A investigação começou com uma denúncia feita à subseção Juiz de Fora da OAB, Ordem dos Advogados do Brasil.

As investigações da 3a Delegacia Distrital de Polícia Civil apontam que a vítima foi agredida e obrigada a dormir algemada.

Ele ouviu o adolescente e o encaminhou para exame de corpo de delito e exames neurológicos no Hospital de Pronto Socorro.

O garoto contou ter apanhado depois de debochar de um companheiro de acautelamento.
O local da suposta tortura foi um outro setor do Centro, conhecido como grutinha.
Dez agentes estão sendo investigados pelas agressões.

Segundo dados da Secretaria de Estado de Defesa Social, a capacidade do Centro Santa Lúcia é de 56 acautelados.
Ontem, quando o assunto estourou na imprensa, havia 74 internos.

As denúncias de tortura e agressões foram desmentidas.
A secretaria vai aguardar os resultados da investigação para voltar a se pronunciar.
O adolescente aguarda transferência.

Na saída, o delegado afirmou que nada de importante foi encontrado e que o local apelidado de "grutinha" é o fundo de um dos galpões, onde também não encontrou nenhuma irregularidade.

O delegado disse também que, no depoimento, a vítima afirmou que um dos chefes da segurança do Centro Socioeducativo seria um dos agressores.