A Megaoperação contra a Dengue foi organizada pela prefeitura de Juiz de Fora e contou com a participação das polícias, do exército e da sociedade.

O trabalho começou às oito da manhã e terminou às cinco da tarde.
Segundo dados da prefeitura, 1.150 servidores municipais, 75 bombeiros, 100 policiais militares e 60 soldados do exército integraram a primeira das seis "Batalhas REgionais de Combate à Dengue".
A primeira etapa foi na região sul da cidade, com vinte mil domicílios vistoriados.

92 caminhões foram disponibilizados e recolheram até o meio dia 150 toneladas de lixo.
Só de pneus foram 2 mil recolhidos.
Duro é ver que as pessoas guardam tanta tralha perigosa e só se desfazem delas quando são obrigadas.

A guerra contra a dengue está sendo feita em três partes.

Durante a semana, quando anunciou as Batalhas, o prefeito Custódio Mattos destacou a importância da colaboração de todos e a gravidade da situação.

Foi surpreendente a montanha de lixo acumulada hoje nas ruas da zona sul.
E isso, nos pontos onde as equipes conseguiram entrar.
Em casos críticos, onde terrenos e imóveis fechados não puderem ser acessados, medidas legais vão ser tomadas, para impedir que o trabalho seja prejudicado.
Neste domingo, o campo de batalha é a zona norte da cidade, onde 40 mil imóveis devem ser vistoriados.

1350 servidores municipais vão participar.
O resultado das duas operaçoes só vai ser divulgado na segunda-feira.
Nos dias 26 e 27 de fevereiro, as zonas oeste e leste recebem as equipes e nos dias 12 e 13 de março, as últimas batalhas vão ser travadas nas regiões nordeste e sudeste.
Pelo último boletim da prefeitura, do dia 14 de fevereiro, já são 43 casos de dengue na cidade.

No ano passado, 17 pessoas morreram com a doença em Juiz de Fora.
As autoridades querem evitar que quadro semelhante ou pior ocorra neste ano.
Em 2010 em Minas, segundo o Comitê de Enfrentamento à Dengue, foram 260 mil casos notificados, cerca de 1100 casos graves e 105 mortes.