
Uma balconista de 33 anos se despediu da filha de 12 anos, do pai, que tem problemas de saúde e dependia dela para muita coisa, e saiu de casa para trabalhar.
Ela estava no fim do expediente na padaria, quando foi vítima da covardia de dois jovens.

A mãe de família, a filha dedicada, a trabalhadora honesta e responsável viveu os últimos momentos aqui na terra como escudo humano.

Três tiros atingiram a balconista e um feriu a mão do jovem deitado no chão.
Ele levantou e saiu sem prestar socorro.
Foi para um hospital e acabou preso.

Na fuga, ele ainda fez um refém numa casa no distrito Colônia Rodrigo Silva.
Também foi preso.
Para a polícia militar, o caso foi considerado uma questão de honra e as equipes de plantão só pararam de trabalhar quando todos os envolvidos estavam presos.

Além do medo de mostrar o rosto e sofrer represálias, eles não acreditavam em tamanha injustiça.
Espero sinceramente que a justiça seja feita e esses covardes passem um bom tempo atrás das grades.
Acho muito pouco para o que fizeram, mas é o que a justiça permite, não é?