Quem somos

Minha foto
JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Trabalho voluntário - Iniciativas que merecem Nota 10

Por Michele Pacheco

Durante a minha licença maternidade tive tempo de sobra para monitorar todos os telejornais.
E percebi o quanto o lado ruim do ser humano está em evidência.
É tanta maldade que a gente chega a se perguntar se o mundo ainda tem solução.
Voltando ao trabalho, pedi à Elisângela Baptista, nossa editora, que trouxesse de volta ao ar o quadro Nota 10, que fez muito sucesso no Jornal da Alterosa 1a Edição.

A resposta dela foi imediata: vamos nessa.
Com nosso equipamento, eu e o Robson produzimos duas matérias para marcar a minha volta.
A primeira foi com um grupo de voluntárias que produz artesanato para ajudar a angariar recursos para o hospital Ascomcer, que trata de pacientes com câncer.
Muitos são atendidos de graça.

As 20 mulheres foram reunidas pela Lúcia.
Ela teve câncer e fez quimioterapia na Ascomcer (originalmente chamada de Associação Feminina de Combate ao Câncer, mas que hoje atende homens e mulheres).
Quando ficou curada, a emoção foi tão grande quanto o desejo de retribuir o carinho que recebeu.
Primeiro, ela ensinou tricô e crochê aos pacientes e acompanhantes que queriam algo para se distrair.

Depois, resolveu montar o grupo de voluntárias.
São mulheres que já tiveram câncer ou que tiveram parentes com a doença e que se dispuseram ao trabalho voluntário.
Entre elas, está a minha sogra, Therezinha.
Ela ficou viúva quando se recuperava do câncer de mama, ficou deprimida e espantou a tristeza com trabalho voluntário.

As colegas de grupo também têm histórias parecidas.
Duas vezes por semana, elas deixam os afazeres de casa, os filhos e as outras responsabilidades para se dedicar ao voluntariado.
Por semana, produzem em torno de 100 peças diversas de cachecol, meias, sapatinhos de tricô e outros tipos de artesanato para vender e arrecadar dinheiro para o hospital.

Quem quiser conhecer o trabalho, pode se informar na própria Ascomcer.
Os produtos que não são distribuídos entre os pacientes ficam à venda na portaria da associação, no bairro Cascatinha, perto do viaduto da Avenida Independência.
Como muitos pacientes e acompanhantes são carentes e vêm de fora, eles são beneficiados com sapatos de lã, agasalhos, etc. feitos pelas voluntárias.

Outra iniciativa bacana que registramos no Nota 10 foi a da Mônica.
Há sete anos, ela e o marido passavam por uma fase muito complicada.
Ela precisava de roupas e alimentos para os filhos e chegou a passar fome.
Durante a entrevista, contou que algumas vezes os pais cediam a roupa do corpo para aquecer os filhos.

Hoje, o casal está com a vida em ordem e a Mônica decidiu retribuir o carinho que recebeu na Sociedade Beneficente Mão Amiga.
Foi lá que ela conseguiu cestas básicas e roupas para a família nos momentos difíceis.
Agora, a ex-beneficiada é voluntária e ajuda em eventos para reunir recursos para a ong.

A Maria Aparecida da Silva, presidente da Mão Amiga, sabe bem o que a Mônica sente.
A Cida também já precisou de ajuda para criar os filhos e passou dificuldades.
Quando conseguiu uma vida mais estável, fundou a ong para ajudar famílias carentes.
O trabalho dela é reconhecido em Juiz de Fora.
Os voluntários são apontados como grandes responsáveis por manter a sociedade em funcionamento.

O triste é saber que apesar dos exemplos e das lições de vida, a Mão Amiga pode fechar as portas.
É que o pessoal está com dificuldades para pagar o aluguel da casa onde funciona a sede da ong e da loja onde é mantido o bazar da Mão Amiga.
Inacreditável como os políticos que gostam tanto de reunir mais eleitores não enxergam o potencial de ajudar a sociedade beneficente.
É assim que morrem os bons exemplos.

Hoje, foi ao ar a terceira matéria do quadro Nota 10.
Foi sobre uma iniciativa linda para melhorar a vida de pessoas carentes.
A Sociedade Beneficente Sopa dos Pobres foi criada há 80 anos.
Um casal de Juiz de Fora comemorava sempre o aniversário da filha oferecendo um jantar de graça para crianças pobres.

Aí, surgiu a idéia de oferecer refeições diárias aos necessitados.
Com ajuda de voluntários e doações, o trabalho deu certo e é mantido até hoje.
Fomos cedo para registrar os funcionários em ação, preparando o almoço.
Encontramos histórias muito interessantes.
O segredo do sucesso está no amor com que tudo é feito.

Mesmo aposentada, a Terezinha faz questão de ajudar sempre que pode.
Ela aprendeu com os pais e avós a importância de fazer parte da Sopa dos Pobres.
Mas, ao se afastar por motivos de doença, deixou uma substituta.
Roselaine mantem a tradição familiar de integrar a sociedade beneficente e espera que as filhas um dia façam o mesmo.

Além das 200 refeições servidas por dia,
a presidente da sociedade contou a nossa equipe que são distribuídos cestas básicas, cobertores, agasalhos, kits para gestantes e muitas outras coisas.
Os alimentos frescos doados que não são consumidos no mesmo dia também são entregues aos frequentadores.

Encontramos mãe e filha vasculhando as cestas com verduras e legumes e enchendo sacolas para levar para casa.
Todos que estavam lá se deliciando com a feijoada de hoje foram unânimes ao falar que o trabalho é abençoado e que todos que ajudam fazem isso com carinho e respeito pelos que precisam de ajuda.
Muito legal ver a alegria dos funcionários e o amor deles pelo próximo.

Se você souber de inciativas que mereçam ser divulgadas no quadro Nota 10, é só passar os dados e contatos.
A gente vai entrar em contato e fazer as matérias se for do interesse dos responsáveis pelos trabalhos.
A idéia é abrir espaço para os bons exemplos.

Ouro Branco recebe Turma do Foguinho em colônia de Férias

Por Assessoria de Comunicação Social – 4° BBM

Mais de mil crianças que participavam de uma colônia de férias realizada de 18 a 22 de julho de 2011, no município de Ouro Branco, região central do Estado, se encantaram com o Teatro de Bonecos Turma do Foguinho, assistindo a peça “Não Brinque com o Fogo”.

Na peça os bombeiros transmitem para o público, de forma alegre e descontraída, conhecimentos de prevenção contra incêndios e acidentes, além de diversas dicas para a preservação do meio ambiente.

A colônia de férias foi organizada pela Associação dos Empregados da Açominas – AEA, tendo o apoio da Polícia Militar (PMMG) e congregou crianças com idades entre 04 e 12 anos filhos dos trabalhadores, na área da siderurgia naquela região.

“Além dos jogos e brincadeiras, a colônia de férias tem um forte cunho educacional e a Turma do Foguinho contribuiu muito nesse sentido para a nossa atividade, enfatizou o diretor preseidente da AEA Geraldo Francisco.