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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Câncer em MInas

Do Portal Minas

Por ser o câncer uma doença que mata sete milhões de pessoas no mundo e, atualmente, a segunda causa de mortalidade no Estado, foi lançado nesta sexta-feira (25) o 6º Informativo da Vigilância do Câncer de Minas Gerais, publicado pelo Programa de Avaliação e Vigilância do Câncer e seus fatores de risco da Superintendência de Epidemiologia da subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde (SES). O objetivo do Informativo é apresentar os tipos de câncer por municípios, com prioridade de investigação, para auxiliar no planejamento de ações de prevenção e controle. O estudo avaliou a mortalidade por câncer dos 853 municípios mineiros.

Segundo a coordenadora do programa de Avaliação e Vigilância do Câncer da SES, Berenice Navarro Antoniazzi, das análises realizadas foram encontrados 122 municípios com resultados alterados para algum tipo de câncer, categorizados como de alta ou altíssima prioridade de investigação. “Através dos resultados é possível que cada município investigue o câncer para validar a doença, voltando o olhar para a análise”, destacou.

As análises foram classificadas por quatro categorias: baixa, média, alta, altíssima, onde essas duas últimas foram selecionadas para identificar os municípios de alta ou altíssima prioridade de investigação futura.

“O Informativo apresenta a avaliação do câncer nos municípios visando atender à demanda crescente que chega à SES-MG, proveniente de populares, gestores, instituições, profissionais de saúde e outros sobre a situação do câncer em suas cidades”, enfatizou o superintendente de Epidemiologia, Aníbal Arantes Júnior.
Estiveram presentes no evento o coordenador estadual do programa de Controle de Câncer de Colo Uterino e de Mama, Sérgio Bicalho, o representante da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Sebastião Cabral Filho, e o representante da gerência de Redes Assistenciais de Alta Complexidade, Luis Adelmo Lodi.

6º Informativo
Para a elaboração do 6º Informativo da Vigilância do Câncer, baseados no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) de 2001 a 2005, foram definidos os 12 tipos de câncer específico e todas as neoplasias mais freqüentes da doença.
São eles:
esôfago; estômago; próstata; mama feminina; colo uterino; boca; leucemias; tecido linfático; traquéia, brônquios e pulmão; cólon, reto e ânus; meninges e encéfalos; fígado e vias biliares intrahepáticas e todas as neoplasias.

Estudos apontam os 122 municípios onde as prioridades de investigação alta e altíssima apareceram mais vezes. Do conjunto avaliado, esses municípios apresentaram resultados alterados, ou seja, com mortalidade maior do que a esperada para algum tipo de câncer. A metodologia permitiu encontrar resultados alterados em pequenos municípios, como Acaiaca, Araguari, Conselheiro Lafaiete e São Lourenço cada uma com um registro. “O objetivo é alcançarmos os pequenos municípios, onde encontramos resultados acima do esperado. A partir daí, se tornam municípios para investigação, onde trabalhos de prevenção serão iniciados”, falou Antoniazzi.As cidades que apresentaram maior número de registros alterados foram Montes Claros, Belo Horizonte e Juiz de Fora, ou seja, vários cânceres apresentam uma mortalidade acima do esperado.

A mortalidade por câncer no Brasil é de 80,04 por 100 mil habitantes.
Em Minas, o índice é de 81,89 óbitos. O dado específico por cidade não foi divulgado porque, segundo a secretaria, varia muito de acordo com as características regionais.
O câncer de pulmão é o mais comum entre os casos registrados em Minas. Depois aparece o câncer de estômago, esôfago, próstata, colo, reto e mama. Entre a população mineira, o câncer é a segunda causa de mortalidade, sendo responsável por 14% dos casos.
Em Montes Claros, há alta incidência de câncer de esôfago, o que pode ter relação com o alto consumo de cachaça.
Fonte: Secretaria de Estado de Governo