Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Morre a jornalista Ana Luiza Damasceno

Por Michele Pacheco e Robson Rocha

A imprensa de Juiz de Fora está de luto.
Morreu hoje a jornalista Ana Luiza Damasceno, editora do MGTV 1, da TV Panorama.
Ela tinha apenas 31 anos e foi vencida pelo câncer.
Foram poucos meses de vida desde que a doença foi diagnosticada.
A Ana Luiza fez tratamento e todos nós estávamos otimistas quanto à recuperação.

Mas, houve complicações e ela morreu com infecção generalizada.
Estava internada no CTI do Hospital Monte Sinai e hoje cedo os médicos alertaram parentes e amigos sobre a morte iminente.
Gente, como se explica uma mulher cheia de vida, bem-humorada, bem resolvida, com a vida inteira pela frente morrer desse jeito?!

Quem trabalhou com ela, vai sentir muita saudade do jeito competente e descontraído.
Pelo menos, foi o que demonstrou quando trabalhou conosco na TV Alterosa.
Foi em 2004.
Além de ser uma excelente produtora, ela se envolvia com os assuntos, dava idéias, compartilhava as dúvidas e garantia um ótimo trabalho em equipe.

Entre tantos fatos que vivemos, um continua bem vivo na nossa lembrança.
Foi durante a Festa Country.
Tínhamos que fazer entradas ao vivo para Juiz de Fora e para o estado todo.
Fomos escalados e a Ana nos acompanhou como produtora.
Numa das entradas, a última da madrugada, ela subiu no trio elétrico que ia encerrar o evento e combinou com o cantor de mandar um alô para a TV Alterosa no meio do vivo.

Mas, naquela muvuca, como ele iria saber a hora certa?
A Ana Luiza resolveu logo o problema com uma saída criativa.
Quando a luz do spot que estava com a nossa equipe acendesse ele deveria mandar o cumprimento.
Teria sido perfeito, caso o auxiliar que veio de Belo Horizonte com o equipamento de transmissão ao vivo não tivesse tido a mesma idéia, mas com finalidade diferente.

Para chamar a atenção das mulheres que passavam, ele acendia a luz, esperava um pouco e apagava.
Já podem imaginar o que rolou: o pobre do cantor mandou o recado umas dez vezes antes que desconfiássemos que havia algo errado.
Achei que a Ana fosse estrangular o coitado.
Depois da tensão, virou história de jornalistas, daquelas para se contar na roda de amigos e rir um pouco.

Ana Luiza vai deixar muita saudade.
Pela competência, pela capacidade de se relacionar bem com profissionais de todas as empresas, pelo amor à profissão.
Aos parentes e amigos mais próximos, nosso abraço.
No que depender de nós, a memória dela vai ser preservada com muito carinho.
Vá Ana, leve um sopro de alegria e ótimas tiradas para onde você for.