A imprensa de Juiz de Fora está de luto.

Ela tinha apenas 31 anos e foi vencida pelo câncer.
Foram poucos meses de vida desde que a doença foi diagnosticada.
A Ana Luiza fez tratamento e todos nós estávamos otimistas quanto à recuperação.
Mas, houve complicações e ela morreu com infecção generalizada.

Gente, como se explica uma mulher cheia de vida, bem-humorada, bem resolvida, com a vida inteira pela frente morrer desse jeito?!
Quem trabalhou com ela, vai sentir muita saudade do jeito competente e descontraído.

Foi em 2004.
Além de ser uma excelente produtora, ela se envolvia com os assuntos, dava idéias, compartilhava as dúvidas e garantia um ótimo trabalho em equipe.
Entre tantos fatos que vivemos, um continua bem vivo na nossa lembrança.

Tínhamos que fazer entradas ao vivo para Juiz de Fora e para o estado todo.
Fomos escalados e a Ana nos acompanhou como produtora.
Numa das entradas, a última da madrugada, ela subiu no trio elétrico que ia encerrar o evento e combinou com o cantor de mandar um alô para a TV Alterosa no meio do vivo.
Mas, naquela muvuca, como ele iria saber a hora certa?

Quando a luz do spot que estava com a nossa equipe acendesse ele deveria mandar o cumprimento.
Teria sido perfeito, caso o auxiliar que veio de Belo Horizonte com o equipamento de transmissão ao vivo não tivesse tido a mesma idéia, mas com finalidade diferente.
Para chamar a atenção das mulheres que passavam, ele acendia a luz, esperava um pouco e apagava.

Achei que a Ana fosse estrangular o coitado.
Depois da tensão, virou história de jornalistas, daquelas para se contar na roda de amigos e rir um pouco.
Ana Luiza vai deixar muita saudade.

Aos parentes e amigos mais próximos, nosso abraço.
No que depender de nós, a memória dela vai ser preservada com muito carinho.
Vá Ana, leve um sopro de alegria e ótimas tiradas para onde você for.