A equipe do Grupo Tático Operacional de Tóxicos da Polícia Civil

Há duas semanas, os policiais prenderam dois homens na Operação Cartel.

A droga estava escondida no tanque de combustíveis.

As escutas telefônicas mostraram aos policiais como o cartel funcionava.
Os integrantes pagavam com antecedência e tinham desconto, o líder ia pessoalmente ao Paraguai buscar a pasta base e o gerente distribuía o material entre os traficantes que ele mesmo mobilizava para o cartel.
O grampo autorizado pela justiça revelou muito mais.

Numa das gravações, o gerente conversa com um suspeito de tráfico, que diz que vai ligar de novo para que o gerente tire 1 kg de "chá".
O sujeito não entende e o traficante repete que é o tablete verde grande, que está na lata.
Os policiais seguiram a pista e chegaram a uma granja no bairro Granjas Bethel.
Como dizia a escuta, a droga estava dentro de uma lata enterrada no alto de um barranco.

A lata foi enterrada e coberta com terra e vegetação.
Dentro dela estava quase um quilo de cocaína e crack refinados.
O material seria entregue aos traficantes que dividiriam o crack em pedras e a cocaína em papelotes para a venda.
O vigia de 59 anos que é o dono da granja admitiu que guardava a droga para o gerente do cartel.

O homem negou saber que dentro da lata havia droga.
Os policiais também apreenderam um revólver calibre 38 com munição.

Ele conta ao líder do cartel que ficou até a madrugada na porta da casa de um desafeto, armado com dois revólveres 38 e pronto para matar o sujeito.