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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Policiais civis fazem protesto em Minas

Por Robson Rocha

Os policiais civis de Minas paralisaram suas atividades hoje pela manhã.Foram quatro horas em que os policiais manifestaram sua insatisfação.
O manifesto faz parte de um movimento nacional de luta por melhorias na segurança pública no Brasil.
Em Juiz de Fora a manifestação começou em frente a 7ª Delegacia Regional de Segurança Pública.

O diretor regional do Sindicato da Polícia Civil em Juiz de Fora, Marcelo Armstrong, disse à Michele durante a entrevista que a situação da Polícia Civil em Juiz de Fora é caótica e que é necessária a contratação urgente de servidores.
Ainda segundo o diretor, 90% dos funcionários aderiram ao movimento, isso corresponde a cerca de 120 profissionais.

Como nosso tempo era curto para produzir a matéria, depois da entrevista, a Michele improvisou um texto e gravamos em plano-sequência.
Isso, aproveitando enquanto os policiais ainda estavam na porta da sétima delegacia regional.
Eles estavam se organizando para seguir caminhando até a sede do sindicato.

O pessoal do sindicato estava distribuindo panfletos onde afirmava que os policiais de Minas têm os piores salários do Brasil, que estão querendo valorização já e dizendo que estão em estado de alerta. Os policiais estariam aderindo à paralisação reivindicando a pauta mínima acordada durante a greve de 2007.
"Naquela época suspendemos a greve porque nos prometeram melhorar as condições de trabalho da categoria, mas até hoje, um ano e meio depois, não cumpriram nada do que foi combinado", disse Armstrong.

Fomos para a porta do sindicato.
Como a imprensa foi de carro e os policiais estavam a pé. Ficamos aguardando.
Olavo, Schubert e eu ficamos batendo papo e com o equipamento armado esperando a chegada do pessoal.
Demorou um pouco, mas logo a galera chegou.

Aí, os policiais colocaram um caixão no meio da rua e atearam fogo.
Fizeram uma grande roda e de mãos dadas cobraram o cumprimento das promessas do governo de Minas.
Foi uma manifestação pacífica.

Com o movimento, os policiais civis esperam que o governo dê atenção à segurança pública.
Melhorando as condições de trabalho.
O diretor do sindicato afirmou:
- "Queremos mais investimentos na segurança pública para evitar que mais profissionais saiam feridos ou mesmo mortos como vem acontecendo".

Exposição sobre a vida política de Itamar Franco

Por Michele Pacheco

Na entrada do saguão da reitoria da Universidade Federal de Juiz de Fora, uma foto chama a atenção.
Um homem jovem, mostra o andar seguro e determinado de quem sabe que está a poucos passos de fazer história.
A figura retratada é Itamar Augusto Cautiero Franco.
Na época, ele era apenas um jovem engenheiro envolvido com melhorias para a cidade.

A exposição de fotos organizada pelo fotógrafo Roberto Dornelas mostra ao público 150 exemplares de um amplo acervo que ele reuniu ao longo dos anos acompanhando o ex-presidente da República, Itamar Franco.
A amizade dos dois começou quando Itamar decidiu concorrer à prefeitura de Juiz de Fora.

"Ele me pediu para fazer fotos para um levantamento que estava fazendo dos problemas da cidade.
Fomos a vários locais e tirei muitas fotos" conta o fotógrafo.
A exposição "Ideal e idéias de um grande estadista" retrata quarenta anos da trajetória política do ex-presidente.
Dornelas conta que depois de concluir o levantamento, Itamar investiu na campanha e venceu a eleição para prefeito.

As fotos mostram a cidade transformada num enorme canteiro de obras.
"Assim que tomou posse, ele colocou em prática o que estava no papel.
Foram obras por toda Juiz de Fora.
A prioridade era a infraestrutura e o saneamento básico" lembra Dornelas.

Acompanhamos o lançamento da exposição.
O fotógrafo recebeu autoridades e amigos.
O homenageado fez questão de comparecer.
Itamar Franco chegou, cumprimentou a todos e gravou entrevista. Pedimos que ele nos descrevesse o que lembrava de algumas fotos. Foi uma aula de história.

Cada imagem foi liberando a memória e trazendo recordações de uma época de ação.
O ex-presidente foi alvo de críticas quando saiu abrindo buracos e revolucionando o cotidiano do município.
Mas, no fim, os críticos perceberam a seriedade das propostas.

O curioso é que, até hoje, a parte de canalização e as tubulações sob as principais avenidas da cidade são as mesmas deixadas por ele.
Prova de que o planejamento e a execussão da obra foram de primeira qualidade.

Algumas imagens mostram bairros miseráveis recebendo máquinas e trabalhadores.
Crianças e adultos têm uma expressão confusa, um misto de alegria e desconfiança pelo que o futuro reservaria com tantas mudanças.

Quem visitar a exposição, que dura um mês, vai encontrar fotos do período de Itamar como prefeito, depois como senador, como presidente da República e como governador de Minas Gerais.
A maioria delas foi tirada em visitas oficiais que o ex-presidente fez a Juiz de Fora e região.
A exposição começa com fotos em preto e branco e termina com outras coloridas, reforçando a passagem de tempo.

A exposição tem um valor inestimável aos estudantes e mostra os passos da vida pública do maior líder político da cidade.
Do Itamar jovem caminhando decidido rumo à história política do país, passando pelo presidente que criou o real e ajudou a estabilizar um Brasil entregue à inflação e chegando ao governador de Minas que gerou polêmica com a moratória.
Não dá para ver uma vez só. É uma pena que a exposição tenha data para terminar.

Comentei com o reitor, Henrique Duque, que um trabalho tão maravilhoso merecia ser transformando em exposição permanente.
A universidade poderia separar uma sala na Faculdade de Engenharia e transferir o acervo para lá.

Seria uma forma de motivar os alunos, de mostrar que um engenheiro que se formou ali foi longe, chegou a presidente da República e deixou o nome dele escrito para sempre nos livros de história.
O reitor disse na entrevista que a idéia era muito boa e que tinha muitas chances de ser posta em prática.
Fico feliz que o trabalho do Dornelas e o exemplo do Itamar Franco sejam preservados e admirados por muitas gerações.

Chuva chega e causa medo e revolta em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Medo, porque a chuva pode trazer mais prejuízos e pânico ao bairro Santa Teresa, região sudeste de Juiz de Fora.
Revolta, porque desde que uma encosta começou a deslizar em março deste ano e 14 moradias foram condenadas e demolidas, a única coisa que foi feita para garantir a segurança dos moradores foi a colocação de uma lona no barranco.
As negociações entre os donos das casas demolidas e a prefeitura está complicada.

Há nove meses, depois de uma semana de temporais, a terra começou a ceder.
Rachaduras foram surgindo nas casas e nas ruas José Ladeira (base da encosta) e Edgar Carlos Pereira (parte de cima).
Dia após dia, imprensa, autoridades e moradores acompanharam a natureza reagindo contra a ação do homem.

Há muitos anos o local é considerado instável e por várias vezes algumas construções foram embargadas.
Mesmo assim, havia inúmeras moradias lá.
Famílias inteiras deixaram o local às pressas, levando o que foi possível salvar da destruição.
Dia e noite, moradores se revezaram num plantão sofrido, olhando o que restava das casas e rezando para que alguém encontrasse uma solução.

O ex-prefeito, Alberto Bejani, esteve no local.
Ele conversou com os engenheiros da Defesa Civil e determinou que as casas fossem demolidas, antes que desabassem e causassem mais estragos, soterrando outras moradias na rua José Ladeira, parte de baixo do barranco.
Diante da imprensa e das famílias prejudicadas, ele prometeu indenização a todos que tivessem imóveis condenados e demolidos.
Os moradores ficaram aliviados.
Só não imaginavam que aquela promessa não seria cumprida.

Depois de ser preso duas vezes pela Polícia Federal, nas operações "Pasárgada" e "De volta para Pasárgada", Bejani renunciou ao cargo de prefeito.
O vice, José Eduardo Araújo, assumiu e se recusou a pagar a indenização prometida.

Ele se baseia nas leis municipais e lembra que o município só poderia arcar com uma despesa desse porte se houvesse um laudo e provas de que as rachaduras e o deslizamento do barranco foram de responsabilidade da prefeitura ou de algum funcionário municipal.
Como isso não existe, o prefeito se recusa a usar os recursos escassos que restaram a Juiz de Fora para indenizar as famílias.

Nesse impasse, a Associação dos Moradores prejudicados pela demolição das casas cobrou providências do Ministério Público.
A Promotoria de Meio Ambiente e Urbanismo está acompanhando o caso.
Na última sexta-feira, o promotor esteve presente a um protesto organizado pelos moradores.
Eles fecharam um trecho da rua José Ladeira e usaram cartazes para cobrar soluções para o problema que já dura 9 meses.
Adultos e crianças se mobilizaram.

As famílias que perderam as casas e as que continuam morando no Bairro Santa Tereza reclamam que a chuva tem arrastado muita lama da encosta.
A rua José Ladeira está coberta de barro.
E o período chuvoso só está começando.
As bocas de lobo e os bueiros estão entupindo e o medo de outra tragédia é grande.

Encontramos no protesto a equipe do jornal Tribuna de Minas.
O Antônio Olavo Cerezo mostrou que ainda está em forma.
Ele se contorce, abaixa, levanta, vira para um lado, para o outro, e só sossega quando consegue o melhor ângulo dos fatos.
É divertido ver nosso amigo trabalhando.
Claro que ninguém perde uma boa chance de implicar com ele.
Depois da manifestação, os moradores saíram em passeata pelo bairro.

Hoje, estava prevista a ida de uma comissão de moradores à prefeitura, acompanhada do promotor.
Tudo para tentar mais uma vez convencer o prefeito a negociar as indenizações e a providenciar medidas de emergência para o local.
Tomara que, nesse momento tão complicado que Juiz de Fora vive, seja possível encontrar uma solução que ajude a todos os lados.

Temporal atinge São João Del Rei

Do Portal O Tempo - Por Alexandre Nascimento
www.otempo.com.br

Com ventos de até 140 km/h e cerca de 20 minutos de duração, temporal destelhou casas e prédios públicos, derrubou árvores e causa falta de energia na cidade.

Uma forte chuva de granizo na noite de domingo (16), que durou cerca de vinte minutos, deixou rastro de destruição em bairros da região mais alta de São João del Rei, no Campo das Vertentes .
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia, a corrente de ar descedente das nuvens chegou a causar ventos de 140 km/h, um vedadeiro recorde este ano em Minas Gerais.

Várias casas e escolas ficaram destelhadas e as aulas desta segunda-feira foram canceladas em diversas partes da cidade.
De acordo com Vanessa Auxiliadora de Oliveira, funcionária da Secretaria Municipal de Articulação Comunitária de São João Del Rei, a chuva ocorreu por volta de 20h10.

Moradora do bairro Senhor dos Montes, ela teve a casa destelhada pelo granizo e conta que muitos carros ficaram danificados na rua.
Na vizinhança, várias residências tiveram os vidros quebrados e faltou energia elétrica no momento da chuva, que correu após um fim de semana de muito sol na cidade.

Ainda de acordo com a funcionária pública, a chuva foi tão forte que derrubou uma palmeira centenária que fica em frente a um dos mais famosos monumentos da cidade, a Igreja de São Francisco.
Segundo ela, várias árvores ficaram sem folhas na cidade.
A Defesa Civil de São João Del Rei e a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) devem divulgar ainda nesta segunda-feira (17) um relatório sobre os danos causados pela chuva.
Não há informações sobre vítimas ou pessoas feridas.

Redução de 33% no número de acidentes nas rodovias da 13ª Cia Mat

Por Assessoria de Comunicação Organizacional da 13ª Cia Mat.

A redução do número de acidentes nas rodovias estaduais e federais delegadas está dentro do plano de metas da 13ª Cia MAT. Em reunião ocorrida no dia 20 de fevereiro deste ano, à sede da Unidade, representantes do DER e policiais militares do policiamento rodoviário das frações de Barbacena, São João Del Rei e Conselheiro Lafaiete, após o delineamento dos segmentos críticos de diversas rodovias, apresentaram propostas com o objetivo de viabilizar a redução em pelo menos 30% o número de acidentes.

Durante àquela reunião foram discutidas medidas de caráter preventivo, repressivo e até mesmo a possibilidades de intervenções técnicas do DER em trechos das rodovias:
MGT338 (Barbacena/Ibertioga);
MGT 383 (São João Del Rei/ Congonhas);
MGT 482 (Conselheiro Lafaiete/ Piranga);
MGT 129 (Conselheiro Lafaiete/Ouro Branco).

Dentre as sugestões apresentadas estavam: a revitalização da sinalização, principalmente as placas de advertência; a manutenção das vias e a ocupação estratégica dos segmentos críticos das rodovias de forma maciça, preventiva e repressiva, principalmente nos finais de semana e feriados prolongados.

O Cmt da 13ª Cia MAT, Maj Cláudio César Trevisani, reafirmou, à época, o compromisso pela redução de pelo menos 30% do número de acidentes nas rodovias sob a jurisdição da Unidade. Enfatizou a importância do envolvimento da Imprensa na divulgação do tema e das estatísticas voltadas para a prevenção e orientação em prol da segurança dos usuários das rodovias. Salientou também que a ocupação dos segmentos críticos das rodovias seria realizada com o emprego do efetivo necessário para atender a demanda, contando com a colaboração de toda a sociedade no combate à violência no trânsito.

Todos os esforços voltados para a redução do número de acidentes na área de responsabilidade da 13ª Cia MAT vem contribuindo com o cumprimento da meta afirmada. Em setembro de 2008, a Unidade reduziu em 25% o número de acidentes em relação ao mesmo mês do ano de 2007. Em outubro deste ano, a Unidade superou as expectativas com a redução de 33% comparado com o mesmo período do ano anterior. Isto significa o registro de 67 (sessenta e sete) acidentes no mês de outubro de 2008 contra 100 (cem) registros referentes ao mesmo mês de 2007.

De acordo com o comando, vários são os fatores que contribuem para a segurança dos usuários das rodovias: conferência dos equipamentos obrigatórios e do bom funcionamento de todos os sistemas do veículo, antes de pegar a estrada; a consciência dos condutores em relação às vidas sob a sua responsabilidade com o advento da Lei 11.705 – “Lei seca” - amplamente divulgado pela mídia tem colaborado bastante; a ocupação dos pontos críticos das rodovias é outro fator que inibe bastante a ocorrência de acidentes; a realização operação “Grau Zero” com ênfase na Lei 11.705; a operação “Comboio” que visa o acompanhamento estratégico do tráfego intenso de veículos com a utilização de viaturas dentro dos limites de velocidade permitida pelas vias no início e nos finais das festas realizadas em vários municípios próximos às cidades pólos: Barbacena, São João Del Rei, Conselheiro Lafaiete; blitz repressiva e o comprometimento do próprio Comando da 13ª Cia PM Independente de Meio Ambiente e Trânsito com o treinamento constante dos nossos policiais militares rodoviários, exaltando cada vez mais, o profissionalismo dos nossos patrulheiros rodoviários.

Segundo o Major Trevisani, muitos acidentes têm como causas presumíveis à falta de atenção dos condutores, aliada a imprudência, excesso de velocidade, ultrapassagem forçada ou proibida, dentre outras.