Lamentável! Acho incrível a capacidade que algumas empresas

Se eu contrato um profissional para lidar com os jornalistas, não posso querer que eles ajam como barreiras para manter os órgãos de comunicação afastados.

Não foi o que houve hoje à tarde em Santos Dumont.
Recebemos a informação exclusiva de que sete pessoas

Corremos para lá.

No local, os funcionários informaram que um engenheiro da Petrobrás já tinha visto a nossa equipe e avisado a todos para não permitir a entrada da imprensa nem passar qualquer tipo de informação.
Duas funcionárias chegaram num dos inúmeros

Nossa produção tentou contato, mas também não conseguiu informações precisas.
Enquanto a gente se desdobrava em Santos Dumont para entender o que tinha ocorrido e confirmar os dados passados por fontes, a Flávia Souza gastava horas ao telefone tentando o mesmo.
Na Santa Casa de Misericórdia de Santos Dumont, a situação era ainda pior do que no canteiro de obras.

Eles ficaram inquietos com a nossa presença.
Fui à recepção e pedi para falar com alguém do hospital que pudesse me informar o número de feridos e o estado deles.
Uma funcionária, visivelmente irritada, me disse que todos foram orientados pela Egesa, empresa responsável pela obra, a não passar informações sobre o acidente.
Ela deixou claro que não concordava com isso, mas não podia nos ajudar.
Vários parentes de quem trabalha no gasoduto correram para o hospital com medo de descobrir

Mas, "acredite se quiser", nem eles tiveram acesso a informações sobre as vítimas.
Alguns ficaram ainda mais revoltados quando ouviram de um engenheiro que eles não deveriam conversar com a nossa equipe.
Claro que o efeito foi contrário!
As pessoas já estavam assustadas, magoadas com a falta de transparência dos responsáveis pela construção e ainda tinham que ouvir o que podiam ou não fazer?!
Alguns parentes aceitaram gravar entrevista.

Uma dona de casa que buscava notícias do marido estava magoada porque um engenheiro disse que ela devia ir para casa.
Se o marido dela não estava lá, era porque ainda estava trabalhando.
Só que ela não tinha como saber se ele estava ou não entre os feridos.
Uma jovem que foi apresentada pelo mesmo engenheiro como responsável pelo contato com a

Advinhem com quem a Flávia estava falando ao telefone?
Exatamente com os assessores. E nada de retorno sobre o que tinha ocorrido.
"Estamos apurando" foi a frase que ela mais ouviu hoje.
Se não sabiam ainda a causa, poderiam pelo menos ter confirmado oficialmente o acidente e o número de feridos.
Encontramos um amigo que tinha acabado de sair do hospital.

Sem informações oficiais e cheios de dados extra-oficiais, tivemos que voltar para a TV, para editar o material e fazer o vivo.
Um técnico que já trabalhou na obra do gasoduto me ligou para

Até na hora em que o jornal entrou no ar, nada de retorno da Petrobras.
Só bem mais tarde saiu a nota para os órgãos de imprensa.
A explicação dada foi de uma despressurização durante uma limpeza no gasoduto.

Três vítimas tiveram alta e outras três permanecem internadas em Juiz de Fora.
Encerrando a nota, vem a informação de que tanto a Egesa, quanto a Petrobrás estão apurando as causas do acidente e prestando auxílio às famílias dos feridos.
Um comentário:
Prezados, boa noite,
No site da Petrobras em ESMAN, estão acontecendo serviços paralelos e a foto com o placar de acidentes é da obra da EXTERRAN Serviços de Óleo e gás e não da EGESA.
Att
Fabricio Freitas
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