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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Susto em Ponte Nova

Por Robson Rocha

Por volta das 16h, na Av. Dr. José Grossi, em Ponte Nova, Emiliano Araújo Brito dirigia o caminhão Mercedes-Benz placa GNH-0551-Viçosa, carregado com 12 toneladas de adubo.
O caminhão seguia de Manhuaçu em direção a Viçosa.
Segundo o motorista, ele descia o trecho da rodovia Rio Casca/Ponte Nova, quando o caminhão ficou sem os freios e ele perdeu o controle da direção do veículo.

Primeiro ele atingiu seis carros e um poste da CEMIG, próximo a um posto de combustíveis, e depois o caminhão virou.
A cabine ficou destruída.
Mas, segundo informações do PontNet, não houve feridos graves.
O motorista do caminhão teria saído sozinho do caminhão e conduzido ao hospital Gavazza.

Ainda segundo o PontNet, O Major PM Rodhes, destacou a rápida intervenção da guarnição do Corpo de Bombeiros comandada pelo sargento Jaime Filho que em poucos minutos se apresentou ao local, isolando o perímetro.

No local, o perigo era grande, pois os fios de energia elétrica vieram ao chão e o acidente atingiu diretamente o posto de gasolina. Com isso, as faíscas poderiam provocar um incêndio e até uma explosão em contato com os combustíveis.
A Cemig removeu o poste danificado, restabelecendo a energia.

Apreensão de cocaína em caça-níqueis

Por Michele Pacheco

O Grupo Tático Operacional de Tóxicos e Homicídios da Polícia Civil de Juiz de Fora vinha investigando há 3 meses um comerciante de 62 anos.
Ele já tinha sido preso pela Polícia Federal na década de 90 por tráfico de drogas.
Na noite dessa quinta-feira, a equipe do GTO foi à casa do suspeito e encontrou diversas irregularidades.

A Polícia Civil fazia uma investigação sobre máquinas caça-níqueis e chegou ao Francisco de Souza Ferreira.
Ele é dono de vários equipamentos desses, que são ilegais.
Na casa do comerciante, os policiais encontraram 8 caça-níqueis.
Dentro deles, veio a surpresa: 2 tijolos com 2,250 kg de cocaína pura.
A droga estava escondida e era misturada aos poucos.

Também foram apreendidos na casa 5,379 kg de material para ser misturado à cocaína.
O suspeito usava de tudo.
O delegado encarregado das investigações explicou que a droga pura é meio borrachuda e vem prensada em tijolos.
Para que ela fique pronta para o uso, os traficantes fazem misturas com pós brancos e finos.
As opções são muitas.

Neste caso, o homem usava realçador de sabor, bicarbonato de sódio e base para remédios manipulados.
Quando a gente manda fazer capsulas de algum medicamento, as farmácias usam uma porção das substâncias recomendadas pelo médico e completam a cápsula com um pó que pode ser à base de leite ou de café.

O que os policiais descobriram é que o suspeito usava a base de café para fingir que a cocaína era mais pura, vendendo mais caro do que a outra misturada com base de leite.
Como o produto dá uma sensação de dormência na língua, os compradores provavam e achavam que o efeito era em função da qualidade da droga.

Tanta gente mata e morre por causa dos entorpecentes e os viciados nem percebem o quanto são enganados no vício deles.
Quantos depoimentos tristes já ouvimos sobre famílias destruídas por filhos que roubam e vendem tudo o que havia dentro de casa!
E para quê?! Comprar e cheirar bicarbonato de sódio?! Seria cômico se não fosse trágico!

Na casa do comerciante, o GTO encontrou ainda 2 balanças eletrônicas e uma de dedo, vários materiais para embalar a droga e uma pistola 9mm com munições (uso exclusivo das Forças Armadas).
O suspeito foi preso no fim da tarde, passou boa parte da noite prestando depoimento e foi enviado ao CERESP, Centro de Remanejamento em Segurança Pública, de Juiz de Fora.

Os policiais encontraram no local da prisão diversos documentos.
Havia vários cartões bancários, cheques, carteira de trabalho e uma papelada que levantou a suspeita de envolvimento do Francisco também com estelionato.
As investigações seguem e outros possíveis envolvidos com o esquema de uso de caça-níqueis e venda de drogas estão na mira da Polícia Civil.
O delegado Regional, Eduardo de Azevedo Moura, disse que o comerciante revelou no depoimento que tinha largado o tráfico depois de ser preso.
Mas, com o cerco fechado aos jogo ilegal no Brasil, ele teve prejuízos com as máquinas caça-níqueis e voltou a vender drogas para recuperar as finanças.