Por Michele Pacheco
"Meu irmão aprendeu a dirigir quando ainda era
adolescente. A estrada era a vida dele.
Ele amava muito essa profissão".Foi assim que o José Geraldo Vieira descreveu a importância do trabalho na vida do irmão caminhoneiro.
Balbino Caetano Vieira, de 42 anos, era o motorista do caminhão que pegou fogo depois de tombar na Br 116 e bater em 5 carros.
A carga de combustível espalhou as chamas pela Rio-Bahia.
Nove pessoas morreram carbonizadas e outras 10 ficaram feridas.
Cristiane soube da morte do irmão caminhoneiro pelos telejornais e foi com a família ao local.
Da cabine retorcida, ela ajudou a retirar os ossos que mal enchem uma sacola.
Foi um apelo da mãe, que queria enterrar o que sobrou do filho, morto a caminho de casa.
Nove pessoas morreram carbonizadas e outras 10 ficaram feridas.Cristiane soube da morte do irmão caminhoneiro pelos telejornais e foi com a família ao local.
Da cabine retorcida, ela ajudou a retirar os ossos que mal enchem uma sacola.
Foi um apelo da mãe, que queria enterrar o que sobrou do filho, morto a caminho de casa.
Os feridos foram levados para a Casa de Caridade
Leolpoldinense.Segundo Wolney Aguilar, Administrador do hospital, 9 feridos deram entrada e 3 permaneciam internados até ontem.
Uma jovem com 95% do corpo queimados estava em estado gravíssimo e morreu.
Ela viajava para Volta Redonda com três amigas que também
morreram.Elas iam para a faculdade, onde estavam na reta final do curso de Medicina.
Na Casa de Caridade restaram um homem e uma mulher em observação.
Dois homens foram transferidos para hospitais de JF e do Andaraí-RJ em estado grave.
Dois homens foram transferidos para hospitais de JF e do Andaraí-RJ em estado grave.
Desde o acidente, as cenas no hospital eram de desespero e
sofrimento.
Os corpos estavam irreconhecíveis.
A prima do Dangelo e a filha dela, de um mês morreram no acidente.
O marido foi levado em estado grave para o hospital do Andaraí, no RJ.
O advogado culpava as autoridades que não tomam providências em rodovias perigosas.
Para ele, o governo só coloca radares em pontos que rendem mais arrecadação, deixando de lado trechos perigosos como o de Leopoldina.
Os corpos estavam irreconhecíveis.
A prima do Dangelo e a filha dela, de um mês morreram no acidente.O marido foi levado em estado grave para o hospital do Andaraí, no RJ.
O advogado culpava as autoridades que não tomam providências em rodovias perigosas.
Para ele, o governo só coloca radares em pontos que rendem mais arrecadação, deixando de lado trechos perigosos como o de Leopoldina.
As vítimas eram de Taubaté, São José dos Campos, Rio de
Janeiro, JF e Manhuaçu.Durante todo o dia, os parentes ficaram na porta da Casa de Caridade.
A Polícia Civil se mobilizou para agilizar o reconhecimento por meio de comparação das amostras.
A coleta de sangue foi feita na tarde de terça-feira e o material foi enviado para Belo Horizonte para as análises.
Quase 20 horas depois do acidente, ainda havia vestígios da
tragédia na rodovia.O combustível que caiu na canaleta, passou por baixo da estrada e chegou ao ribeirão que abastece Leopoldina.
Técnicos da Copasa monitoraram o local.
O abastecimento de água foi suspenso na terça-feira e retomado na quarta.
