Por Michele Pacheco
Eles encontram tempo na correria do dia a dia para dedicar amor e atenção a pessoas que nunca viram antes.
Com maquiagem e roupas coloridas, os profissionais de várias áreas se transformam em palhaços e levam alegria a pacientes de todas as idades.
Eu e o Robson adoramos fazer matérias com os Médicos do Barulho.
E tivemos muitas chances de mostrar o trabalho deles nesses 15 anos do grupo de voluntários.
Eles estão sempre animados.
Não importa que tenham dobrado o horário de trabalho, tenham problemas pessoais para resolver ou não estejam se sentindo bem.
Quando vestem a roupa de palhaço, eles parecem receber uma carga de energia vibrante, suficiente para espantar qualquer incômodo.
Nessa reportagem mais recente,
acompanhamos três integrantes do grupo numa visita a crianças internadas na Santa Casa de misericórdia de Juiz de Fora.
Logo na entrada, conhecemos o Pedro.
Ele estava com o braço quebrado e entediado.
Bastou o pessoal chegar, para o menino se transformar e rir muito.
E esse é o objetivo dos Médicos do Barulho.
E a gente vê isso de perto em todas as matérias.
O ambiente de um hospital muitas vezes é triste, marcado por sofrimento.
Mas, quando os palhaços entram em ação, tudo muda.
O que poucos lembram é que por trás da maquiagem e das roupas coloridas, existem seres humanos especiais.
Pessoas capazes de ver crianças doentes, pacientes terminais e todo tipo de ferimento sem perder o dom de esconder a tristeza e transformar a emoção em alegria.
Somos fãs desses palhaços e não entendemos como eles podem ter tanta dificuldade para conseguir patrocínio.