Por Michele Pacheco
Policiais militares da 13a Cia Independente de Meio Ambiente e Trânsito faziam patrulhamento
na BR 265 e abordaram, no km 254, um Fiat Siena, com placa de Tiradentes.
O comerciante de 57 anos que dirigia o veículo apresentava sintomas de ter ingerido bebida alcoólica.
Os policiais aplicaram a Lei Seca e fizeram o teste do bafômetro.
O homem apresentava o índicde de 0,40mg/L.
Por si só, isso já seria irregular.
Mas, os policiais ainda deram uma busca no carro.
E encontraram outra irregularidade.
O comerciante estava transpotando vários lambaris, sem comprovante de origem.
Foram encontradas tambem três varas de bambu com anzol.
Em outra época, talvez isso não fosse um problema.
Só que em pleno período de Piracema, a pesca é controlada e proibida em varios casos.
O motorista foi preso e conduzido para São João del Rei.
Na delegacia, foi registrada a prisão e aberto um inquérito policial apra apurar o caso.
Foi lavrado ainda um auto de infração no valor de R$ 933,33.
Algumas pessoas sabem que dirigir embriagado e desrespeitar o período de Piracema são infrações com punição muitas vezes severa.
Mesmo assim, abusam da sorte.
O comandante da 13ª CIA IND MAT, Major Cláudio César Trevisani, alerta que um esquema policial está em prática e que um grande efetivo está empenhado nas Operações Grau Zero e Piracema.
O rigor é para evitar que mesmo com as leis, o desrespeito à legislação ocorra.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Cabo Frio, Búzios e Arraial do Cabo – Condições das estradas
Por Michele Pacheco
Saímos cedo de Juiz de Fora para curtir uma semana na praia. Foi melhor assim.
Na BR 040, encontramos pistas vazias e pouco trânsito.
Deu até para aproveitar a bela vista das montanhas de Minas com o dia clareando.
Diga-se de passagem, a paisagem é muito linda no trecho da divisa de MG com o Rio de Janeiro. Na correria do dia-a-dia, nem sempre a gente pára para observar o cenário.
A estrada é duplicada, bem sinalizada e a viagem corre sem problemas.
A concessionária responsável mantém carros de atendimento circulando o tempo todo.
Se algum viajante tem dificuldades, o socorro é rápido. Assim, os motoristas se sentem mais seguros para viajar com a família. Sem falar que a marcação bem-feita nas pistas não cansa tanto quanto o asfalto escuro e sem sinalização definida de outras estradas da região.
Quem for da Zona da Mata Mineira para a Região dos Lagos tem como trajeto mais curto ir pela BR 040 até a Baixada Fluminense e seguir pela Rio-Magé e a Via Lagos.
Mas, pode preparar o bolso com dinheiro trocado.
O pedágio na BR 040 custa R$ 7,20.
Saímos cedo de Juiz de Fora para curtir uma semana na praia. Foi melhor assim.
Na BR 040, encontramos pistas vazias e pouco trânsito.
Deu até para aproveitar a bela vista das montanhas de Minas com o dia clareando.
Diga-se de passagem, a paisagem é muito linda no trecho da divisa de MG com o Rio de Janeiro. Na correria do dia-a-dia, nem sempre a gente pára para observar o cenário.
A estrada é duplicada, bem sinalizada e a viagem corre sem problemas.
A concessionária responsável mantém carros de atendimento circulando o tempo todo.
Se algum viajante tem dificuldades, o socorro é rápido. Assim, os motoristas se sentem mais seguros para viajar com a família. Sem falar que a marcação bem-feita nas pistas não cansa tanto quanto o asfalto escuro e sem sinalização definida de outras estradas da região.
Quem for da Zona da Mata Mineira para a Região dos Lagos tem como trajeto mais curto ir pela BR 040 até a Baixada Fluminense e seguir pela Rio-Magé e a Via Lagos.
Mas, pode preparar o bolso com dinheiro trocado.
O pedágio na BR 040 custa R$ 7,20.
Como passamos por três postos, gastamos R$ 21,60 só nessa rodovia.
Demos sorte nos dois primeiros postos, em Simão Pereira e em Areal.
Demos sorte nos dois primeiros postos, em Simão Pereira e em Areal.
Como era mais cedo, havia pouca fila.
Já na Baixada Fluminense, o movimento de segunda-feira era intenso e pegamos o tráfego comum do pessoal indo para o trabalho.
Além do gasto na BR 040, pagamos mais uns dezesseis reais com pedágios até Cabo Frio.
Saímos de Juiz de Fora com tempo bom, mas notamos nuvens carregadas no estado do Rio.
Em Pedro do Rio, estava chovendo e diminuímos a velocidade.
Afinal, estamos de férias e a pressa é menos importante que a segurança.
Saímos de Juiz de Fora com tempo bom, mas notamos nuvens carregadas no estado do Rio.
Em Pedro do Rio, estava chovendo e diminuímos a velocidade.
Afinal, estamos de férias e a pressa é menos importante que a segurança.
Já corremos tanto trabalhando, que no descanso preferimos ter calma.
A previsão é de tempo fechado no estado do Rio pelos próximos dias.
Em Petrópolis, notamos vestígios dos estragos causados pelas chuvas fortes desde o fim do ano passado.
Na altura de Itaipava, distrito petropolitano, tivemos que seguir pela contra-mão.
Uma queda grande de barreira fechou as duas pistas no sentido Petrópolis-Rio.
A previsão é de tempo fechado no estado do Rio pelos próximos dias.
Em Petrópolis, notamos vestígios dos estragos causados pelas chuvas fortes desde o fim do ano passado.
Na altura de Itaipava, distrito petropolitano, tivemos que seguir pela contra-mão.
Uma queda grande de barreira fechou as duas pistas no sentido Petrópolis-Rio.
Um muro de contenção foi construído para evitar que a terra que continuasse caindo invadisse também a pista contrária.
Deixamos a BR 040 e seguimos pela BR 493.
Deixamos a BR 040 e seguimos pela BR 493.
Por lá, o trânsito estava ainda mais intenso.
Muitos ônibus e vans parando o tempo todo para pegar passageiros nas margens da rodovia tornam o tráfego mais lento.
Muitos ônibus e vans parando o tempo todo para pegar passageiros nas margens da rodovia tornam o tráfego mais lento.
É preciso ter cuidado com os veículos que saem das cidades e bairros pelo caminho.
Alguns motoristas entram na estrada sem nem olhar para o lado.
Um detalhe que nos chamou a atenção foi o número grande de obras nas estradas fluminenses.
Um detalhe que nos chamou a atenção foi o número grande de obras nas estradas fluminenses.
Por todo lado, passamos por caminhões como este, cheio de trabalhadores prontos para melhorar as condições do asfalto e fazer capinas.
Apesar de irregular, o transporte de pessoas em carrocerias de caminhões parece prática comum na região.
O Robson encheu a boca para dizer todo feliz que tínhamos dado sorte, pois em nenhum trecho em obras nós tivemos que parar.
Claro que ele falou cedo demais!
O Robson encheu a boca para dizer todo feliz que tínhamos dado sorte, pois em nenhum trecho em obras nós tivemos que parar.
Claro que ele falou cedo demais!
Resultado: na parada seguinte ficamos quase vinte minutos plantados na longa fila de veículos. Era perto de um posto de combustíveis e alguns espertinhos tentavam cortar a fila passando por dentro do posto. Com isso, a espera foi ainda maior.
Nós estávamos dentro de um carro, confortáveis com o ar condicionado espantando o calor e com música agradável tocando. Agora, imagine o que passam os funcionários das empresas que dão manutenção nas estradas. Esse homem, ainda conseguiu uma sombra para se sentar, enquanto liberava ou parava o tráfego. Outros, não tiveram a mesma sorte e estavam de pé balançando aquelas bandeirinhas debaixo de chuva ou sol, suando no clima abafado.
Em Itambi, mais estragos deixados pelas chuvas. Um trecho da BR 493 estava alagado.
Nós estávamos dentro de um carro, confortáveis com o ar condicionado espantando o calor e com música agradável tocando. Agora, imagine o que passam os funcionários das empresas que dão manutenção nas estradas. Esse homem, ainda conseguiu uma sombra para se sentar, enquanto liberava ou parava o tráfego. Outros, não tiveram a mesma sorte e estavam de pé balançando aquelas bandeirinhas debaixo de chuva ou sol, suando no clima abafado.
Em Itambi, mais estragos deixados pelas chuvas. Um trecho da BR 493 estava alagado.
Era preciso passar com cuidado.
Placas desviavam o trânsito para fila única, já que a pista no sentido Itambi-Rio estava interditada por conta de uma cratera e asfalto afundado.
Como voltou a chover, a recuperação do local deve demorar.
Além do tráfego em pista única, os motoristas devem passar bem devagar, pois os temporais abriram buracos no asfalto.
Não dá para desviar para o outro lado e não há acostamento nesse ponto.
O jeito é passar com cuidado pelos buracos cheios de água.
Além do tráfego em pista única, os motoristas devem passar bem devagar, pois os temporais abriram buracos no asfalto.
Não dá para desviar para o outro lado e não há acostamento nesse ponto.
O jeito é passar com cuidado pelos buracos cheios de água.
Com os carros pesados de bagagem, quem está de férias deve ter ainda mais cautela.
Quando o trânsito é liberado, vem aquela sensação de alívio.
Aí, a gente olha para a pista contrária e vê a longa fila de veículos se formando. Não tem jeito.
Quando o trânsito é liberado, vem aquela sensação de alívio.
Aí, a gente olha para a pista contrária e vê a longa fila de veículos se formando. Não tem jeito.
E, o pior é que muita gente deixou para voltar hoje para casa.
Como as aulas recomeçam na semana que vem, quem curtiu férias na praia vai aproveitar os próximos dias para compra de material escolar e para colocar em ordem a vida antes de realmente começar o ano.
Mudamos de novo de rodovia, entrando na BR 101, que está em boas condições.
Mudamos de novo de rodovia, entrando na BR 101, que está em boas condições.
O movimento mais intenso que pegamos foi em Manilha.
Além da agitação tradicional do trecho, o horário era propício para quem ia ao trabalho ou seguia de uma cidade a outra na região.
Com o comércio desenvolvido nas margens da estrada, também é grande o trânsito de pedestres e veículos.
Outro detalhe que notamos foi a ausência de radares em todo o trecho.
Outro detalhe que notamos foi a ausência de radares em todo o trecho.
Este foi o único que notamos em todo o trajeto.
Ele fica na área de Manilha.
Nos anos anteriores, os radares pequenos, conhecidos como pardais, eram o pesadelo dos motoristas.
Era comum ouvir relatos de viajantes que não conheciam bem as rodovias e depois eram “presenteados” com a multa em casa.
Em Tanguá, a estrada volta a ser duplicada e a viagem flui melhor.
Mesmo sem correr, dá a sensação de que o tempo está sendo bem aproveitado.
Em Tanguá, a estrada volta a ser duplicada e a viagem flui melhor.
Mesmo sem correr, dá a sensação de que o tempo está sendo bem aproveitado.
Fora que acaba o estresse de ver uma fila longa de carros vindo no sentido contrário nos poucos trechos bons para ultrapassagem.
Pena que todas as estradas do nosso trajeto não eram assim!
Por fim, entramos na RJ 124, a Via Lagos.
Quando a gente vê a placa indicando Araruama, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, o corpo até relaxa, sabendo que é a etapa final da viagem. Dali, já dá para ver o mar e sentir que o fim do trajeto está próximo.
Por fim, entramos na RJ 124, a Via Lagos.
Quando a gente vê a placa indicando Araruama, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, o corpo até relaxa, sabendo que é a etapa final da viagem. Dali, já dá para ver o mar e sentir que o fim do trajeto está próximo.
Viva quem decidiu criar o trecho de contorno na estrada.
Quando eu viajava com meus pais, na minha infância, era preciso passar em cada uma das cidades no caminho até Cabo Frio.
Seguimos a tradição familiar. Meus pais adoram uma pousada em Arraial.
Ela é mesmo um lugar propício para descansar.
Com bangalôs lindos, piscina e sauna, oferece opções para quem não gosta de passar o dia inteiro na praia.
Depois de relaxar a tarde toda, demos uma volta e retornamos à pousada, onde acessamos a internet para acompanhar a transmissão do jogo do Tupi.
Prestigiamos nossos amigos Ricardo Wagner e Ivam Costa. Como sempre, eles deram um show de bola e competência.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Furto de peças sacras em São João Del Rei
Da Gazeta de São João Del Rei
A Polícia Civil de São João del Rei está investigando o furto de três peças sacras utilizadas em cerimônias religiosas na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro da cidade.
No último sábado, dia 17, um cálice, uma patena (pequeno prato onde se coloca a hóstia no ofertório) e uma âmbula (cálice, com tampa, onde são conservadas as hóstias consagradas) foram roubados de uma das sala do templo.
O furto aconteceu por volta das 12h.
Parte da ação dos suspeitos foi gravada pelo sistema interno de tevê.
De acordo com o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, Alexandre Federico, apesar da investigação estar no início, já existe a suspeita de que um grupo de pessoas da cidade esteja envolvido no crime.
Ainda conforme Federico, os suspeitos ficaram um tempo dentro da igreja, mas pareciam ter um conhecimento antecipado do local.
"A Polícia Civil tem uma cópia do DVD com as imagens registradas pelas câmeras instaladas na igreja.
A coleta de mais informações, provas e depoimentos estão ajudando a resolver o caso o mais rápido possível", afirmou.
Segundo Mauro das Mercês Castro, moderador da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte Carmelo, as peças ficavam guardadas em um armário de madeira, trancado a chave, no único cômodo da igreja onde não há câmeras.
Ainda conforme Castro, o sistema de segurança interno é constituído por 13 câmeras instaladas no templo.
Ainda conforme Castro, o sistema de segurança interno é constituído por 13 câmeras instaladas no templo.
Elas registraram os movimentos dos suspeitos, que entraram pela sacristia e pediram ao funcionário que estava no local para usar o banheiro, que dá para a sala nos fundos do altar. "Ali os infratores arrombaram o armário, onde ficam as peças de uso rotineiro nas celebrações, e retiraram os objetos", explicou Castro.
De acordo com o tenente da Polícia Militar, Luís Eduardo Coelho, apesar do policiamento específico para a segurança externa do patrimônio histórico de São João del Rei, a segurança interna é de responsabilidade da igreja. "A equipe da PM atua de forma preventiva, evitando a atuação de vândalos e ladrões. Por isso, para o interior das construções, incentivamos o uso de sistema de alarme, câmeras e fortalecimento de grades, trincos e portas", explica.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Acidente e morte na BR 267/Caminhão-tanque explode e cai em rio
Por Michele Pacheco
Jornalista descansa com o celular ligado!
Parece piada, mas não é.
E, neste ano, parece que está acontecendo de tudo desde que entramos de férias.
As fontes ligam ansiosas para passar as informações e lá vou eu perturbar o pessoal da TV.
Em três dias, foram quatro casos fortes.
Primeiro, me ligaram na manhã de terça-feira para avisar que a PM tinha fechado um matadouro clandestino em Matias Barbosa.
No mesmo dia, o Robson ligou para passar que um policial militar reformado, tinha acabado de matar o genro, no bairro Francisco Bernardino, e sido preso pela PM.
Ontem, às onze da noite, liguei para repassar dados da operação da Polícia Civil que acabou com um Disque-Droga na zona sul da cidade.
Foi a segunda operação de combate ao tráfico de drogas realizada pela Polícia Civil nesta semana. Na segunda-feira, a equipe do GTO (Grupo Tático Operacional) de Entorpecentes e Homicídios foi a um lava-jato no bairro Alto dos Passos e apreendeu 41 kg de maconha.
E hoje, perturbei de novo para avisar de um acidente grave na BR 267, em Valadares, divisa de Juiz de Fora com Lima Duarte.
Estávamos passando pela BR 040, quando os policiais rodoviários federais nos avisaram do acidente com o caminhão-tanque.
Liguei logo para a TV e avisei.
Como o local era no caminho para onde estávamos indo, aproveitamos para ver de perto a situação e registrar tudo para o nosso blog.
A fila de veículos era grande.
Todo mundo parado esperando que a ponte fosse liberada para tráfego em meia pista.
O acidente foi por volta de três da tarde desta quinta-feira.
No local estavam bombeiros, policiais rodoviários federais, fiscais do IBAMA e representantes da Defesa Civil.
Todos avaliavam o impacto ambiental da queda do tanque cheio de álcool combustível.
A Defesa Civil recolheu amostras da água do rio do Peixe para análise.
O objetivo é avaliar se o derramamento de combustível afetou o meio-ambiente. Como o rio está muito cheio devido às chuvas intensas e a carga é biodegradável, os fiscais calculam que o produto deve se diluir sem causar estragos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, motoristas que passavam pela estrada na hora do acidente contaram que o caminhão-tanque seguia no sentido Lima Duarte-Juiz de Fora.
O caminhoneiro perdeu o controle da direção antes da ponte, o veículo tombou, a carga vazou na pista e pegou fogo.
Uma explosão jogou a cabine longe.
Os eixos ficaram divididos dos dois lados da proteção da ponte.
A cabine e o tanque caíram no rio do Peixe.
O compartimento de carga foi arrastado pela correnteza, indo parar cerca de 50 metros à frente do local da queda.
Olhando de cima, dava para ver apenas a parte de cima.
Parecia que o tanque caiu com as rodas para o fundo do rio e foi arrastado nessa posição.
A retirada vai ser complicada, já que o acesso do guincho ao local vai ter que ser aberto no meio do mato.
A distância é grande demais para esticar os cabos de aço.
Amanhã, as equipes devem retornar ao local para remover o caminhão.
Os bombeiros entraram na água à procura da cabine, onde poderia haver vítimas.
Um bote também foi usado para dar buscas na área ao redor do tanque.
Primeiro, segundo o Tenente Rafael Cosendey, as equipes de resgate desconfiaram de que a cabine teria ficado submersa bem debaixo da ponte.
Mas, os mergulhadores suspeitaram mais tarde que a cabine também tinha sido arrastada.
As buscas seguiram até o início da noite e devem ser retomadas amanhã.
Cinco viaturas e 15 bombeiros foram deslocados para Valadares.
Um homem morreu no acidente. Com a violência da explosão, Sidnei Bernardes do Nascimento, de 30 anos, foi arremessado para fora da cabine, bateu num pilar de concreto na base da ponte e caiu no meio do mato, na margem do rio.
Segundo os policiais rodoviários federais, um médico que passava pela rodovia viu o acidente e parou para prestar socorro.
A vítima ainda estava viva, não tinha documentos e estava muito ferida.
Antes de morrer, o homem teria dito que havia mais gente no caminhão.
As autoridades suspeitavam de que ele seria um passageiro e aguardavam a chegada de um representante da transportadora para confirmar.
Mas, quem reconheceu o corpo como sendo do motorista foi o pastor da igreja frequentada pela vítima.
Com o fogo e os destroços na pista, o trânsito ficou perigoso.
A Polícia Rodoviária Federal interrompeu o tráfego para a retirada dos eixos e de pedaços do caminhão que ficaram sobre a ponte. Terra e areia usadas para apagar o fogo foram varridas pelos policiais, para evitar derrapagens quando os veículos passassem pelo local.
Quem acha que vida de policial rodoviário é só andar de um lado para o outro com o formulário de multas na mão, está enganado.
Garantir a segurança nas rodovias é uma tarefa difícil e que inclui todo tipo de trabalho.
Jornalista descansa com o celular ligado!
Parece piada, mas não é.
E, neste ano, parece que está acontecendo de tudo desde que entramos de férias.
As fontes ligam ansiosas para passar as informações e lá vou eu perturbar o pessoal da TV.
Em três dias, foram quatro casos fortes.
Primeiro, me ligaram na manhã de terça-feira para avisar que a PM tinha fechado um matadouro clandestino em Matias Barbosa.
No mesmo dia, o Robson ligou para passar que um policial militar reformado, tinha acabado de matar o genro, no bairro Francisco Bernardino, e sido preso pela PM.
Ontem, às onze da noite, liguei para repassar dados da operação da Polícia Civil que acabou com um Disque-Droga na zona sul da cidade.
Foi a segunda operação de combate ao tráfico de drogas realizada pela Polícia Civil nesta semana. Na segunda-feira, a equipe do GTO (Grupo Tático Operacional) de Entorpecentes e Homicídios foi a um lava-jato no bairro Alto dos Passos e apreendeu 41 kg de maconha.
E hoje, perturbei de novo para avisar de um acidente grave na BR 267, em Valadares, divisa de Juiz de Fora com Lima Duarte.
Estávamos passando pela BR 040, quando os policiais rodoviários federais nos avisaram do acidente com o caminhão-tanque.
Liguei logo para a TV e avisei.
Como o local era no caminho para onde estávamos indo, aproveitamos para ver de perto a situação e registrar tudo para o nosso blog.
A fila de veículos era grande.
Todo mundo parado esperando que a ponte fosse liberada para tráfego em meia pista.
O acidente foi por volta de três da tarde desta quinta-feira.
No local estavam bombeiros, policiais rodoviários federais, fiscais do IBAMA e representantes da Defesa Civil.
Todos avaliavam o impacto ambiental da queda do tanque cheio de álcool combustível.
A Defesa Civil recolheu amostras da água do rio do Peixe para análise.
O objetivo é avaliar se o derramamento de combustível afetou o meio-ambiente. Como o rio está muito cheio devido às chuvas intensas e a carga é biodegradável, os fiscais calculam que o produto deve se diluir sem causar estragos.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, motoristas que passavam pela estrada na hora do acidente contaram que o caminhão-tanque seguia no sentido Lima Duarte-Juiz de Fora.
O caminhoneiro perdeu o controle da direção antes da ponte, o veículo tombou, a carga vazou na pista e pegou fogo.
Uma explosão jogou a cabine longe.
Os eixos ficaram divididos dos dois lados da proteção da ponte.
A cabine e o tanque caíram no rio do Peixe.
O compartimento de carga foi arrastado pela correnteza, indo parar cerca de 50 metros à frente do local da queda.
Olhando de cima, dava para ver apenas a parte de cima.
Parecia que o tanque caiu com as rodas para o fundo do rio e foi arrastado nessa posição.
A retirada vai ser complicada, já que o acesso do guincho ao local vai ter que ser aberto no meio do mato.
A distância é grande demais para esticar os cabos de aço.
Amanhã, as equipes devem retornar ao local para remover o caminhão.
Os bombeiros entraram na água à procura da cabine, onde poderia haver vítimas.
Um bote também foi usado para dar buscas na área ao redor do tanque.
Primeiro, segundo o Tenente Rafael Cosendey, as equipes de resgate desconfiaram de que a cabine teria ficado submersa bem debaixo da ponte.
Mas, os mergulhadores suspeitaram mais tarde que a cabine também tinha sido arrastada.
As buscas seguiram até o início da noite e devem ser retomadas amanhã.
Cinco viaturas e 15 bombeiros foram deslocados para Valadares.
Um homem morreu no acidente. Com a violência da explosão, Sidnei Bernardes do Nascimento, de 30 anos, foi arremessado para fora da cabine, bateu num pilar de concreto na base da ponte e caiu no meio do mato, na margem do rio.
Segundo os policiais rodoviários federais, um médico que passava pela rodovia viu o acidente e parou para prestar socorro.
A vítima ainda estava viva, não tinha documentos e estava muito ferida.
Antes de morrer, o homem teria dito que havia mais gente no caminhão.
As autoridades suspeitavam de que ele seria um passageiro e aguardavam a chegada de um representante da transportadora para confirmar.
Mas, quem reconheceu o corpo como sendo do motorista foi o pastor da igreja frequentada pela vítima.
Com o fogo e os destroços na pista, o trânsito ficou perigoso.
A Polícia Rodoviária Federal interrompeu o tráfego para a retirada dos eixos e de pedaços do caminhão que ficaram sobre a ponte. Terra e areia usadas para apagar o fogo foram varridas pelos policiais, para evitar derrapagens quando os veículos passassem pelo local.
Quem acha que vida de policial rodoviário é só andar de um lado para o outro com o formulário de multas na mão, está enganado.
Garantir a segurança nas rodovias é uma tarefa difícil e que inclui todo tipo de trabalho.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Acidentes em Minas - Milagre e Heróis
Por Robson Rocha
Bombeiros do 4º BBM, foram mobilizados às 10h08, do dia 30 de dezembro de 2008, para atender a uma ocorrência de acidente automobilístico na BR 267, próximo à cidade de Argirita/MG.
Bombeiros do 4º BBM, foram mobilizados às 10h08, do dia 30 de dezembro de 2008, para atender a uma ocorrência de acidente automobilístico na BR 267, próximo à cidade de Argirita/MG.
Um caminhão carregado com ração para peixes veio a tombar ao realizar uma curva, deixando duas vítimas presas às ferragens.
A tripulação do helicóptero do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Arcanjo 03, que estava sobrevoando as proximidades do acidente, pousou e prestou os primeiros atendimentos aos feridos.
Assim, começa o release enviado pelos bombeiros, sobre esse grave acidente na Br267.
Eles gravaram parte do trabalho de resgate e cederam vídeos e fotos para o nosso blog.
Vendo a gravação, fica bem claro que esses caras merecem ser chamados de heróis.
Eles não medem esforços para salvar uma vida.
Eles gravaram parte do trabalho de resgate e cederam vídeos e fotos para o nosso blog.
Vendo a gravação, fica bem claro que esses caras merecem ser chamados de heróis.
Eles não medem esforços para salvar uma vida.
Com tantas tragédias nas rodovias na passagem de ano, os noticiários ficaram cheios de informações sobre mortos e feridos.
Mas, esse caso foi diferente.
Vou relatar o que vi nas imagens cedidas pelos bombeiros e ouvi deles.
O helicóptero dos bombeiros, o Arcanjo 03, ia para o local do acidente com um ônibus da Itapemirim, em Além Paraíba, quando os militares avistaram o caminhão tombado.
Do alto, eles viram o veículo virado e alguns populares e trabalhadores de uma obra na estrada prestando socorro.
O helicóptero dos bombeiros, o Arcanjo 03, ia para o local do acidente com um ônibus da Itapemirim, em Além Paraíba, quando os militares avistaram o caminhão tombado.
Do alto, eles viram o veículo virado e alguns populares e trabalhadores de uma obra na estrada prestando socorro.
Eles usavam uma pequena máquina para tentar mover o caminhão e retirar as vitimas.
A tripulação pousou a aeronave às margens da rodovia e aí começou um trabalho que não tem preço.
Olhando o acidente, parecia que ninguém tinha sobrevivido.
A tripulação pousou a aeronave às margens da rodovia e aí começou um trabalho que não tem preço.
Olhando o acidente, parecia que ninguém tinha sobrevivido.
A cabine do caminhão ficou completamente destruída e prensada contra o solo.
O peso da carga de ração ajudou a pressionar mais a cabine contra o chão.
Mas, havia duas pessoas com vida embaixo daquele monte de lata e ferro retorcido.
O peso da carga de ração ajudou a pressionar mais a cabine contra o chão.
Mas, havia duas pessoas com vida embaixo daquele monte de lata e ferro retorcido.
Pai e filho.
Parecia um milagre entre tantas mortes nas estradas de Minas.
Com apoio dos populares, os bombeiros retiraram rapidamente um garoto de 11 anos e o colocaram na maca.
Mas, ele não queria ir.
Com apoio dos populares, os bombeiros retiraram rapidamente um garoto de 11 anos e o colocaram na maca.
Mas, ele não queria ir.
O menino queria voltar para tirar o pai de debaixo do caminhão.
Ele gritava, chamando o pai com toda a força que tinha.
Ele gritava, chamando o pai com toda a força que tinha.
Porém, não ouvia a resposta do caminhoneiro.
Por alguns minutos, os bombeiros acharam que estavam diante de mais uma morte para as estatísticas sangrentas do fim do ano.
O desespero do menino estava explicito nos olhos arregalados e cheios de lágrimas.
Ele se tornou tão forte, na ânsia de salvar o pai, que foi necessário que seis pessoas se juntassem para prendê-lo na maca e levá-lo para a ambulância.
Todo mundo sabe que ele não queria machucar ninguém. Mas, o amor pelo pai deu ao garoto força fora do normal. Se deixassem, ele seria capaz de tentar retirar qualquer obstáculo para chegar até o pai.
Na ambulância, ele tentava ver o trabalho dos bombeiros para resgatar o pai dele dos destroços.
Um dos bombeiros conversou calmamente com o menino, dizendo que tudo estava bem e que não demoraria muito para o pai ser retirado.
O desespero do menino estava explicito nos olhos arregalados e cheios de lágrimas.
Ele se tornou tão forte, na ânsia de salvar o pai, que foi necessário que seis pessoas se juntassem para prendê-lo na maca e levá-lo para a ambulância.
Todo mundo sabe que ele não queria machucar ninguém. Mas, o amor pelo pai deu ao garoto força fora do normal. Se deixassem, ele seria capaz de tentar retirar qualquer obstáculo para chegar até o pai.
Na ambulância, ele tentava ver o trabalho dos bombeiros para resgatar o pai dele dos destroços.
Um dos bombeiros conversou calmamente com o menino, dizendo que tudo estava bem e que não demoraria muito para o pai ser retirado.
Nós somos bombeiros e estamos aqui pra resgatar seu pai de lá, do mesmo jeito que nós tiramos você, tá legal?”
O garoto ficou mais calmo e pediu água, pois estava com a garganta seca.
Mas, não quis sair e continuou olhando pela janelinha, apesar de não ter visão do caminhão.
Do lado do motorista, do caminhão, uma bombeiro praticamente se enfiou embaixo da cabine e começou a retirar a terra com as mãos. O maquinista faz um movimento e a vitima disse que estava ficando apertado.
A militar do Corpo de Bombeiros rapidamente pediu para que voltassem o trator para a posição anterior.
E, continuou tentando abrir espaço com as mãos para, pelo menos, chegar com algum medicamento à vitima.
Ainda não dava para ver o motorista, apenas o pé dele estava para fora na porta direita do caminhão.
Os bombeiros corriam contra o tempo, pois não sabiam o real estado do condutor do veículo.
O reforço pedido a Juiz de Fora estava chegando.
Enquanto isso, tentavam colocar o trator em um outro ponto, enquanto as portas do caminhão eram arrancadas.
Por fim, eles conseguiram chegar até o motorista.
O garoto ficou mais calmo e pediu água, pois estava com a garganta seca.
Mas, não quis sair e continuou olhando pela janelinha, apesar de não ter visão do caminhão.
Do lado do motorista, do caminhão, uma bombeiro praticamente se enfiou embaixo da cabine e começou a retirar a terra com as mãos. O maquinista faz um movimento e a vitima disse que estava ficando apertado.
A militar do Corpo de Bombeiros rapidamente pediu para que voltassem o trator para a posição anterior.
E, continuou tentando abrir espaço com as mãos para, pelo menos, chegar com algum medicamento à vitima.
Ainda não dava para ver o motorista, apenas o pé dele estava para fora na porta direita do caminhão.
Os bombeiros corriam contra o tempo, pois não sabiam o real estado do condutor do veículo.
O reforço pedido a Juiz de Fora estava chegando.
Enquanto isso, tentavam colocar o trator em um outro ponto, enquanto as portas do caminhão eram arrancadas.
Por fim, eles conseguiram chegar até o motorista.
E, o que mais chamou a atenção nas imagens, foi que ali não havia diferenciação de patente ou sexo, todos trabalhavam em equipe.
Nessa imagem, o Coronel Celso Novaes, comandante operacional dos bombeiros em Minas é quem está tentado liberar a vitima.
Nessa imagem, o Coronel Celso Novaes, comandante operacional dos bombeiros em Minas é quem está tentado liberar a vitima.
Apesar do cargo importante, ele era apenas mais um bombeiro sujo de terra e colocando a própria vida em perigo para salvar o caminhoneiro preso.
O menino foi levado de ambulância para Leopoldina.
O menino foi levado de ambulância para Leopoldina.
Foram usados um desencarcerador, um guincho e uma retro escavadeira, para retirar das ferragens o motorista do caminhão.
Depois de muito esforço de todos que participaram da operação, ele foi retirado, imobilizado e recebeu os primeiros socorros ainda no local.
Olhando para o caminhão, é até difícil de acreditar, mas os heróis do Corpo de Bombeiros conseguiram retirá-lo com vida.
Ele foi conduzido direto para o helicóptero Arcanjo 03, que nesse dia apareceu no céu realmente como um enviado divino.
Mas, segundo os bombeiros, o momento mais emocionante foi quando o filho se encontrou com o pai no hospital.
Olhando para o caminhão, é até difícil de acreditar, mas os heróis do Corpo de Bombeiros conseguiram retirá-lo com vida.
Ele foi conduzido direto para o helicóptero Arcanjo 03, que nesse dia apareceu no céu realmente como um enviado divino.
Mas, segundo os bombeiros, o momento mais emocionante foi quando o filho se encontrou com o pai no hospital.
O garoto chorava muito e parecia não acreditar que tudo tinha terminado bem.
Segundo eles, foi difícil não se emocionar.
De lá, com o coração leve e a sensação de dever cumprido, a equipe seguiu para uma situação completamente diferente.
Segundo eles, foi difícil não se emocionar.
De lá, com o coração leve e a sensação de dever cumprido, a equipe seguiu para uma situação completamente diferente.
Eles passaram o restante da tarde e da noite ajudando nas buscas aos corpos dos passageiros do ônibus que caiu na ribanceira em Além Paraíba.
Depois de salvar duas vidas, aquela missão foi ainda mais difícil.
Depois de salvar duas vidas, aquela missão foi ainda mais difícil.
Eles corriam contra o tempo, na esperança de achar sobreviventes e sofriam junto com os parentes a cada hora sem sinal de vida.
Eles apareceram muito na mídia por motivo das mortes causadas pelas chuvas e pelos acidentes de trânsito.
Mas, pouco foi noticiado sobre os atos de bravura que salvaram vidas.
Pelo menos para o garotinho preso nas ferragens do caminhão, 2009 começou com a certeza de milagres e heróis existem.
Pelo menos para o garotinho preso nas ferragens do caminhão, 2009 começou com a certeza de milagres e heróis existem.
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