge Lima, foi o entrevistado. Ele contou que o número cada vez maior de ruas com estacionamento rotativo pago, a chamada Área Azul, é em função da demanda crescente.
Hoje estava sendo um dia tranqüilo de trabalho. Pela manhã, gravamos parte de uma matéria, um plano para o Jornal e fomos para a TV ficar por conta do vivo.
O tema de hoje era a falta de vagas nos estacionamentos rotativos da cidade.
Foi exibida uma reportagem do Evandro Medeiros e do marco Fagundes com uma personagem que custava para conseguir vaga no centro.
O Tiago, nosso técnico, montou os equipamentos, fez os testes e depois ficou acompanhando a entrevista.
O chefe do Departamento de Fiscalização de Transporte e Trânsito, Jorge Lima, foi o entrevistado. Ele contou que o número cada vez maior de ruas com estacionamento rotativo pago, a chamada Área Azul, é em função da demanda crescente.
A cidade está crescendo e o número de veículos é bem superior ao de espaço urbano para estacionamento.
O Jorge explicou ainda que para transformar uma rua em Área Azul é preciso um estudo completo e a aprovação do poder público, da comunidade e de autoridades legais.
Do vivo, seguimos para a manifestação dos estudantes, da CUT e de outros trabalhadores contra o aumento do preço das passagens dos ônibus urbanos.
Poucos manifestantes se reuniram em frente a Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Usando uma caixa de som, eles protestaram contra o prefeito Custódio Mattos (PSDB). "Se os servidores públicos tiveram zero por cento de aumento, o transporte publico também teria que ter zero de aumento" reclamavam ao microfone.
Lembraram que na outra administração o aumento era para pagar propina e perguntaram "se a atual administração não recebe propina por que permitiu esse aumento?"
Ainda alegaram que alguns itens não deveriam estar na planilha de custos e que essa seria a primeira de várias manifestações.
Depois seguiram em passeata.
O Jorge explicou ainda que para transformar uma rua em Área Azul é preciso um estudo completo e a aprovação do poder público, da comunidade e de autoridades legais.
Do vivo, seguimos para a manifestação dos estudantes, da CUT e de outros trabalhadores contra o aumento do preço das passagens dos ônibus urbanos.
Poucos manifestantes se reuniram em frente a Câmara Municipal de Juiz de Fora.
Usando uma caixa de som, eles protestaram contra o prefeito Custódio Mattos (PSDB). "Se os servidores públicos tiveram zero por cento de aumento, o transporte publico também teria que ter zero de aumento" reclamavam ao microfone.
Lembraram que na outra administração o aumento era para pagar propina e perguntaram "se a atual administração não recebe propina por que permitiu esse aumento?"
Ainda alegaram que alguns itens não deveriam estar na planilha de custos e que essa seria a primeira de várias manifestações.
Depois seguiram em passeata.
Mas, a parada foi apenas simbólica e durou poucos segundos.
Apenas o tempo necessário para que os fotógrafos e cinegrafistas registrassem.
Os manifestantes caminharam pela rua Halfeld por poucos metros e pararam para novamente discursarem mostrando o motivo da manifestação e distribuíram panfletos para a população.
Que, na grande maioria, não concorda com o aumento.
Quando estávamos voltando para o carro, encontramos com o Tiago e a Damarice, que estavam em horário de almoço.
Os manifestantes caminharam pela rua Halfeld por poucos metros e pararam para novamente discursarem mostrando o motivo da manifestação e distribuíram panfletos para a população.
Que, na grande maioria, não concorda com o aumento.
Quando estávamos voltando para o carro, encontramos com o Tiago e a Damarice, que estavam em horário de almoço.
Eles disseram que havia uma confusão na esquina da rua Halfeld com Batista de Oliveira.
Aí, um homem passou e disse que havia um tumulto entre policiais civis e militares.
Sai correndo pelo calçadão e, quando cheguei ao local, comecei a gravar tudo, mesmo sem saber o que estava acontecendo.
Coloquei a câmera na cabeça para evitar quebrar o equipamento em caso de briga e entrei no meio do bolo.
Nisso, vi um detetive explicando para o delegado Rodolfo Rolli, que tinha visto um homem pisando na cabeça de um rapaz, chegou e prendeu o homem e que policiais militares haviam entrado no meio e tirado o homem e mais um envolvido do local.
Coloquei a câmera na cabeça para evitar quebrar o equipamento em caso de briga e entrei no meio do bolo.
Nisso, vi um detetive explicando para o delegado Rodolfo Rolli, que tinha visto um homem pisando na cabeça de um rapaz, chegou e prendeu o homem e que policiais militares haviam entrado no meio e tirado o homem e mais um envolvido do local.
Que ele não tinha saído do local e que os policiais teriam retirado o filho dele dali.
Mas, o detetive chamou testemunhas que desmentiram o homem.
O delegado Rodolfo, experiente, chamou o homem para irem para a delegacia para conversar.
Lógico, que naquele tumulto estava difícil de entender o que havia acontecido.
Eu ainda não estava entendendo a história.
Eu ainda não estava entendendo a história.
Ele estava com o rosto esfolado e sangue saindo do ouvido.
Aí, juntei as peças e entendi que o homem havia agredido esse rapaz.
Mas, eu ainda não sabia por que.
Lembrei da Michele. Na correria, eu a larguei para traz no meio da manifestação. Sem saber onde eu tinha ido, ela demorou uns cinco minutos para me achar.
Lembrei da Michele. Na correria, eu a larguei para traz no meio da manifestação. Sem saber onde eu tinha ido, ela demorou uns cinco minutos para me achar.
Sem repórter, o jeito foi gravar tudo e usar o microfone da câmera para pegar os sobe sons que poderiam servir para a reportagem.
Ele só disse que o rapaz tinha roubado alguma coisa e sido agredido pelo cara .
Quando colocaram o rapaz na viatura, coloquei a câmera na janela e perguntei se ele havia assaltado alguém, ou o que ele tinha feito.
Quando colocaram o rapaz na viatura, coloquei a câmera na janela e perguntei se ele havia assaltado alguém, ou o que ele tinha feito.
Ele disse que não tinha feito nada.
Aí eu perguntei se ele tinha apanhado de graça e ele meio atordoado disse que não estava entendendo o que estava acontecendo.
Fui até o homem, que não quis gravar nada.
Fui até o homem, que não quis gravar nada.
Mas, disse que o filho dele foi roubado há alguns dias e que os ladrões estariam ameaçando o garoto.
Ele veio atrás dos ladrões e quando os pegou o detetive o prendeu e um dos caras que tinha roubado o filho dele fugiu.
Nisso o delegado já mandou que todo mundo entrasse nas viaturas saíssem do local.
Quando as viaturas estavam saindo, a Michele e o Schubert, do JF Hoje, estavam chegando.
Ele veio atrás dos ladrões e quando os pegou o detetive o prendeu e um dos caras que tinha roubado o filho dele fugiu.
Nisso o delegado já mandou que todo mundo entrasse nas viaturas saíssem do local.
Quando as viaturas estavam saindo, a Michele e o Schubert, do JF Hoje, estavam chegando.
Não foram eles que demoraram.
É que oRodolfo, como já disse, é experiente e não deixou a coisa se estender e esquentar no local.
De quando eu cheguei até eles saírem, passaram no máximo uns quatro minutos.
Passei o que eu tinha escutado e visto pra Michele.
Passei o que eu tinha escutado e visto pra Michele.
E, fomos voltando, o Schubert, a Michele e eu para nossos carros que estavam lá no Parque Halfeld.
Não bastasse a fome, pois já eram quase duas da tarde e estávamos sem almoço.
Uma mulher veio gritando atrás de nós. Eu não entendi o que era e olhei para trás.
Quando me virei de volta, a Michele e o Schubert deram corda, ou seja, se mandaram na frente e a mulher ficou gritando comigo.
Não bastasse a fome, pois já eram quase duas da tarde e estávamos sem almoço.
Uma mulher veio gritando atrás de nós. Eu não entendi o que era e olhei para trás.
Quando me virei de volta, a Michele e o Schubert deram corda, ou seja, se mandaram na frente e a mulher ficou gritando comigo.
A lista de besteiras que a doninha xingou foi grande. Eu fui ignorando, mas juntando a fome, o cansaço e meu sacro saco (cheio) eu pensei em aloprar. Mas vi que não ia adiantar.
Lógico que meu amigo Schubert perde o amigo mas não perde a piada, digo, a foto e depois me enviou várias.
Lógico que meu amigo Schubert perde o amigo mas não perde a piada, digo, a foto e depois me enviou várias.
Na hora, só via os dois bem na minha frente olhando para trás e rindo da minha situação desconcertante.
Mas, como sou filho de Deus, quando passamos pela manifestação ela largou do meu pé e foi gritar com a galera que estava protestando contra o aumento das passagens.
Bem, além disso ainda tive que agüentar o deboche da galera.
Mas, como sou filho de Deus, quando passamos pela manifestação ela largou do meu pé e foi gritar com a galera que estava protestando contra o aumento das passagens.
Bem, além disso ainda tive que agüentar o deboche da galera.
Voltamos pra TV e pra dizer a verdade, fiquei tão injuriado que perdi até a fome e nem almocei.
No último dia 10, um estudante de 11 anos saía da escola quando foi rendido por dois adolescentes armados com facas.
Eles roubaram o celular do menino e voltar alguns dias depois para ameaçar a vítima de agressão caso contasse o que tinha acontecido.
Hoje, ele tinha acabado de almoçar com o pai e estava andando no centro, quando reconheceu os dois assaltantes numa loja de celulares.
Segundo o Rodrigo Rolli, delegado que ficou responsável pela investigação, o representante comercial, de 45 anos, ligou para a polícia militar e informou o que o filho tinha acabado de contar e pediu que os policiais fossem lá prender os dois sujeitos.
Um dos adolescentes percebeu algo estranho e correu.
Para evitar que o outro também fugisse, o representante agarrou o loirinho e deu socos nele.
Quando o detetive viu a cena, prendeu o agressor.
Populares tomaram as dores do pai que estava fazendo justiça com as próprias mãos e o clima esquentou.
Por fim, o adolescente vai ser encaminhado à Justiça.
Ele fugiu do Centro Sócioeducativo Santa Lúcia no último dia 6 e teria se envolvido em uma série de roubos desde então.
Já o pai justiceiro, vai responder por lesão corporal.
E, caso os ferimentos se agravem e o adolescente tenha o tímpano rompido, ele vai responder por lesão corporal grave, com penas bem mais rigorosas.