Por Michele Pacheco
A equipe da 6ª Delegacia Distrital da Polícia Civil fechou o ano com um balanço positivo.
Hoje, os investigadores e os delegados Carlos Eduardo Rodrigues e Ângela Fellet deram mais um golpe no tráfico de drogas, com parceria do Serviço de Inteligência do Ceresp.
Eles conseguiram desbaratar uma quadrilha que agia dentro e fora do Cadeião.
Entre os 11 presos, estavam 6 detentos e duas mulheres.
Os outros três eram agentes do tráfico que ajudavam no esquema.
Entre as presas, estava uma mulher que foi flagrada tentando entrar no Ceresp com quase 200g de maconha escondidos nos órgãos genitais.
A polícia civil descobriu em dois meses de investigação que a quadrilha agia em bairros da região Sudeste de Juiz de Fora.
Segundo o delegado Carlos Eduardo, além de tráfico, alguns presos são suspeitos de envolvimento em roubos, furtos e assassinatos.
O Chefe do 4º Departamento de Polícia Civil, Rogério Mello Franco, destacou a importância do trabalho em parceria.
Ele comentou ainda que toda a investigação começou com uma denúncia feita pelo 181.
A participação da comunidade com esse tipo de informação é considerada imprescindível na luta contra o crime organizado.
Quem somos
- Michele Pacheco e Robson Rocha
- JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
- Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Casa condenada pela Defesa Civil é demolida em Juiz de Fora
Por Michele Pacheco
O fim de semana foi de temporais em Juiz de Fora.
No domingo, choveu muito por volta de 8h e depois às 20h.
Pela manhã, houve estragos em alguns pontos.
A intensidade da chuva assustou.
No bairro São Tarcísio, entre os bairros Nossa Senhora Aparecida e Santa Rita, foi registrada a ocorrência mais grave.
O muro de uma casa em construção cedeu e colocou a estrutura em perigo.
As paredes rachadas não deixaram outra opção à Defesa Civil, a não ser a demolição.
O trabalho começou na noite de ontem, com o uso de uma máquina que derrubou o resto do muro, mas não conseguiu demolir a casa.
Hoje cedo, equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Obras voltaram ao local e terminaram o serviço.
Segundo o Subsecretário de Defesa Civil, Major José Mendes, foram registradas 8 ocorrências entre a tarde de sexta-feira e a manhã desta segunda.
Quanto às irregularidades encontradas na obra demolida, foram muitas.
O major disse que a mais grave foi a ausência de um engenheiro responsável, o que fez com que a construção fosse feita em área de risco e sem qualquer cuidado técnico.
Na casa ao lado, mora um casal.
A mulher estava muito chateada, porque a casa dela pode ter sido comprometida pelo descuido do vizinho.
Ela e o marido gastaram muito para cumprir todas as determinações de segurança quando construiram a casa deles e agora vêm o esforço prejudicado.
O fim de semana foi de temporais em Juiz de Fora.
No domingo, choveu muito por volta de 8h e depois às 20h.
Pela manhã, houve estragos em alguns pontos.
A intensidade da chuva assustou.
No bairro São Tarcísio, entre os bairros Nossa Senhora Aparecida e Santa Rita, foi registrada a ocorrência mais grave.
O muro de uma casa em construção cedeu e colocou a estrutura em perigo.
As paredes rachadas não deixaram outra opção à Defesa Civil, a não ser a demolição.
O trabalho começou na noite de ontem, com o uso de uma máquina que derrubou o resto do muro, mas não conseguiu demolir a casa.
Hoje cedo, equipes da Defesa Civil e da Secretaria de Obras voltaram ao local e terminaram o serviço.
Segundo o Subsecretário de Defesa Civil, Major José Mendes, foram registradas 8 ocorrências entre a tarde de sexta-feira e a manhã desta segunda.
Quanto às irregularidades encontradas na obra demolida, foram muitas.
O major disse que a mais grave foi a ausência de um engenheiro responsável, o que fez com que a construção fosse feita em área de risco e sem qualquer cuidado técnico.
Na casa ao lado, mora um casal.
A mulher estava muito chateada, porque a casa dela pode ter sido comprometida pelo descuido do vizinho.
Ela e o marido gastaram muito para cumprir todas as determinações de segurança quando construiram a casa deles e agora vêm o esforço prejudicado.
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Mulher é usada como escudo humano e morre em Barbacena
Por Michele Pacheco
Cada vez mais eu tenho a certeza de que precisamos viver cada minuto como se fosse o último.
Uma balconista de 33 anos se despediu da filha de 12 anos, do pai, que tem problemas de saúde e dependia dela para muita coisa, e saiu de casa para trabalhar.
Ela estava no fim do expediente na padaria, quando foi vítima da covardia de dois jovens.
As imagens do circuito interno da padaria mostram a funcionária acabando de atender os clientes e olhando espantada para um jovem de 20 anos que entrou correndo, segurou a mulher pelo pescoço e se jogo no chão com ela por cima.
A mãe de família, a filha dedicada, a trabalhadora honesta e responsável viveu os últimos momentos aqui na terra como escudo humano.
Na imagem, um outro jovem, de 26 anos aparece armado e dispara 4 vezes por cima do balcão.
Três tiros atingiram a balconista e um feriu a mão do jovem deitado no chão.
Ele levantou e saiu sem prestar socorro.
Foi para um hospital e acabou preso.
O responsável pelos tiros fugiu numa moto com ajuda de um cúmplice, segundo a PM.
Na fuga, ele ainda fez um refém numa casa no distrito Colônia Rodrigo Silva.
Também foi preso.
Para a polícia militar, o caso foi considerado uma questão de honra e as equipes de plantão só pararam de trabalhar quando todos os envolvidos estavam presos.
No velório, a família estava inconsolável e com razão.
Além do medo de mostrar o rosto e sofrer represálias, eles não acreditavam em tamanha injustiça.
Espero sinceramente que a justiça seja feita e esses covardes passem um bom tempo atrás das grades.
Acho muito pouco para o que fizeram, mas é o que a justiça permite, não é?
Cada vez mais eu tenho a certeza de que precisamos viver cada minuto como se fosse o último.
Uma balconista de 33 anos se despediu da filha de 12 anos, do pai, que tem problemas de saúde e dependia dela para muita coisa, e saiu de casa para trabalhar.
Ela estava no fim do expediente na padaria, quando foi vítima da covardia de dois jovens.
As imagens do circuito interno da padaria mostram a funcionária acabando de atender os clientes e olhando espantada para um jovem de 20 anos que entrou correndo, segurou a mulher pelo pescoço e se jogo no chão com ela por cima.
A mãe de família, a filha dedicada, a trabalhadora honesta e responsável viveu os últimos momentos aqui na terra como escudo humano.
Na imagem, um outro jovem, de 26 anos aparece armado e dispara 4 vezes por cima do balcão.
Três tiros atingiram a balconista e um feriu a mão do jovem deitado no chão.
Ele levantou e saiu sem prestar socorro.
Foi para um hospital e acabou preso.
O responsável pelos tiros fugiu numa moto com ajuda de um cúmplice, segundo a PM.
Na fuga, ele ainda fez um refém numa casa no distrito Colônia Rodrigo Silva.
Também foi preso.
Para a polícia militar, o caso foi considerado uma questão de honra e as equipes de plantão só pararam de trabalhar quando todos os envolvidos estavam presos.
No velório, a família estava inconsolável e com razão.
Além do medo de mostrar o rosto e sofrer represálias, eles não acreditavam em tamanha injustiça.
Espero sinceramente que a justiça seja feita e esses covardes passem um bom tempo atrás das grades.
Acho muito pouco para o que fizeram, mas é o que a justiça permite, não é?
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