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Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Desmoronamento em Muriaé ainda sem respostas

Por Silvan Alves

O geólogo da Universidade Federal de Viçosa, Emivaldo Mineti, chegou a Muriaé às 7h30 e foi recebido pelo secretário de Atividades Urbanas, João Ciribelli, pela diretora do Demsur - Departamento Municipal de Saneamento Urbano, Maria Aparecida Monteiro e pelo comandante do Corpo de Bombeiros de Muriaé, Tenente Patrick.

O objetivo da vinda do geólogo é fazer uma avaliação do terreno onde ouve o desmoronamento de uma casa e um prédio comercial e residencial de três andares na manhã de ontem, bem como de uma grande área no entorno.
Dois prédios vizinhos estão interditados e praticamente condenados uma vez que suas estruturas podem ter sido abaladas.

Nas fotos, moradores que logo cedo começaram a chegar no local do desmoronamento, alguns deles passaram a madrugadoa no local.
Nove famílias foram cadastradas pela Secretaria de Ação Social, e parte delas dormiram na casa de parentes (todos da foto) e de acordo com o serviço de assistência social do município, cinco moradores estão em um hotel da cidade.
A secretaria informou também que posteriormente casas serão alugadas para aqueles que não mais voltarão para onde moravam.
Uma cesta básica teria sido distribuída ontem de acordo com alguns desalojados.
Nas próximas horas, até amanhã, será feita uma avaliação dos imóveis de frente para o local do desmoronamento e dos mais distantes, cerca de 12 residências interditadas, para ver se os moradores possam voltar ou mesmo retirar alguns pertences.

- Primeiro fizemos o trabalho é preservar o local e tirar os moradores da área de risco.
Foi feito o isolamento do o perímetro e vamos aguardar 48 horas e ver comportamento do terreno.
As causas serão periciadas hoje durante todo o dia, para que possamos emitir um parecer correto, com justiça.
Uma análise geológica do terreno será feita porque há uma preocupação que todo esse maciço aqui possa estar comprometido.
Temos que avaliar para que possamos eliminar essa hipótese de risco.
É uma hipótese remota, mas que tem que ser vista.
Temos selos nas construções e todas que trincaram estão sendo observadas.
Em 48 horas podemos liberar o tráfego para pedestres - disse hoje cedo ao BLOG, o secretário municipal de Atividades Urbanas, João Ciribelli, que informou ainda que solicitou a presença de dois promotores no local da calamidade, os quais compareceram, Dr. Fábio Laureano e Dr. José Gustavo.

Reportagem e Foto Silvan Alves.
Colaboração: TV Atividade.

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