Por Robson Rocha
Os policiais civis de Minas paralisaram suas atividades hoje pela manhã.Foram quatro horas em que os policiais manifestaram sua insatisfação.
O manifesto faz parte de um movimento nacional de luta por melhorias na segurança pública no Brasil.
Em Juiz de Fora a manifestação começou em frente a 7ª Delegacia Regional de Segurança Pública.
O diretor regional do Sindicato da Polícia Civil em Juiz de Fora, Marcelo Armstrong, disse à Michele durante a entrevista que a situação da Polícia Civil em Juiz de Fora é caótica e que é necessária a contratação urgente de servidores.
Ainda segundo o diretor, 90% dos funcionários aderiram ao movimento, isso corresponde a cerca de 120 profissionais.
Como nosso tempo era curto para produzir a matéria, depois da entrevista, a Michele improvisou um texto e gravamos em plano-sequência.
Isso, aproveitando enquanto os policiais ainda estavam na porta da sétima delegacia regional.
Eles estavam se organizando para seguir caminhando até a sede do sindicato.
O pessoal do sindicato estava distribuindo panfletos onde afirmava que os policiais de Minas têm os piores salários do Brasil, que estão querendo valorização já e dizendo que estão em estado de alerta. Os policiais estariam aderindo à paralisação reivindicando a pauta mínima acordada durante a greve de 2007.
"Naquela época suspendemos a greve porque nos prometeram melhorar as condições de trabalho da categoria, mas até hoje, um ano e meio depois, não cumpriram nada do que foi combinado", disse Armstrong.
Fomos para a porta do sindicato.
Como a imprensa foi de carro e os policiais estavam a pé. Ficamos aguardando.
Olavo, Schubert e eu ficamos batendo papo e com o equipamento armado esperando a chegada do pessoal.
Demorou um pouco, mas logo a galera chegou.
Aí, os policiais colocaram um caixão no meio da rua e atearam fogo.
Fizeram uma grande roda e de mãos dadas cobraram o cumprimento das promessas do governo de Minas.
Foi uma manifestação pacífica.
Com o movimento, os policiais civis esperam que o governo dê atenção à segurança pública.
Melhorando as condições de trabalho.
O diretor do sindicato afirmou:
- "Queremos mais investimentos na segurança pública para evitar que mais profissionais saiam feridos ou mesmo mortos como vem acontecendo".
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