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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 14 de maio de 2011

Imprensa sem vez no estádio Municipal de Juiz de Fora

Por Robson Rocha

Juiz de Fora quer ser sub-sede para a Copa de 2014, mas do jeito que está , sei não.
É o segundo jogo consecutivo em que a administração do estádio cria situações para atrapalhar o trabalho da imprensa da cidade.
No último jogo do Tupi em casa, eu e a repórter Flávia Crizanto fomos gravar uma matéria para o Alterosa Esporte.
Quando entramos no estádio, fomos avisados por um senhor que o carro não poderia subir até próximo às cabines.

Expliquei ao homem que precisávamos subir para levar os equipamentos de gravação para a cabine e que o carro sempre havia ficado lá.
Enfim, subimos e parei a Parati próximo a entrada das cabines, pois as vagas já estavam ocupadas, inclusive, por carros particulares.
Quando desci do carro, alguém me avisou que eu não poderia parar naquele local.
O problema é que não havia outro lugar.

Fiquei aguardando uma solução enquanto a Flávia foi avisar aos entrevistados o motivo do atraso.
Daí pra frente, nos ameaçaram de chamar agentes de trânsito para multar a Parati da TV Alterosa.
Tentei explicar e ouvi um "vamos multar".
Perdi a boa, parti para o bate-boca e enfim arrumaram uma solução.
O engraçado é que o local onde eu não podia parar, hoje estava lotado de carros.
Inclusive o dos agentes de trânsito.

Hoje, pra fechar com chave de ouro,
nós da TV Alterosa/SBT, a equipe da TVE e da Globoesporte.com estávamos prontos para começar a registrar o amistoso entre Botafogo e América, fomos retirados de nossa cabine.
Isso aí, convidados a sair, fica mais bonito, né?
A Prefeitura cedeu nossa cabine para ser camarote dos convidados do América.
Jogo começando e pra onde ir?

O pessoal da TVE, Gilberto Girard e o repórter Vitor Campanha se embolaram com a equipe da Rádio Globo.
Mas, as janelas atrapalham a gravação e as imagens ficam de lado porque a cabine é muito no canto.
Ricardo Wagner e Ivan Costa ficaram de bg no áudio das imagens gravadas e a voz do pessoal da tv vazando na transmissão da rádio

Nós, tivemos que pedir um cantinho na cabine da TV Panorama, que gentilmente foi cedido pelo Ítalo Cigani e Luciano Teixeira.
A Flávia passou os noventa minutos de pé, tentando ver o jogo. Pois, ela não tinha espaço na janela.
Quanto ao garoto do Globoesporte.com não sei o que arrumou. Sei que ele saiu arrastando notebook com os cabos pelo corredor. Depois, não vi mais.

Em vinte anos de profissão, nunca vi tanta falta de respeito pelos profissionais de imprensa em Juiz de Fora.
Quando o Ministro dos esportes ou o Wadson Ribeiro estiverem na cidade, vamos relatar esses fatos. Pois, se nada mudar e o Estádio Municipal continuar dessa forma, não pode ser sede nem de jogos do campeonato carioca.
Se com 3 TV's, 2 rádios e 2 jornais locais a administração do estádio comete esses deslizes, imagine com trinta vezes mais profissionais de imprensa?

Além disso, os clubes grandes que pretendem vir jogar aqui nas competições estaduais e nacionais precisam avaliar se é vantajoso.
Todos precisam de divulgação nas mídias para se manter e atrair torcida.
Será que os dirigentes do futebol brasileiro vão querer trazer suas equipes para uma cidade onde a imprensa não tem vez?
Onde as cabines de transmissão viram ponto de encontro de convidados, enquanto os jornalistas têm que se virar para trabalhar sem condições?

Polícia Federal prende irmãos suspeitos de tráfico em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Polícia Federal prendeu dois irmãos na zona sul de Juiz de Fora hoje pela manhã.
Um é jornalista e o outro é estudante de geografia.
Mas, segundo investigações dos policiais federais, a principal fonte de renda deles é o tráfico de drogas.
Os suspeitos foram presos em casa.

Com eles, os policiais apreenderam uma balança eletrônica, 16.900 reais,
quase quatro quilos de maconha prensada, 31 comprimidos de ecstasy e 25 pontos de LSD.
Além disso, foram encontrados no local vidros de anabolizantes, proibidos no Brasil, muitas seringas e ampolas. Dois computadores foram recolhidos e as informações vão ser analisadas pela Polícia Federal.

Em pleno sábado, o delegado Cláudio Nogueira, responsável pela delegacia da Polícia Federal em Juiz de Fora, reuniu a imprensa para divulgar o resultado do trabalho.
O combate ao tráfico de drogas é feito com rigor pela equipe, que também anda de olhos atentos à venda ilegal de medicamentos e à pedofilia.