Os delegados de Furtos e Roubos, Rodolfo Rolli e Camarota, investigavam uma série de roubos a bancos na cidade e encontraram pistas de uma quadrilha que estaria agindo na cidade. O esquema deles era chegar nos locais escolhidos, usar um revólver para render os funcionários e clientes e anunciar o assalto, levando todo o dinheiro que estivesse nos caixas. Violentos, eles ameaçavam as vítimas de morte o tempo todo.
Segundo o delegado Rolli, em menos de um mês foram 5 roubos registrados. Três em Bancos Populares dos bairros Bandeirantes, Jardim Glória e Manoel Honório, 2 em caixas de “Pague-rápido” e um num retífica da cidade.
Numa operação que envolveu os dois delegados e 30 agentes da polícia civil, dois homens foram presos e um adolescente apreendido.
Segundo o delegado Rolli, em menos de um mês foram 5 roubos registrados. Três em Bancos Populares dos bairros Bandeirantes, Jardim Glória e Manoel Honório, 2 em caixas de “Pague-rápido” e um num retífica da cidade.
Numa operação que envolveu os dois delegados e 30 agentes da polícia civil, dois homens foram presos e um adolescente apreendido.
Os policiais ficaram surpresos com a engenhosidade dos suspeitos.
Eles mantinham a casa trancada pelo lado de fora e usavam uma espécie de alçapão num quarto dos fundos para entrar e sair. Assim, quem passasse por lá acharia que a casa estava vazia.
Vários aparelhos eletro-eletrônicos, capacetes e outros objetos foram apreendidos.
Hebert Clayton Barbosa, um pedreiro de 22 anos, negou ter participado dos assaltos e falou pouco na delegacia. O companheiro dele, Aurélio de Jesus Magalhães, de 20 anos, foi preso com nome falso. Ele se apresentou aos policiais como sendo Luiz Fernando Barbosa. Ele também negou ter roubado os locais citados.
A Polícia Civil ainda procura outros integrantes da quadrilha que teriam fugido e estariam escondendo o dinheiro roubado.
A suspeita é de que o grupo estaria praticando os roubos para juntar dinheiro para investir no tráfico de drogas.
Mas, o que deixou todo mundo assustado nessa ocorrência, foi a frieza do adolescente de 17 anos. Enquanto gravávamos entrevista com os outros dois suspeitos, ele gritou para ele ficarem quietos, disse que o revólver calibre 38 era dele e deu um depoimento de arrepiar. Algumas frases não dá para esquecer tão cedo!
“O revólver é meu. Eu comprei para dar tiro nos outros. Eu quero matar uns caras lá do (bairro) Santo Antônio que estão querendo me pegar”. “Eu dou tiro mesmo! Quero matar muita gente”. “Eu não roubei nada. Não sou ladrão. Eu só vendo droga e dou tiro por aí”.
Fiquei tão chocada com a felicidade dele em chegar diante da câmera e dizer tudo aquilo que não resisti e perguntei se ele não se achava muito jovem para tanta violência. Ele disse que não, que já era velho. Perguntei então se, dando tanto tiro por aí, ele não tinha medo de morrer.
Vários aparelhos eletro-eletrônicos, capacetes e outros objetos foram apreendidos.
Hebert Clayton Barbosa, um pedreiro de 22 anos, negou ter participado dos assaltos e falou pouco na delegacia. O companheiro dele, Aurélio de Jesus Magalhães, de 20 anos, foi preso com nome falso. Ele se apresentou aos policiais como sendo Luiz Fernando Barbosa. Ele também negou ter roubado os locais citados.
A Polícia Civil ainda procura outros integrantes da quadrilha que teriam fugido e estariam escondendo o dinheiro roubado.
A suspeita é de que o grupo estaria praticando os roubos para juntar dinheiro para investir no tráfico de drogas.
Mas, o que deixou todo mundo assustado nessa ocorrência, foi a frieza do adolescente de 17 anos. Enquanto gravávamos entrevista com os outros dois suspeitos, ele gritou para ele ficarem quietos, disse que o revólver calibre 38 era dele e deu um depoimento de arrepiar. Algumas frases não dá para esquecer tão cedo!
“O revólver é meu. Eu comprei para dar tiro nos outros. Eu quero matar uns caras lá do (bairro) Santo Antônio que estão querendo me pegar”. “Eu dou tiro mesmo! Quero matar muita gente”. “Eu não roubei nada. Não sou ladrão. Eu só vendo droga e dou tiro por aí”.
Fiquei tão chocada com a felicidade dele em chegar diante da câmera e dizer tudo aquilo que não resisti e perguntei se ele não se achava muito jovem para tanta violência. Ele disse que não, que já era velho. Perguntei então se, dando tanto tiro por aí, ele não tinha medo de morrer.
A resposta foi ainda mais surpreendente. Ele disse com a maior calma que sabe que vai morrer logo. Os policiais civis acreditam que o garoto seja um dos líderes do bando e o mais violento de todos.
Lembrei de uma conversa com alguns policiais militares há algum tempo. Eles disseram que nas gangues conta pontos cada vez que um integrante é preso, aparece na TV, atira em policial, etc. Quem tem mais pontos ganha status no grupo e fica com a “melhores” garotas.
Diante de um depoimento chocante como o do adolescente apreendido em Juiz de Fora, dá para desconfiar de que essa prática continua valendo.Imagino os pais de uma criatura dessas. Enquanto muitos se preocupam, vendo os filhos passarem de crianças a adolescentes, outros nem sabem se vão ser pais por muito tempo. A violência é retribuída com violência. Esse garoto, que se sente tão poderoso, ameaçando os policiais civis na hora da operação e alardeando que mata, vai precisar mesmo de muita coragem. A cada ameaça que faz, desperta o ódio das vítimas e o desprezo da sociedade em que vive. O que fazer com um adolescente desses? Será que há recuperação para alguém que sente tanto prazer com a violência?
Lembrei de uma conversa com alguns policiais militares há algum tempo. Eles disseram que nas gangues conta pontos cada vez que um integrante é preso, aparece na TV, atira em policial, etc. Quem tem mais pontos ganha status no grupo e fica com a “melhores” garotas.
Diante de um depoimento chocante como o do adolescente apreendido em Juiz de Fora, dá para desconfiar de que essa prática continua valendo.Imagino os pais de uma criatura dessas. Enquanto muitos se preocupam, vendo os filhos passarem de crianças a adolescentes, outros nem sabem se vão ser pais por muito tempo. A violência é retribuída com violência. Esse garoto, que se sente tão poderoso, ameaçando os policiais civis na hora da operação e alardeando que mata, vai precisar mesmo de muita coragem. A cada ameaça que faz, desperta o ódio das vítimas e o desprezo da sociedade em que vive. O que fazer com um adolescente desses? Será que há recuperação para alguém que sente tanto prazer com a violência?