Por Michele Pacheco
Foram anunciadas nessa tarde as novidades para o Vestibular 2010 da Universidade Federal de Juiz de Fora. Participaram da coletiva o reitor Henrique Duque, e o pró-reitor de Graduação, Eduardo Magrone.
O reitor começou explicando que há alguns anos têm sido feitas solicitações de mudança no concurso.
As modificações, segundo ele, vão facilitar a vida dos vestibulandos, em especial os que vêm de fora.
As provas vão ser todas no mês de dezembro e com período reduzido.
No vestibular tradicional, o que muda é que a primeira etapa vai ser constituída de uma prova única para todos os candidatos, com 50 questões objetivas (10 de Língua Portuguesa; 10 de Matemática; 5 de Literatura; 5 de Geografia; 5 de História; 5 de Física, 5 de Química e 5 de Biologia). A segunda fase terá dois dias de provas, com 10 questões discursivas em cada um.
As disciplinas aplicadas na segunda fase variam de acordo com a área do curso escolhido. Todos vão responder a 5 questões de Língua Portuguesa no primeiro dia. Para exatas, as provas vão ser também de Matemática no primeiro dia e de Física e Química no segundo. Na área de saúde, Biologia é a segunda prova do primeiro dia. No segundo, Física e Química. Para o setor de Humanas e Sociais Aplicadas, Literatura completa o primeiro dia e Geografia e História fecham o concurso. Quem optar por Economia ou Administração, vai responder a questões de Matemática, junto com as de Língua Portuguesa e fechar o segundo dia com Geografia e História.
A nota da primeira etapa, que antes era descartada, agora passa a valer 30% do resultado final.
Assim, mesmo nos cursos com menos de 4 candidatos por vaga, os vestibulandos vão ser obrigados a fazer as provas da primeira fase. Antes, eles eram dispensados e só participavam da segunda fase.
No PISM, há poucas mudanças. Em vez de quatro dias de provas, vão ser três. Para os módulos I e II, no primeiro dia haverá prova objetiva de 40 questões de 8 disciplinas (5 de Língua Portuguesa, 5 de Matemática, 5 de Química, 5 de Física, 5 de Geografia, 5 de História, 5 de Literatura e 5 de Biologia). No segundo dia, os estudantes vão fazer prova com 8 questões discursivas, sendo 2 de Língua Portuguesa, 2 de Matemática, 2 de Química e 2 de Geografia. No terceiro dia, mais 8 questões discursivas: 2 de Literatura, 2 de Física, 2 de Biologia e 2 de História.
Já o PISM III, muda um pouco mais. No primeiro dia, prova com 40 questões objetivas das 8 disciplinas. No segundo e terceiro dias, os candidatos enfrentam prova discursiva com 10 questões de acordo com a área escolhida. A divisão é a mesma do vestibular tradicional. O cálculo final da nota também mudou. Passam a valer 20% da nota as provas do PISM I, 30% as do PISM II e 50% as do PISM III. O pró-reitor explicou que assim fica mais justo, pois os estudantes muitas vezes são imaturos quando começam as provas do PISM. A novidade garante que a fase mais madura do candidato seja avaliada melhor.
As Provas de Habilidades Específicas estão mantidas para Arquitetura e Música. As questões específicas por área de atuação têm o objetivo de avaliar melhor os candidatos pelas habilidades que precisam ter em cada curso. Isso, segundo os organizadores do concurso, deve reduzir o índice de evasão. Hoje, 6% dos alunos da UFJF desistem do curso antes da conclusão. Outro problema é a retenção de universitários. O curso poderia ser concluído em 4 ou cinco anos, mas o aluno fica muito tempo a mais na faculdade. Em alguns casos, chegam a dobrar o período de permanência.
Encontramos na coletiva colegas da TV Panorama, do Jornal Hoje em dia, da Tribuna de Minas e de diversos outros órgãos de imprensa.
Aproveitamos para flagrar o Roberto Fulgêncio em ação.
Ele é um dos repórteres fotográficos mais competentes e premiados de Juiz de Fora.
Com tanta chuva por aqui, é um alívio encontrar o restante da imprensa bem longe dos atoleiros e dos acidentes.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Chuva em Minas - Estado de emergência em Carangola
Do Portal Mega Minas
Sete mil pessoas desalojadas e mais de 100 desabrigadas.
Este é o resultado da inundação em Carangola.
A cidade completa127 anos nesta quarta-feira (7).
No lugar da festa, muito trabalho para ajudar as vítimas da enchente e contabilizar os prejuízos.
Depois de dois dias, a chuva deu trégua em Carangola.
A água baixou quase um metro, mas pela manhã a altura ainda impedia a passagem de carros.
Só mesmo de carona em tratores era possível atravessar os cerca de 200 metros de área alagada no bairro Santa Maria, na entrada da cidade.
Desde ontem, o veículo se transformou em transporte coletivo para centenas de pessoas, que precisaram se arriscar penduradas na máquina.
À frente, a 600 metros, uma região ainda mais prejudicada, na divisa dos bairros Santo Onofre e Ouro Verde.
Durante toda a terça-feira, botes e barcos eram os únicos meios de chegar ao outro lado.
Na região isolada não tem hotel, restaurante, farmácia, posto de saúde ou abrigo.
O comércio de Carangola parou. A cheia do rio invadiu casas e lojas.
Em muitos lugares, apenas o telhado ficou de fora.
A situação de emergência dificultou a ação dos bombeiros de Muriaé e Juiz de Fora que foram à cidade.
Uma família viveu momentos de pânico enquanto era resgatada.
Uma cobra surgiu no meio da água e foi atirada longe pelo bombeiro.
Durante a noite, o drama continuou. Famílias corriam para salvar o que podiam.
A chuva ficava ainda mais forte.
O rio chegou a mais de cinco metros acima do nível normal.
Segundo a Defesa Civil, mais de seis mil pessoas ficaram desalojadas e outras 100 desabrigadas. Por toda parte era possível encontrar moradores ilhados.
Nesta quarta-feira (7), no dia em que Carangola completa 127 anos, as festas que estavam programadas foram adiadas.
A única coisa a se comemorar é que, até agora, não houve nenhuma vítima.
Sete mil pessoas desalojadas e mais de 100 desabrigadas.
Este é o resultado da inundação em Carangola.
A cidade completa127 anos nesta quarta-feira (7).
No lugar da festa, muito trabalho para ajudar as vítimas da enchente e contabilizar os prejuízos.
Depois de dois dias, a chuva deu trégua em Carangola.
A água baixou quase um metro, mas pela manhã a altura ainda impedia a passagem de carros.
Só mesmo de carona em tratores era possível atravessar os cerca de 200 metros de área alagada no bairro Santa Maria, na entrada da cidade.
Desde ontem, o veículo se transformou em transporte coletivo para centenas de pessoas, que precisaram se arriscar penduradas na máquina.
À frente, a 600 metros, uma região ainda mais prejudicada, na divisa dos bairros Santo Onofre e Ouro Verde.
Durante toda a terça-feira, botes e barcos eram os únicos meios de chegar ao outro lado.
Na região isolada não tem hotel, restaurante, farmácia, posto de saúde ou abrigo.
O comércio de Carangola parou. A cheia do rio invadiu casas e lojas.
Em muitos lugares, apenas o telhado ficou de fora.
A situação de emergência dificultou a ação dos bombeiros de Muriaé e Juiz de Fora que foram à cidade.
Uma família viveu momentos de pânico enquanto era resgatada.
Uma cobra surgiu no meio da água e foi atirada longe pelo bombeiro.
Durante a noite, o drama continuou. Famílias corriam para salvar o que podiam.
A chuva ficava ainda mais forte.
O rio chegou a mais de cinco metros acima do nível normal.
Segundo a Defesa Civil, mais de seis mil pessoas ficaram desalojadas e outras 100 desabrigadas. Por toda parte era possível encontrar moradores ilhados.
Nesta quarta-feira (7), no dia em que Carangola completa 127 anos, as festas que estavam programadas foram adiadas.
A única coisa a se comemorar é que, até agora, não houve nenhuma vítima.
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