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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Acidente pára trânsito no centro de Juiz de Fora

Por Robson Rocha

Hoje, quando estávamos saindo da TV, notamos que o trânsito estava mais confuso que o normal na Avenida Rio Branco. Resolvemos dar uma olhada e logo descobrimos o porquê. Era um acidente. Para ser mais precisos, vamos dizer que dois ônibus esbarraram de leve.
O “esbarrão” aconteceu quando o coletivo da empresa Ansal, que fazia a linha 213 do bairro Bairu, saía do ponto na avenida Rio Branco, esquina com a rua Oscar Vidal, e o ônibus da Viação Santa Luzia, que fazia a linha 120 do bairro Vista Alegre, o ultrapassou, tentou voltar para a sua pista e não conseguiu.

O motorista da Viação Santa Luzia não respeitou nem a faixa de pedestres.
Se alguém tivesse tentado atravessar a avenida, com certeza teria sido atropelado.
Enquanto a situação não era resolvida, o trânsito ficava mais confuso. Os coletivos que seguiam no sentido Centro-Bom Pastor começaram a desviar pela pista lateral. Os motoristas dos ônibus que seguiam no sentido contrário ficaram presos no engarrafamento na Rio Branco. Já os que vinham pela Avenida Independência para entrar na Rio Branco, também desviaram pela pista lateral, no sentido contrário.

O motorista do ônibus do Bairu ligou para a empresa, explicando o que tinha acontecido e que não havia estrago no coletivo, apenas arranhões na pintura. De pronto, a empresa Auto Nossa Senhora Aparecida Ltda liberou para que o motorista seguisse viagem.
Porém, a empresa Santa Luzia não liberou a retirada do veículo do local e seu motorista, apesar de errado, ainda queria discutir.
Nessa hora, todas as pistas da avenida Rio Branco e trecho da avenida Independência estavam paradas. Se os motoristas estavam confusos, a grande maioria dos passageiros dos ônibus que se enfileiravam pela Rio Branco, nem sabiam o que estava acontecendo e muito menos o que fazer.

Por fim, chegou uma viatura da Polícia Militar e colocou ordem na casa. O policial já chegou perguntando. “Vocês estão vendo a confusão que estão fazendo?”
E, ainda disse que, um caso como aquele, sem vitimas e sem danos, não precisava da presença da polícia.
Quando o motorista da Santa Luzia disse que a chefia tinha dito para não tirar o ônibus, aí o policial ficou bravo e afirmou que se eles não liberassem as pistas ele iria multar os coletivos e chamar o guincho. Ele não precisou nem repetir. Os veículos foram retirados e a pista liberada.

O trânsito ainda demorou um tempo para voltar ao normal, pois a retenção chegou a dois quilômetros.
Isso prova como pequenas coisas, que poderiam ter sido resolvidas rapidamente e sem causar tumulto, acabam atrapalhando a vida de milhares de pessoas que saíram do trabalho e estavam indo para a casa.

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