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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

domingo, 13 de abril de 2008

Operação Pasárgada - Prefeito de Juiz de Fora continua preso

Do www.uai.com.br

Em razão da prisão em flagrante por porte ilegal de arma, o prefeito de Juiz de Fora, Carlos Alberto Bejani (PTB), não foi liberado no sábado à noite da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Bejani foi o único dos 17 prefeitos presos temporariamente na Operação Pasárgada da Polícia Federal que não foi solto. O advogado Marcelo Leonardo, que representa o prefeito, disse que na segunda-feira irá entrar com um pedido de liberdade provisória em favor de seu cliente no Tribunal de Justiça do Estado.
Na última quarta-feira, quando foi deflagrada a Operação Pasárgada, agentes federais apreenderam cinco armas - incluindo uma pistola 9 mm de uso exclusivo das forças de segurança - e R$ 1,12 milhão em espécie nas buscas realizadas na residência e em um sítio do prefeito de Juiz de Fora.
Por conta disso, além de investigado pela PF, Bejani também responde por porte ilegal de armas.
Na noite de sexta-feira, a Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, determinou a liberação dos prefeitos e demais suspeitos presos por suposto envolvimento com um esquema de liberação irregular de verbas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
A decisão do TRF1 atendeu a um recurso do juiz federal Weliton Militão, que estava preso no Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, em Brasília, e foi estendida aos demais suspeitos.
Os desembargadores do TRF 1 consideraram que o corregedor-geral Jirair Aram Meguerian não tinha poder para decidir sozinho sobre os pedidos de prisão dos investigados, "uma vez que sua atuação é meramente administrativa, não alcançando medidas judiciais restritivas de direitos".
Segundo a PF, do total de 52 pedidos de prisão expedidos pelo juiz-corregedor, 50 foram cumpridos.
Um gerente da Caixa Econômica Federal foi preso preventivamente.
O prazo de cinco dias das prisões temporárias venceria neste domingo.