Mas, por volta de 3 da tarde ficamos sabendo de um tumulto na rua Batista de Oliveira, quase esquina com a avenida Getúlio Vargas, no centro de Juiz de Fora.
Seguimos direto para o local.
Chegando, várias viaturas da PM já estavam no local e muita gente na rua.
As pessoas no local gritavam palavras de ordem.
Enquanto a Michele apurava as informações para entender o motivo da manifestação, eu aproveitei para registrar as imagens da confusão.
A história era que uma notícia no Diário Oficial da União convocava servidores públicos do estado de Minas para participar de uma Assembléia Geral Extraordinária pela FESERP-MINAS - Comissão pró-fundação da federação única, democrática dos sindicatos de servidores, funcionários públicos das câmaras de vereadores, fundações, empresas publicas, autarquias e prefeituras municipais de Minas Gerais.
Os contrários à FESERP ficaram de fora da votação e se revoltaram.
A policia ficou na porta para evitar confrontos.
Gravamos entrevistas com os sindicalistas e eles explicaram o motivo do protesto.
Queriam participar da votação, para reforçar a opinião contrária a uma nova federação de servidores públicos em Minas, já que a atual Federação não foi desfeita e seria ilegal ter duas.
Gravamos com manifestantes que contaram ter vindo de 200 cidades de várias partes do estado e tivemos que esperar a votação acabar para que subíssemos.
Não tenho opinião formada sobre a polêmica.Seguimos direto para o local.
Chegando, várias viaturas da PM já estavam no local e muita gente na rua.
As pessoas no local gritavam palavras de ordem.
Enquanto a Michele apurava as informações para entender o motivo da manifestação, eu aproveitei para registrar as imagens da confusão.
A história era que uma notícia no Diário Oficial da União convocava servidores públicos do estado de Minas para participar de uma Assembléia Geral Extraordinária pela FESERP-MINAS - Comissão pró-fundação da federação única, democrática dos sindicatos de servidores, funcionários públicos das câmaras de vereadores, fundações, empresas publicas, autarquias e prefeituras municipais de Minas Gerais.
Os contrários à FESERP ficaram de fora da votação e se revoltaram.
A policia ficou na porta para evitar confrontos.
Gravamos entrevistas com os sindicalistas e eles explicaram o motivo do protesto.
Queriam participar da votação, para reforçar a opinião contrária a uma nova federação de servidores públicos em Minas, já que a atual Federação não foi desfeita e seria ilegal ter duas.
Gravamos com manifestantes que contaram ter vindo de 200 cidades de várias partes do estado e tivemos que esperar a votação acabar para que subíssemos.
Mas, não estava entendendo a falta de transparência da coisa.
A imprensa não poder mostrar uma votação que seria democrática?Autorizaram nossa subida e a Michele foi na frente enquanto eu gravava algumas imagens do trânsito confuso e os policiais tentando organizar a coisa.
Logo, fui subir até onde estavam os representantes do sindicato dos servidores públicos de Juiz de Fora, que encabeçavam o grupo favorável ao FESERP.
Pra minha surpresa, o espírito democrático com que foram tratados os contrários foi o mesmo com que fomos tratados.
Eles me disseram que eu não poderia passar dali.
O que será que eles escondiam de tão importante lá dentro, eu não sei.
O engraçado é que durante manifestações contra o poder público municipal, o mesmo sindicato adora reclamar do tratamento dado a eles pela policia, pelos seguranças da prefeitura...
Mas, quando eles estão do outro lado, agem de forma idêntica a que eles denunciam.O que será que eles escondiam de tão importante lá dentro, eu não sei.
O engraçado é que durante manifestações contra o poder público municipal, o mesmo sindicato adora reclamar do tratamento dado a eles pela policia, pelos seguranças da prefeitura...
E logo com a imprensa, que é quem dá voz aos protestos durante as greves.
Com certeza, depois do que aconteceu hoje, vou avaliar melhor o que é falta de espírito democrático de quem está no poder.
Os sindicalistas denunciam falta de abertura para negociação, que é um absurdo a prefeitura não deixar a imprensa registrar as reuniões, entre outras coisas durante greves de servidores em Juiz de Fora.Com certeza, depois do que aconteceu hoje, vou avaliar melhor o que é falta de espírito democrático de quem está no poder.
Pois, vi tudo isso acontecer hoje, partindo de quem devia defender a discussão, o debate, a transparência.
Gravamos com o presidente do sindicato em JF e deixei bem claro a minha indignação com a falta de educação e respeito com a imprensa.
E eu, que sempre fui simpático ao trabalho do sindicato em Juiz de Fora, tinha mudado meu conceito com relação ao Sinserpu, Sindicato dos Servidores Públicos.Gravamos com o presidente do sindicato em JF e deixei bem claro a minha indignação com a falta de educação e respeito com a imprensa.
Hoje, provaram que são, no mínimo, imaturos para lidar com situações adversas.
Durante a entrevista, o presidente do sindicato local, que convocou a assembléia, explicou que a decisão do edital foi tomada por uma necessidade levantada por sindicatos de vários pontos do estado.
A reclamação é de falta de atuação da Fesempre, a atual Federação.Durante a entrevista, o presidente do sindicato local, que convocou a assembléia, explicou que a decisão do edital foi tomada por uma necessidade levantada por sindicatos de vários pontos do estado.
Cosme Nogueira afirmou que a lei permite a criação de uma Federação para atender os servidores municipais.
Por fim, descemos.
Meu bom humor tinha desaparecido.Por fim, descemos.
Mesmo assim, fomos tratados como parte da manifestação.
Em muitos casos, a gente da imprensa já espera esse tipo de reação.
Mas, ali realmente eu não esperava.Nem as polícias, que as pessoas adoram atirar pedras, nunca impediram o nosso trabalho.
Nem em situações criticas.Continuando a novela, o pessoal ficou todo acuado dentro do prédio.
Eles pararam na escada e ficaram aguardando o momento em que pudessem sair.
Isso, porque na rua o pessoal continuava gritando palavras de ordem contra a votação.
E a Polícia Militar pediu que eles aguardassem um pouco, porque não dava para garantir a integridade de quem saísse.
Depois de um tempo o presidente do Sinserpu saiu escoltado pela polícia militar e vaiado pela multidão, que o seguiu até um estacionamento próximo, onde a PM fechou a passagem.
Eles aprovaram por unanimidade a recusa à criação de uma nova Federação.
É uma pena que seguranças despreparados coloquem em dúvida a credibilidade de atos que deveriam ser democráticos.