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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Treinamento do Exército em Lima Duarte

Por Michele Pacheco

Hoje, passamos o dia com o pessoal do exército.
Eles estão em treinamento entre Lima Duarte e Juiz de Fora.
Ao todo são cerca de 600 militares.
Entre eles, estão 422 alunos da EsAO, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, do Rio de Janeiro. Nossa primeira parada foi no 4º GAC, Grupo de Artilharia de Campanha.
Lá, os capitães Ivan Cristie e Adler nos levaram até os helicópteros.

O sobrevôo foi muito tranqüilo e revelou toda a perícia dos pilotos do Exército Brasileiro.
Além de nossa equipe, também estavam lá a Joana e o Cerezo, do jornal Tribuna de Minas. Depois de nos orientar sobre os procedimentos de segurança, os militares nos posicionaram dentro da aeronave de forma a garantir boas imagens, sem prejudicar as normas de segurança.

O Robson foi perto da porta, que estava aberta, e o Cerezo logo ao lado dele.
Com o vento forte e o instinto de registrar tudo o que viam, os dois se espremiam dividindo o espaço.
O repórter fotográfico da Tribuna de Minas foi uma atração à parte.
Impossível não rir das caras e bocas e do contorcionismo do Cerezo.

Eu, a Joana e o Cap. Adler nos divertimos admirando a paisagem.
O sobrevôo durou quase meia hora.
Começamos pela Zona Norte, fomos até o Porto Seco, em Dias Tavares, passamos pela BR 040, voltamos e seguimos para o centro da cidade.
Esse “passeio turístico” é um exemplo das vantagens do jornalismo: estar em lugares inusitados.

Enquanto nós nos distraíamos com tudo o que víamos pela frente, a tripulação se mantinha atenta aos procedimentos padrões.
O tempo todo, os mecânicos de vôo se comunicavam com os pilotos.
Seguros e tranqüilos, eles mostraram a experiência de quem está acostumado com treinamentos e curiosidade da imprensa.

O Cap. Ivan Cristie ainda arriscou posar de repórter cinematográfico.
Durante todo o sobrevôo, ele estava filmando o que via com uma câmera pequena e moderna.
Depois de se dar por satisfeito, registrando a nossa reação, o trabalho do Robson e do Cerezo e a equipe militar em ação, ele teve a chance de posar com um equipamento profissional.

Deixamos o helicóptero e seguimos de carro para Lima Duarte.
Lá, encontramos um acampamento militar montado às margens da BR 267.
Um comboio com 12 ônibus e diversos veículos militares estava deixando o local a caminho do ponto escolhido para o treinamento.

Os inspetores Wallace Wischanski e Lima Corrêa, da Polícia Rodoviária Federal estavam a postos para garantir a segurança na rodovia, que foi fechada para a saída do comboio.
Nós aproveitamos para almoçar.
O risoto de frango estava uma delícia e acabou com aquela impressão errada de que militares só se alimentam de ração especial ou comem as coisas mais loucas.
Parabéns aos cozinheiros.

Acompanhados da Mazza, que trabalhou conosco como motorista, fomos para o local do treinamento.
Os veículos foram deixados na margem da BR 267 e seguimos à pé morro acima por uns vinte minutos.
No topo, os alunos da EsAO estavam divididos em grupos.
Cada um deles simulava um Estado Maior, reunindo militares de vários setores.
Era como se fossem várias cidades trabalhando pelo bem próprio e pelo bem do estado.
As decisões tomadas repercutiam dentro do grupo e entre os outros “Estados Maiores”.

Enquanto esperávamos o pessoal definir as estratégias ideais para cada desafio proposto, aproveitamos para conversar com os instrutores e os comandantes.
Longe daquela imagem antiga de militares sisudos e distantes da imprensa, o que vimos foram profissionais competentes se esforçando para melhorar ainda mais a capacidade de ação.
Todos foram muito gentis e nos ajudaram a passar o tempo até a hora do treinamento aéreo.

Primeiro, chegaram os caças F5 da Aeronáutica.
Enquanto eles faziam as manobras para acertar os alvos demarcados no alto de três morros, um instrutor ia explicando cada movimento.
E achei muito legal poder ouvir a comunicação por rádio entre os pilotos e o comando.
Como foi uma simulação, nenhuma bomba foi usada.
Assim que os pilotos dos caças confirmavam ter acertado o alvo, uma nuvem de fumaça saía dos alvos, promovida por militares posicionados junto a cada alvo.

Depois, foi a vez de 6 helicópteros do Exército fazerem as manobras.
Eles fizeram um vôo baixo, simulando estratégias de combate para escapar do radar inimigo.
A simulação de hoje representava a invasão de uma área neutra entre dois países em conflito.
Uma das nações decidiu partir para o ataque e invadiu o território neutro.

O trabalho dos alunos da EsAO era organizar a defesa.
Os grupos trabalharam em estratégias para retardar o avanço das tropas inimigas até a chegada ao ponto de resistência.
Se o trabalho fosse bem feito, os invasores chegariam já debilitados, o que facilitaria a derrota deles.

Foi uma experiência muito interessante.
Apesar do calor e dos carrapatos, foi um trabalho que vamos lembrar sempre.
Por isso, damos os parabéns a todos os militares pela dedicação.
Agradecemos em especial ao Cap. Ivan Cristie que nos aturou durante um dia inteiro, fazendo perguntas e comentários típicos de quem não entende nada da vida militar.
Fiquei surpresa com as relações humanas que vi no treinamento.
Amizades que surgiram no curso, entre brasileiros e estrangeiros. Mas, isso é outra história...

PM apreende 165 comprimidos de ecstasy em Muriaé

Do Interligado

Após denúncia anônima recebida na tarde de terça-feira (30), e de posse de um mandado, os policiais da Rotam, comandados pelo Sargento Assis foram até a Rua Jesus Varella, na Barra onde encontraram a casa indicada no qual se encontraria certa quantidade de droga.
Após falarem com a proprietária, que franqueou a entrada, foi realizada uma busca e no quarto do filho dos proprietários foram encontrados em baixo de uma gaveta do guarda roupas 165 comprimidos de ecstasy.

Como o rapaz não estava em casa e não se sabe a origem e se era ele o dono da mercadoria, que segundo sua mãe foi trazida por um rapaz do Rio de Janeiro, o material foi encaminho junto com seu pai até a 38ª DRSP.
A Polícia Civil vai ouvir os envolvidos e realizar investigações para apurar de quem era a droga e quem está fornecendo.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Apreensão de drogas em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Policiais militares da 135ª Cia. faziam um patrulhamento de rotina pelo bairro Vila Ozanan, em Juiz de Fora, quando notaram um homem em atitude suspeita.
Eles fizeram a abordagem e encontram alguns papelotes de cocaína.
Os PMs perguntaram onde o produto tinha sido comprado e o homem mostrou uma casa no mesmo bairro.

No local, foram encontrados 1244 papelotes de cocaína, 113 pedras de crack, além de material para embalar a droga.
Saquinhos de bicarbonato de sódio e de fermento em pó foram apreendidos junto com as bandejas usadas para “batizar” a cocaína, fazendo com que ela rendesse mais para a venda.

Os policiais apreenderam também sete celulares e um chip.
R$ 2.398,60 em notas estavam na casa, junto com uma moeda de dois Euros.
O Tenente José Augusto Vianna contou que os policiais acharam primeiro uma quantidade pequena de crack e cocaína.

Suspeitando de mais droga escondida, eles pediram reforço ao canil.
Com a ajuda dos cães, o restante dos entorpecentes foram localizados.
Uma mulher de 52 anos seria a dona da droga e foi presa em flagrante.

Ela vai ficar à disposição da justiça na Penitenciária Arioswaldo Campos Pires, em Juiz de Fora, onde há uma ala feminina.
Segundo os policiais, a suspeita de comandar o tráfico na Vila Ozanan já tinha sido denunciada várias vezes, mas nunca foi presa.
A Polícia Militar considera importante o trabalho de hoje.
“Assim, demos uma resposta à sociedade que nos cobrava providências contra a traficante que a cada dia aumentava o movimento de venda de droga no bairro” explicou o tenente.

Debate político em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Fui convidada pela direção do SIRCOM, Sistema Regional de Comunicação, para participar do Debate entre os candidatos à prefeitura de Juiz de Fora.
Fui representando os Diários Associados, grupo do qual faz parte a TV Alterosa e o jornal Estado de Minas.
É muito bom ver que os herdeiros do Josino Aragão estão dando novo fôlego ao grupo e mostrando uma visão administrativa ousada na TVE Juiz de Fora.

Do ponto de vista jornalístico, acho que quanto mais concorrência melhor. Isso faz com que profissionais e empresas tenham que estar sempre se reciclando, buscando novas idéias e investindo para melhorar a qualidade e o conteúdo. Isso é saudável e traz vantagens para o público. Por isso, pedi autorização ao Diretor Regional da TV Alterosa para participar e ele concordou. O debate foi uma iniciativa que vai agitar esta última semana antes da votação.
Todos os seis candidatos à prefeitura de Juiz de Fora participaram.

No estúdio, o mediador, Ricardo Wagner ficou numa bancada ao centro.
Do lado esquerdo dele,
estavam Omar Peres (PV),
Rafael Pimenta (PCB)
e Victor Pontes (PSTU).
Do lado direito ficaram
Custódio Mattos (PSDB),
Margarida Salomão (PT)
e Tarcísio Delgado (PMDB).
O debate teve sete blocos.

Chegamos cedo e acompanhamos os últimos preparativos.
A equipe técnica e todos os envolvidos no debate estão de parabéns. Eles souberam aproveitar o espaço e os equipamentos e tornar possível o desafio de reunir todos os candidatos. Colocaram no ar um produto importante, para o eleitor acompanhar mais um pouco das propostas de cada um. Só quem trabalha em TV tem a noção exata do trabalho que dá para organizar um programa como o que foi feito.

Eu fui convidada para participar do quinto bloco, em que jornalistas dos principais grupos de comunicação que atuam em Juiz de Fora fariam perguntas aos candidatos. Enquanto esperava a hora de ir para o estúdio, aproveitei para colocar a conversa em dia com a Jaqueline Lopes, do Jornal Hoje em Dia, e o Ricardo Miranda, do Jornal Tribuna de Minas.
Comentamos os últimos acontecimentos da cidade, falamos da eleição e discutimos as últimas pesquisas anunciadas.

Não dá para ficar sério o tempo todo quando jornalistas se encontram.
As histórias são muitas. Trocamos impressões sobre os candidatos, comentamos as entrevistas que foram feitas durante a campanha, a postura de cada um, o jeito de agir dos principais assessores, e por aí vai. O Robson também estava lá, registrando todos os detalhes para colocar aqui no Notícias Fora do Ar.

O Ricardo estava na maior tranqüilidade, achando que só teria que encaminhar a pergunta ao mediador e esperar a resposta, sossegado lá na sala. Quando contamos que teria que fazer a pergunta no ar, ele ficou sério e achamos que diria algo muito importante. Mas, para nossa surpresa, o que saiu foi “Puxa e eu vim com essa roupa?!”.
Depois dizem que as mulheres é que são vaidosas!

No primeiro bloco, todos os seis falaram porque o eleitor deve votar neles e explicaram o que pretendem fazer para solucionar os principais problemas do município.
No segundo e no terceiro blocos, os candidatos fizeram perguntas entre eles.
Houve tensão entre dois deles, foi pedido direito de resposta.
Temi que o clima fosse ficar agressivo.
Mas, tudo correu com tranqüilidade.

No quarto bloco, pessoas foram entrevistadas na rua e fizeram perguntas para os candidatos.
Por sorteio, foi definida a ordem das respostas. No intervalo, fomos chamados ao estúdio. Tínhamos acompanhado todo o debate numa sala junto com assessores dos candidatos. Foi a maior mordomia. Tinha biscoitos, café e refrigerante. No estúdio, fomos avisados da ordem sorteada dos repórteres.
Adivinhe quem ficou por último? Eu, claro. Pensei “estou frita, não vai sobrar nada interessante para eu perguntar!” Mas, as perguntas foram bem variadas, abordando diversos temas.

Lembrei da entrevista exclusiva que a TV Alterosa exibiu nessa semana, de um adolescente de 17 anos que falou todo orgulhoso que tinha comprado um revólver calibre 38 para dar tiros e matar muita gente.
Esse depoimento, que teve repercussão estadual, é um exemplo preocupante do aumento da violência entre pessoas com menos de 18 anos, em Juiz de Fora. Basta passar pelos bairros da cidade para notar que é cada vez maior o número de crianças, adolescentes e jovens à toa, reunidos em galeras nas praças, ruas e escadões.

Minha pergunta acabou sobrando para a candidata Margarida Salomão, a última a ser sorteada. Ela teria que responder à minha pergunta e o candidato Rafael Pimenta teria que comentar.
Esperei que respondessem e deixei o estúdio no intervalo, com os outros repórteres. Voltamos para a sala e acompanhamos os dois últimos blocos.
No sexto, foram sorteados temas específicos e quem iria responder. Para encerrar o debate, os candidatos tiveram três minutos cada um, no sétimo bloco.

Esperamos o debate acabar, agradecemos aos diretores da TVE pela oportunidade de representar os Diários Associados num momento tão importante quanto aquele e demos um abraço no nosso amigo Ricardo Wagner. Mais uma vez ele mostrou porque é um dos jornalistas mais respeitados de Juiz de Fora.
Segurança, competência e jogo de cintura são características marcantes do Ricardo.
Hoje, ele mostrou que além de tudo isso, ainda tem muita coragem para enfrentar os desafios.
Parabéns a todos.

Agora é só esperar pela repercussão do debate.

domingo, 28 de setembro de 2008

Acidente grave na Br-116

Por Silvan Alves

Um acidente na BR-116 entre os municípios de Fervedouro-MG e Divino-MG (52 Km de Muriaé) deixou três mortos e vários feridos na tarde deste domingo (14h50).
Segundo informações colhidas pelo BLOG SILVAN ALVES na Perícia Técnica da 38ª DRPC de Muriaé, o acidente envolveu um veículo Pólo do Rio de Janeiro, placas LCF 8787, um veículo táxi, placa GYS 3400 de Pedra Bonita e uma ambulância furgão de Orizânia.

No choque entre o Pólo e o táxi, que pegou fogo, três pessoas morreram: seriam mãe, filho e o avô.
O motorista do Pólo teria sofrido ferimentos leves e o passageiros da Van de Orizânia, que foi atingida pelos dois veículos, teriam se ferido, mas nada de grave.
Imprudência pode ter sido a causa da tragédia.

Outras informações através dos telefone 191 e 3722.5955 (Polícia Rodoviária Federal de Muriaé).

sábado, 27 de setembro de 2008

Debate na TVE Juiz de Fora

Neste domingo, os candidatos à Prefeitura de Juiz de Fora vão debater suas idéias e projetos na TVE e na Rádio Globo.
O Sistema Regional de Comunicação abre espaço para a democracia e oferece ao eleitor a oportunidade de escolher melhor o candidato ideal para nossa cidade.
Neste domingo, dia 28 de setembro, 21horas.
TVE JUIZ DE FORA – CANAL 12
RÁDIO GLOBO – AM 910 KHz
Apresentação Ricardo Wagner.

Travesti é violentamente assassinado em Muriaé

Por Silvan Alves
www.silvanalves.blogspot.com
Washington de Jesus Pereira, 21anos, travesti, foi assassinado no final da noite de ontem, na região da Rodoviária.
A Polícia Militar foi acionada por volta das 23h50 e compareceu a rua Mário Inácio Carneiro, bairro Boa Vista, proximidades do viaduto da rodoviária.

No local, militares e Corpo de Bombeiros depararam com o corpo de Washington, mais conhecido como "Larissa" já sem vida.
A perícia técnica foi acionada e constatou que a vítima havia levado cinco tiros (barriga, braço, ombro, queixo e um na cabeça).

Em contato com duas testemunhas, também travestis, elas relataram a polícia que "Larissa" foi asassinada por dois homens que estavam em uma moto pequena, os quais chegaram já disparando contra a vítima e em seguida fugiram.
O caso agora será investigado pela Delegacia de Homicídios da 38ª DRPC de Muriaé.
Segundo informações, Washington tinha passagem pela polícia.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Quadrilha de assaltantes presa em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A Polícia Civil de Juiz de Fora deu mais uma prova de seriedade nas investigações.
Os delegados de Furtos e Roubos, Rodolfo Rolli e Camarota, investigavam uma série de roubos a bancos na cidade e encontraram pistas de uma quadrilha que estaria agindo na cidade. O esquema deles era chegar nos locais escolhidos, usar um revólver para render os funcionários e clientes e anunciar o assalto, levando todo o dinheiro que estivesse nos caixas. Violentos, eles ameaçavam as vítimas de morte o tempo todo.

Segundo o delegado Rolli, em menos de um mês foram 5 roubos registrados. Três em Bancos Populares dos bairros Bandeirantes, Jardim Glória e Manoel Honório, 2 em caixas de “Pague-rápido” e um num retífica da cidade.
Numa operação que envolveu os dois delegados e 30 agentes da polícia civil, dois homens foram presos e um adolescente apreendido.
Eles estavam escondidos numa casa no alto do bairro Santo Antônio.
Os policiais ficaram surpresos com a engenhosidade dos suspeitos.
Eles mantinham a casa trancada pelo lado de fora e usavam uma espécie de alçapão num quarto dos fundos para entrar e sair. Assim, quem passasse por lá acharia que a casa estava vazia.

Vários aparelhos eletro-eletrônicos, capacetes e outros objetos foram apreendidos.
Hebert Clayton Barbosa, um pedreiro de 22 anos, negou ter participado dos assaltos e falou pouco na delegacia. O companheiro dele, Aurélio de Jesus Magalhães, de 20 anos, foi preso com nome falso. Ele se apresentou aos policiais como sendo Luiz Fernando Barbosa. Ele também negou ter roubado os locais citados.
A Polícia Civil ainda procura outros integrantes da quadrilha que teriam fugido e estariam escondendo o dinheiro roubado.
A suspeita é de que o grupo estaria praticando os roubos para juntar dinheiro para investir no tráfico de drogas.

Mas, o que deixou todo mundo assustado nessa ocorrência, foi a frieza do adolescente de 17 anos. Enquanto gravávamos entrevista com os outros dois suspeitos, ele gritou para ele ficarem quietos, disse que o revólver calibre 38 era dele e deu um depoimento de arrepiar. Algumas frases não dá para esquecer tão cedo!
“O revólver é meu. Eu comprei para dar tiro nos outros. Eu quero matar uns caras lá do (bairro) Santo Antônio que estão querendo me pegar”. “Eu dou tiro mesmo! Quero matar muita gente”. “Eu não roubei nada. Não sou ladrão. Eu só vendo droga e dou tiro por aí”.

Fiquei tão chocada com a felicidade dele em chegar diante da câmera e dizer tudo aquilo que não resisti e perguntei se ele não se achava muito jovem para tanta violência. Ele disse que não, que já era velho. Perguntei então se, dando tanto tiro por aí, ele não tinha medo de morrer.
A resposta foi ainda mais surpreendente. Ele disse com a maior calma que sabe que vai morrer logo. Os policiais civis acreditam que o garoto seja um dos líderes do bando e o mais violento de todos.
Lembrei de uma conversa com alguns policiais militares há algum tempo. Eles disseram que nas gangues conta pontos cada vez que um integrante é preso, aparece na TV, atira em policial, etc. Quem tem mais pontos ganha status no grupo e fica com a “melhores” garotas.

Diante de um depoimento chocante como o do adolescente apreendido em Juiz de Fora, dá para desconfiar de que essa prática continua valendo.Imagino os pais de uma criatura dessas. Enquanto muitos se preocupam, vendo os filhos passarem de crianças a adolescentes, outros nem sabem se vão ser pais por muito tempo. A violência é retribuída com violência. Esse garoto, que se sente tão poderoso, ameaçando os policiais civis na hora da operação e alardeando que mata, vai precisar mesmo de muita coragem. A cada ameaça que faz, desperta o ódio das vítimas e o desprezo da sociedade em que vive. O que fazer com um adolescente desses? Será que há recuperação para alguém que sente tanto prazer com a violência?

Criança ao volante

Por Michele Pacheco

Quando tanto se fala de perigos no trânsito, algumas cenas ainda nos surpreendem.
No bairro Bom Jardim, zona sudeste de Juiz de Fora, os pais de um menino de três anos levaram um susto e tanto.
A criança ficou dentro do Fiat Uno, enquanto os pais faziam compras num mercadinho.
A rua é íngreme e foi uma gritaria e tanto quando algumas pessoas viram o veículo descendo a toda em direção ao córrego que passa na rua transversal.

O carro cruzou a pista da rua xxx, subiu na calçada e caiu no córrego.
Equipes dos bombeiros e do SAMU foram chamadas e socorreram a criança, que ficou assustada e com arranhões.
A preocupação, segundo moradores, era de que o menino tivesse bebido muita água do córrego do Yung, que passa por vários bairros e é poluído.

A criança foi medicada no Hospital de Pronto Socorro e liberada.
Mas, fica o alerta para o perigo de deixar uma criança sozinha dentro de um carro. Se o menino ligou o veículo ou se o Fiat Uno estava desengrenado, ninguém sabe ao certo.
Em casos de dúvida, é melhor prevenir.
As crianças são imprevisíveis e um diversão inocente pode acabar mal.

Nove vítimas do capotamento de ônibus continuam internadas

Do Interligado
www.interligadonline.com

Nove das 44 pessoas que foram levadas para o HSP na tarde de domingo (21), continuam internadas, pois passaram por cirurgias ainda nessa madrugada.
Elas estavam no onibus que sofreu acidente por volta de 15:50min. na Serra de Pirapanema, quando o veículo da viação Vip Tour, perdeu o controle e tombou em uma curva, deixando duas vítimas fatais, José Carlos Antonio Santos, 27 anos e Raquel Alquimin Nascimento, 16 anos no local.

O acidente aconteceu depois que foi escutado um estouro no motor e o motorista disse que perdeu totalmente os freios do veículo, andando ainda uns 600 metros e perdendo o controle na curva.
Logo após, militares do Copo de Bombeiros, PM, ambulâncias de Muriaé, Ervália, Rosário da Limeira e várias cidades e distritos da região estiveram no local, para ajudar no resgate das vítimas.

No Hospital São Paulo 9 médicos foram chamados com urgência além de uma equipe de enfermeiros para ajudar no atendimento.
Na Casa de Saúde também foi realizado um trabalho extra para o socorro das vítimas.

As 35 pessoas que foram liberadas pelos médicos estão em hoteis da cidade, já que durante a madrugada um representante da empresa Vip Tour chegou á Muriaé para alojar as vítimas e resolver toda a situação.