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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Incêndio no centro de Juiz de Fora

Por Robson Rocha

O fato dessa semana foi o incêndio no centro da cidade. 
Esse acontecimento nos mostrou o que temos de eficiente e deficiente em caso de grandes incidentes no centro da cidade.
Ludmila Fam e eu estávamos na UFJF quando minha filha me ligou dizendo de um incêndio na Floriano. Poucos minutos depois, quando já nos deslocávamos para o local a redação nos passou a informação.

O transito da cidade estava completamente parado, mas aí vem o primeiro ponto positivo. 
A rapidez com que a Settra remanejou o fluxo de veículos.
Os agentes de trânsito e a PM já começavam a organizar o transito e orientar os motoristas.
Sem muitos problemas, conseguimos chegar na avenida Getúlio Vargas esquina com Floriano.

Nesse ponto também me chamaram a atenção a rapidez e a organização com que as equipes de resgate do Samu e Bombeiros trabalharam. 
Posicionados e preparados para receber muitas vitimas. 
Felizmente, eles não precisaram agir.

Enquanto a gente gravava um flash para o Jornal da Alterosa, a PM e os Bombeiros que já tinham isolado a área, afastavam os curiosos, aumentando a área de isolamento, pois havia risco de explosões.
Tudo isso, organizadamente. 
Não houve gritos, nem exageros, tudo muito bem coordenado. 
Em certos momentos parecia até um treinamento.

Enquanto isso, os bombeiros combatiam o incêndio.
As primeiras informações eram de que o pessoal da loja teria tentado um primeiro combate ao fogo, mas as chamas se espalharam e os bombeiros foram acionados.
Também havia uma informação não confirmada de que uma funcionária teria ficado presa dentro da loja. Informação felizmente desmentida mais tarde.

O fogo atingiu também um prédio abandonado onde já funcionou um hotel.
Quando o incêndio parecia controlado ele passou para as lojas da esquina da rua Floriano com a Av. Getúlio Vargas. 
Aí, começaram a ficar visíveis algumas deficiências.
A Cemig demorou para chegar e desligar a rede elétrica da região.
Com a rede ligada, a escada magiros do corpo de Bombeiros não conseguia levar os militares até pontos estratégicos para combater o fogo.

Enquanto isso, o fogo se propagava pela parte de trás dos prédios onde a água não chegava.
Aí, os lojistas tentaram salvar alguns produtos, mas já era tarde.
Rapidamente o fogo tomou conta das lojas e pequenas explosões aconteciam a todo momento.
O risco passou a ser o prédio do Castelo da Borracha, uma tradicional empresa de artefatos de borracha situada no centro de Juiz de Fora há 55 anos, atuando no comércio varejista e atacadista e que além da loja dispunha de seis andares de estoque.

Vários caminhões pipa da prefeitura e particulares davam apoio aos bombeiros. 
Mas, os militares só tinham a auto-escada para chegar por cima aos focos do incêndio.
A Cemig cedeu um carro e os bombeiros jogavam água nas lojas da esquina.
Porém o fogo só foi controlado com a chegada de um grande guindaste de um empresa de Juiz de Fora. Isso, depois de mais de 6 horas do início do incêndio.

Outra coisa que achei, digamos, eficiente, foi a presença do prefeito.
Ele não foi ao local só figurativamente. 
Quando questionado por uma moradora, que teve que sair de casa e estava "abandonada" com os filhos e a avó, ele mesmo resolveu o problema. 
Pediu que a mulher aguardasse, buscou pessoalmente a equipe da assistência social e determinou que solucionasse o caso.

Nas entrevistas, a caça a um culpado pelo incêndio.
Houve fiscalização?
Tinha alvará?
Acho que culpados somos todos nós, quem criou as condições, quem não fiscalizou e quem não denunciou.
Pois, se havia algo de errado, o dono, os funcionários, o poder público e nós da imprensa ,  poderíamos ter feito algo que evitasse o acidente.

Parabéns ao Corpo de Bombeiros pelo trabalho, são profissionais que se arriscaram para salvar o patrimônio de outros. 
Sempre acompanhamos o trabalho desses verdadeiros heróis.
Concordo com o Comandante e com o Prefeito quando disseram que o 4ºBBM nunca esteve tão bem equipado.. 
Mas, discordo quando dizem que é suficiente. 
O que temos de equipamento ainda é pouco para uma cidade do porte de Juiz de Fora.

Um exemplo: a cidade possui várias edificações com mais de vinte andares e em caso de  um incêndio em um desses prédios, como salvar as pessoas e combater incêndios?
Teresina, no Piauí, é uma cidade de porte médio e que não é tão verticalizada como
Juiz de Fora e possui equipamentos muito mais modernos para o combate a incêndios e salvamentos de pessoas em grandes alturas. 
Peguei até algumas fotos para confirmar o que escrevi.

Torcemos para que não se repita, mas se um outro incêndio de grandes proporções acontecer, esperamos que além da garra, competência e eficiência de sempre, os homens do corpo de bombeiros contém com ferramentas mais modernas para a execução de seu trabalho.

sábado, 22 de outubro de 2011

Troféu Imprensa Arquidiocese JF 2011

Por Michele Pacheco

Tivemos uma surpresa agradável nessa sexta-feira.
Fomos à solenidade de anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa Arquidiocese de Juiz de Fora 2011.
A TV Alterosa teve 4 matérias concorrendo: uma sobre os 15 anos dos Médicos do Barulho, inscrita por mim e o Robson, uma sobre o trabalho no Albergue com moradores de rua, inscrita pela Flávia Crizanto, outra sobre a Dona Rita (uma avó lutando contra todo tipo de obstáculos para cuidar da neta com deficiência), inscrita pelo Davi Ferreira e a última sobre um trabalho social realizado em Rio Preto, inscrita pela Giselle Clara.

Achamos importante prestigiar o concurso que busca destacar trabalhos que exaltem bons projetos e iniciativas para valorizar o ser humano.
Na nossa matéria, colocamos toda a nossa admiração por esses homens e mulheres que são pessoas normais, com problemas no cotidiano, contas para pagar, etc., e ainda encontram tempo para se vestir de palhaços e levar alegria a quem está internado.
Ela foi feita por mim e pelo Robson, com a produção da Regina Ramalho e a edição do Davi Ferreira.

Ficamos muito felizes com o resultado e aproveitamos ao máximo o coquetel depois do anúncio dos vencedores do Troféu Imprensa.
Na correria do cotidiano jornalístico e agora com a Olívia pequena, a gente tem encontrado pouco os colegas.
Matamos as saudades e tiramos muitas fotos.
Noite especial, que nunca vamos esquecer.
Obrigada ao Padre Camilo de Paiva, a todos os organizadores e aos jurados, entre eles Gesane Lucchesi e Cláudia Mourão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Bebê nasce em ambulância do SAMU em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Estamos acostumados a encontrar com o pessoal do SAMU em situações delicadas, como acidentes de trabalho e de trânsito, assassinatos, etc.
Os profissionais que trabalham lá sabem que vão conhecer de perto o que o ser humano pode fazer de pior.
Mas, algumas vezes eles têm surpresas boas.
Foi o que houve hoje pela manhã com a técnica em enfermagem Paula Del Penho de Oliveira e Dalmeci Custódio.

Os dois tinham acabado de entrar no plantão, quando chegou um pedido de socorro de uma gestante em trabalho de parto.
Ela mora no bairro Náutico, a uns 20km do centro da cidade.
Os dois chegaram, colocaram a mulher na ambulância e seguiram para o hospital.
Mas, não deu tempo e o Ian Augusto nasceu no veículo.
A emoção de todos foi grande e a Paula fez questão de registrar o primeiro parto dela.

O treinamento e a sensibilidade dos dois profissionais garantiram o bem estar da mãe e do bebê.
Eles estão internados na Maternidade Therezinha de Jesus e passam bem.
Fomos lá umas cinco horas depois do parto, acompanhar a visita da Paula e do Dalmeci.
Eles estavam com um ar incrível de felicidade e comentavam que começar o dia de Nossa Senhora Aparecida com um caso assim foi especial.

A Joelma, mãe do Ian, é tímida e falou muito pouco.
A Marilene, amiga da família estava acompanhando mãe e bebê e disse que toda a família está muito grata aos profissionais do SAMU.
A Paula não resistiu e fez questão de pegar o menino que ajudou a nascer.
Os olhos cheios de lágrimas dela e do companheiro de trabalho mostram um lado que poucos conhecem.
Trabalhar sempre no limite entre a vida e a morte exige força e sangue frio.
Mas, eles conseguem conciliar isso com o respeito e o amor ao próximo.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Desocupação de área invadida em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Parece que a Olívia adivinhou que a mamãe teria que sair mais cedo de casa hoje e acordou meia hora antes do normal.
Eu tinha acabado de dar mamadeira a ela, às 5h, quando o celular do Robson tocou.
Era uma fonte avisando que o mandado de reintegração de posse do terreno que pertence à prefeitura no bairro Caiçaras III seria cumprido hoje.

Acionei o Marco Fagundes, que está comigo pela manhã nesta semana, e fomos para o local.
Chegamos às 6h e acompanhamos o trabalho de máquinas e homens para desmontar 8 barracos de madeira.
Todos os acessos estavam fechados.
120 Policiais Militares e 10 Guardas Municipais participaram da ação.

O advogado da Emcasa, empresa de habitação ligada à prefeitura, explicou que a área não pode ser usada para moradias, porque tem muitas nascentes e o terreno é instável.
Ele mostrou a ordem judicial de reintegração de posse e afirmou que as famílias encontradas no local foram atendidas e cadastradas por assistentes sociais e vão ser encaminhadas a abrigos, caso não tenham outro lugar para ir.

O que chamou a atenção foi que dos 8 barracos,
apenas três estavam com moradores quando a ação começou.
Segundo as autoridades, é comum quem vive nos bairros vizinhos invadir terrenos como este e depois vender os barracos.
Aos poucos, o movimento de moradores foi aumentando.

Num dos barracos, encontramos a Ângela.
Ela morava no local com o marido e 4 crianças.
A salgadeira contou que é a segunda vez que é despejada de áreas invadidas e que vai continuar invadindo porque não tem uma casa própria.
Ela reclamou da demora da Emcasa em resolver o problema.

No barraco dela, encontramos uma das curiosidades do local: uma antena de TV por assinatura.
Em outra construção, havia uma garagem improvisada, com um Monza dentro.
Sem a despesa com aluguel, acaba sobrando um dinheiro para investir no conforto da família.
Depois da reintegração de posse de hoje, há previsão de que outras famílias que vivem na parte alta do bairro também sejam retiradas nos próximos dias.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Acidente grave em Juiz de Fora - kombi desgovernada bate em 14 carros

Por Michele Pacheco

O acidente foi às duas da tarde, pouco depois da troca de turnos de um dos maiores colégios de Juiz de Fora.
O motorista da kombi de Guarani passou mal ao volante, quando descia da Avenida Olegário Maciel e entrava na rua Halfeld, no centro da cidade.
Por 300 metros ele foi batendo nos veículos estacionados nos dois lados da via.
No caminho, atropelou uma estudante de 22 anos que foi socorrida pelo SAMU e levada com fratura no rosto para o Hospital Monte Sinai.

Depois do atropelamento, a kombi continuou a descida descontrolada.
Perto da Igreja de São Sebastião, o veículo bateu numa pick-up, desviou para a direita e empurrou dois carros que estavam parados para cima da calçada.
O motorista que teve parada cardiorespiratória ficou caído no assoalho da kombi.
Ele foi socorrido por equipes do SAMU e dos bombeiros.
Quando chegamos, o trabalho de ressuscitação dentro do Resgate era intenso.

Já dava para perceber que o estado do homem era grave.
Uma artesã de Guarani contou que a kombi foi fretada por um grupo de artesãos que sempre expõe produtos na feirinha do Parque Halfeld, às quintas-feiras.
O grupo já estava pronto para voltar para casa, quando estranhou a demora do motorista.
Uma mulher ligou para ele, que disse que já estava perto da rua Halfeld.
Foi provavelmente o último contato dele.
O motorista morreu no HPS.

O estudante Lucas Lobo passava pelo local e registrou imagens do socorro às vítimas.
Ele ficou abalado com o que viu.
Os motoristas dos 13 carros atingidos pela kombi devem procurar com a PM uma cópia do Boletim de Ocorrência e o número do REDS.
Isso é necessário, caso queiram cobrar os prejuízos de quem ficar responsável pelo caso.
Como o motorista morreu, a situação é complicada.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Triatleta Beatriz Hollanda morre atropelada na BR 040

Por Michele Pacheco

Foi um dia de péssimas notícias em Juiz de Fora.
Começamos cobrindo um acidente entre um carro e um trem.
O motorista dentro do veículo foi arrastado por 30 metros na linha férrea, mas pelo menos não se machucou.
Depois teve incêndio em casa e dois acidentes graves.
Um deles, no trevo entre as BRs 040 e 267, matou a médica oftalmologista e triatleta juizforana Beatriz Hollanda, de 58 anos.

No local, os policiais rodoviários federais ouviram testemunhas e repassaram que ela fazia um treinamento de rotina na rodovia acompanhada de um amigo que também é atleta.
A suspeita é de que em frente ao centro de distribuição de um supermercado, ela teria visto uma carreta entrando à direita (deixando a pista para entrar no terminal de descarga) e cruzado a estrada para fazer o retorno no trevo.
O que não viu foi outra carreta vindo atrás da primeira.
O motorista freou tanto que as marcas ficaram no asfalto, mas não adiantou e ela morreu na hora.

Beatriz Hollanda começou a praticar esportes aos 35 anos e venceu muitas competições no Brasil e no exterior. Ela integrou a Seleção Brasileira de Triatlon.
Entre os títulos mais importantes, estão o de Bicampeã Sul-americana e Pentacampeã Panamericana de triatlon.
Ela também praticava o duatlon, tanto terrestre quanto aquático.
A atleta deixou dois filhos.
O corpo dela vai ser cremado, como era o desejo da Beatriz.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Polícia Militar estoura Churrascão do crack em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Polícia Militar tem recebido várias denúncias pelo 181,
o DDU (Disque Denúncia Unificado), sobre tráfico de drogas no bairro Ladeira, zona leste de Juiz de Fora.
Nessa terça, a PM foi avisada de que estava rolando um "Churrascão do Crack" numa casa na área conhecida como Antigo Leito da Leopoldina.

Os policiais foram ao local e confirmaram a denúncia.
Eles apuraram que a festa com muita carne e cerveja era para comemorar a chegada de um carregamento de crack na "boca" que funciona na casa.
Os policiais prenderam 10 adultos e apreenderam 2 adolescentes.
Todos suspeitos de organizar e trabalhar no tráfico de drogas.

Foram apreendidos 74 pedras pequenas de crack embaladas para a venda, duas pedras grandes, uma bucha de cocaína, uma balança digital e cinco celulares, além de cerca de 130 reais em notas.
Todos os suspeitos foram ouvidos pela Polícia Civil.
A Delegacia estava cheia e havia pms com ocorrências da noite anterior e da madrugada na fila de espera para passar os casos à delegada de plantão.
O delegado Regional resolveu a questão distribuindo as ocorrências entre várias delegacias distritais.

Acidente com carreta deixa dois feridos na BR 040

Por Michele Pacheco

O trecho da BR 040, entre Juiz de Fora e Barbacena está com obras em vários pontos.
Ontem, fomos a Santos Dumont fazer duas matérias e perdemos pelo menos duas horas parados na rodovia.
Hoje, encontramos pontos sendo recuperados perto da Delegacia da Polícia Rodoviária Federal.
As retenções tornam as viagens mais lentas.
E com os acidentes frequentes nessa região, a situação piora.

Hoje, por volta de seis e meia da manhã, uma carreta carregada de cerveja tombou no trevo para o Museu de Cabangu, na BR 040, em Santos Dumont.
Já dá para imaginar que a carga foi saqueada em pouco tempo, não é?
O motorista do veículo placa BUP 9482, de Guanabi, Bahia, perdeu o controle da direção numa curva perto da Leiteria São Luiz.

Ele não teve ferimentos.
Já o carona, de 21 anos, foi encontrado pelos Bombeiros Voluntários caído no asfalto, deitado de lado com ferimentos graves num dos pés e no joelho esquerdo.
O jovem foi imobilizado pela equipe e levado para o hospital de Santos Dumont.
Aliás, vale destacar o valor desses voluntários que muitas vezes colocam as próprias vidas em perigo para ajudar os acidentados, as vítimas da chuva, etc.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Queimadas causam acidentes e prejuízos em Minas Gerais

Por Michele Pacheco 


Nesse fim de semana, as montanhas de Minas Gerais estavam em chamas.
Em Juiz de Fora, de qualquer mirante a cena era triste.
Fumaça e fogo por toda parte.
Como a nossa primeira pauta caiu e a segunda era o show de Patati e Patatá, às 18h, eu e o Robson decidimos rodar à procura de boas imagens de incêndios em vegetação.
E conseguimos!

Na zona norte, uma área grande foi destruída pelo fogo.
Na margem da BR 040, sentido BH-RJ, os focos estavam bem perto do asfalto.
Por sorte, o vento soprava na direção contrária, evitando riscos para os motoristas.
Um morador estava na rodovia, vigiando o avanço da queimada e disse que acredita ter sido um incêndio intencional.

Seguindo o rastro de destruição, entramos em várias estradinhas de terra.
O que chamou a nossa atenção foi que as labaredas passavam de um lado para o outro mesmo onde havia acero e não tinha nenhuma ligação entre a vegetação, como árvores com galhos trançados.
A nuvem de fumaça explicou o motivo.

As fagulhas incendiadas eram levadas pelo vento e iam parar metros à frente, em áreas teoricamente seguras.
Os passarinhos estavam agitados.
Com os ninhos queimados, eles voavam de um lado para o outro em busca de pousos menos arriscados.
Já os gaviões e outras aves de rapina ficavam lá do alto, de olho nos répteis e roedores que fugiam do fogo.

Falando em queimadas, o destaque do dia no Jornal da Alterosa foi o flagrante exclusivo feito pelo repórter Sid Marcus na BR 040, entre Belo Horizonte e Mariana.
Nas imagens, aparecem 8 carros que se envolveram em um engavetamento provocado pela fumaça de um incêndio na margem da rodovia.
Um dos veículos subiu num morrinho que estava pegando fogo e correu o risco de explodir.

Em outro, uma mulher desmaiou.e precisou de atendimento médico.
Na confusão, o desespero das vítimas era grande.
Dois motoristas começaram a discutir e o clima ficou ainda mais quente.
A situação é complicada em todo o estado.
Em Juiz de Fora, os bombeiros registraram de janeiro a setembro 485 incêndios em vegetação.
Só em setembro foram 158.
Em 2010, no mesmo mês, foram 98 ocorrências.