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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Juiz de Fora virou uma cidade suja

Por Robson Rocha

Hoje o Serginho, Sérgio Rodrigues, fez uma matéria interessante no MGTV 1ª edição, sobre a sujeira deixada por cães em áreas públicas da cidade.
É um absurdo que pessoas que levam seus cãezinhos para passear, não recolham os “resíduos” deixados por seus bichinhos de estimação.

Infelizmente, nossa cidade nunca esteve tão suja.
Amigos nossos estiveram aqui em Juiz de Fora em meados de agosto e acharam estranha a sujeira pelas ruas.
Aí passamos a observar esse “fenômeno”.
Fomos fazer uma matéria no Espaço Mascarenhas e, fora as pichações, era possível ver de longe alguns “montinhos” deixados por algum animal de quatro patas conduzido por algum porco.

Digo isso, pois não precisa ser nenhum expert para notar que o resto não é de um cão de rua.
Por isso, tirei uma foto mais próxima.
Primeiro, dá pra observar que é de um animal que come ração.
Segundo, que a grande maioria dos cães de rua, mesmo que tivessem uma dieta à base de ração, são pequenos ou médios e não teriam uma saída para produzir “croquetes” desse tamanho.

No Parque Halfeld, a cena mais comum no parquinho é das crianças disputando espaço com cães de rua e lixo.
Isso no nosso cartão postal!
Será que um turista que chegar e vir essa cena, vai querer voltar e colocar seu filho para brincar ali?

Uma outra pergunta é há quanto tempo a areia dessa área não é trocada, pois os cães urinam ali com freqüência.
Nenhum preconceito, mas são cães de rua.
Eles podem transmitir verminoses, viroses, sarna, etc. Fora as pulgas e carrapatos.
Mas, voltando à areia, imagine seu filho colocando a mão na boca depois de brincar com essa puríssima areia.

E o lixo se espalha por outras partes do Parque.
Os jardins ficam tomados pelos dejetos.
O romantismo de namorar em um local assim deve ser enorme!
E, alguns candidatos às próximas eleições dizem que são contra a poluição, mas ajudam a sujar mais ainda nosso parque.

Nem mesmo o Parque do Museu Mariano Procópio escapou.
No dia em que foi liberado ao publico, já havia lixo espalhado pelos cantos.
Papéis, palitos de picolé, embalagens vazias jogadas...
E isso não é por falta de lixeiras no local!
As latas de lixo são grandes, bonitas, chamam a atenção.
Porém, estou chegando à conclusão de que somos um bando de porcos e não sabemos manter nosso espaço limpo.

Mas, voltando às ruas. Também existem muitas lixeiras espalhadas pela cidade.
É uma vergonha nós sujarmos tanto nossa cidade.
Mas, por outro lado, a sensação que temos é de que a prefeitura parou e não está fazendo nem o básico.
Se nossa cidade está suja no cenário político, a prefeitura podia ao menos melhorar a aparência das ruas.

Desmoronamento em Muriaé ainda sem respostas

Por Silvan Alves

O geólogo da Universidade Federal de Viçosa, Emivaldo Mineti, chegou a Muriaé às 7h30 e foi recebido pelo secretário de Atividades Urbanas, João Ciribelli, pela diretora do Demsur - Departamento Municipal de Saneamento Urbano, Maria Aparecida Monteiro e pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Muriaé, Tenente Patrick.

O objetivo da vinda do geólogo é fazer uma avaliação do terreno onde ouve o desmoronamento de uma casa e um prédio comercial e residencial de três andares na manhã de ontem, bem como de uma grande área no entorno.
Dois prédios vizinhos estão interditados e praticamente condenados uma vez que suas estruturas podem ter sido abaladas.

Nas fotos, moradores que logo cedo começaram a chegar no local do desmoronamento, alguns deles passaram a madrugadoa no local.
Nove famílias foram cadastradas pela Secretaria de Ação Social, e parte delas dormiram na casa de parentes (todos da foto) e de acordo com o serviço de assistência social do município, cinco moradores estão em um hotel da cidade.
A secretaria informou também que posteriormente casas serão alugadas para aqueles que não mais voltarão para onde moravam.
Uma cesta básica teria sido distribuída ontem de acordo com alguns desalojados.
Nas próximas horas, até amanhã, será feita uma avaliação dos imóveis de frente para o local do desmoronamento e dos mais distantes, cerca de 12 residências interditadas, para ver se os moradores possam voltar ou mesmo retirar alguns pertences.

- Primeiro fizemos o trabalho é preservar o local e tirar os moradores da área de risco.
Foi feito o isolamento do o perímetro e vamos aguardar 48 horas e ver comportamento do terreno.
As causas serão periciadas hoje durante todo o dia, para que possamos emitir um parecer correto, com justiça.
Uma análise geológica do terreno será feita porque há uma preocupação que todo esse maciço aqui possa estar comprometido.
Temos que avaliar para que possamos eliminar essa hipótese de risco.
É uma hipótese remota, mas que tem que ser vista.
Temos selos nas construções e todas que trincaram estão sendo observadas.
Em 48 horas podemos liberar o tráfego para pedestres - disse hoje cedo ao BLOG, o secretário municipal de Atividades Urbanas, João Ciribelli, que informou ainda que solicitou a presença de dois promotores no local da calamidade, os quais compareceram, Dr. Fábio Laureano e Dr. José Gustavo.

Reportagem e Foto Silvan Alves.
Colaboração: TV Atividade.

Técnicos procuram por causas de desabamento em Muriaé

Do Interligado
www.interligadonline.com

Depois do desabamento ocorrido na parte da manhã desta segunda-feira (01), o perito do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, Marco Antonio Paiva chegou a Muriaé, com a finalidade de avaliar toda a situação e descobrir as causas que levaram ao ocorrido.

Várias famílias estão desabrigadas, pois os prédios laterais estão com suas estruturas comprometidas e todos tiveram que deixar o local, para passar a noite na casa de vizinhos e parentes.
Algumas pessoas, acompanhadas por membros da defesa civil e bombeiros puderam pegar alguns pertences nas casas.

Segundo Marco Antonio o laudo técnico levará uns 30 dias para ficar pronto e por enquanto todos terão que se manter distantes do local, que ainda corre riscos de mais desmoronamentos, até que os profissionais que estão trabalhando no local, que já está isolado, possam liberar a área.