Por Michele Pacheco
Hoje, Dia Mundial do Meio Ambiente, foi inaugurada em Juiz de Fora a Biblioteca Municipal Ambiental, no Parque da Lajinha.
A área de lazer na região sudoeste da cidade é muito frequentada por pessoas em busca de tranqüilidade e contato com a natureza.
Agora, ao lado dele vai funcionar a biblioteca com acervo de livros, computadores e área de pesquisa para os visitantes. Tudo de graça.
A inauguração do projeto pioneiro em Juiz de Fora contou com a participação de alunos de escolas municipais. Eles se divertiram no Parque e acompanharam a solenidade ao som da banda da Polícia Militar.
E não é só no Dia do Meio Ambiente que a natureza é lembrada por aqui.
O projeto "Essa árvore tem nome" é uma forma de arborizar o município e marcar os nascimentos.
A esperança é de que, no futuro, cada criança homenageada entenda a importância da ecologia.
Há trabalhos de preservação ambiental por toda Juiz de Fora.
No bairro Esplanada, o campo de futebol do Amabaí foi cercado e passou por uma reforma nos vestiários. O terreno pertence ao exército, mas o campinho é administrado por uma associação de ex-alunos de um colégio do bairro e usado pelos moradores.
O local estava abandonado, cheio de carrapatos e animais.
A comunidade reclamou e conseguiu melhorias.
Para comemorar a volta da área de lazer, crianças e adolescentes se mobilizaram e plantaram mudas conseguidas pela associação.
A idéia é despertar neles a sensação de responsabilidade e o desejo de preservar o local.
Cada um plantou uma muda de árvore nativa da região.
Conversando com as crianças, ficamos surpresos com as declarações. Quase todas querem acompanhar o crescimento das plantas, ir lá cuidar e mostrar para os filhos no futuro a árvore que plantou.
Achamos muito legal a idéia e o retorno conseguido.
Já em São João Nepomuceno, o projeto Agentes Mirins, desenvolvido pela Policlínica da Micro-região, mobiliza alunos de escolas municipais.
Os estudantes são treinados sobre o combate à dengue e o recolhimento de materiais recicláveis nos bairros.
O trabalho está dando certo. Crianças e adolescentes saem pelas ruas com uma carteirinha que os identifica como Agentes Mirins e vão de porta em porta conversando com os moradores e orientando sobre o combate à dengue e a destinação correta para o lixo.
Mais do que ajudar a cidade a prevenir a dengue, os estudantes decidiram participar mais ativamente da preservação ambiental e começaram a recolher material reciclável em casa e na vizinhança. A idéia partiu do Douglas da Costa, aluno do CAIC.
Ele conversou com a direção e foi autorizado a usar as garrafas pet recolhidas para montar uma horta na escola.
O material é usado para cercar os canteiros e fazer sementeiras. Em pouco tempo, a expectativa é de ter alimentos frescos na merenda, produzidos no próprio colégio. " A gente ajuda a escola com a horta e o meio ambiente, tirando dele as garrafas de plástico que prejudicam a natureza" explicou o tímido Douglas, de 15 anos.
As autoridades de todo o mundo costumam apontar a educação como o caminho mais seguro para um futuro promissor.
Se isso for verdade, então há esperanças para o planeta.
Começando cedo, a conscientização deve se tornar um hábito natural dentro de alguns anos.
O meio ambiente agradece!
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