Por Michele Pacheco
Hoje, passamos o dia com o pessoal do exército.
Hoje, passamos o dia com o pessoal do exército.
Ao todo são cerca de 600 militares.
Entre eles, estão 422 alunos da EsAO, Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, do Rio de Janeiro. Nossa primeira parada foi no 4º GAC, Grupo de Artilharia de Campanha.
Lá, os capitães Ivan Cristie e Adler nos levaram até os helicópteros.
O sobrevôo foi muito tranqüilo e revelou toda a perícia dos pilotos do Exército Brasileiro.
O sobrevôo foi muito tranqüilo e revelou toda a perícia dos pilotos do Exército Brasileiro.
Além de nossa equipe, também estavam lá a Joana e o Cerezo, do jornal Tribuna de Minas. Depois de nos orientar sobre os procedimentos de segurança, os militares nos posicionaram dentro da aeronave de forma a garantir boas imagens, sem prejudicar as normas de segurança.
O Robson foi perto da porta, que estava aberta, e o Cerezo logo ao lado dele.
O Robson foi perto da porta, que estava aberta, e o Cerezo logo ao lado dele.
Com o vento forte e o instinto de registrar tudo o que viam, os dois se espremiam dividindo o espaço.
O repórter fotográfico da Tribuna de Minas foi uma atração à parte.
O repórter fotográfico da Tribuna de Minas foi uma atração à parte.
Impossível não rir das caras e bocas e do contorcionismo do Cerezo.
Eu, a Joana e o Cap. Adler nos divertimos admirando a paisagem.
Eu, a Joana e o Cap. Adler nos divertimos admirando a paisagem.
Começamos pela Zona Norte, fomos até o Porto Seco, em Dias Tavares, passamos pela BR 040, voltamos e seguimos para o centro da cidade.
Esse “passeio turístico” é um exemplo das vantagens do jornalismo: estar em lugares inusitados.
Enquanto nós nos distraíamos com tudo o que víamos pela frente, a tripulação se mantinha atenta aos procedimentos padrões.
Enquanto nós nos distraíamos com tudo o que víamos pela frente, a tripulação se mantinha atenta aos procedimentos padrões.
O tempo todo, os mecânicos de vôo se comunicavam com os pilotos.
Seguros e tranqüilos, eles mostraram a experiência de quem está acostumado com treinamentos e curiosidade da imprensa.
Durante todo o sobrevôo, ele estava filmando o que via com uma câmera pequena e moderna.
Depois de se dar por satisfeito, registrando a nossa reação, o trabalho do Robson e do Cerezo e a equipe militar em ação, ele teve a chance de posar com um equipamento profissional.
Deixamos o helicóptero e seguimos de carro para Lima Duarte.
Deixamos o helicóptero e seguimos de carro para Lima Duarte.
Lá, encontramos um acampamento militar montado às margens da BR 267.
Um comboio com 12 ônibus e diversos veículos militares estava deixando o local a caminho do ponto escolhido para o treinamento.
Os inspetores Wallace Wischanski e Lima Corrêa, da Polícia Rodoviária Federal estavam a postos para garantir a segurança na rodovia, que foi fechada para a saída do comboio.
Nós aproveitamos para almoçar.
O risoto de frango estava uma delícia e acabou com aquela impressão errada de que militares só se alimentam de ração especial ou comem as coisas mais loucas.
Parabéns aos cozinheiros.
Acompanhados da Mazza, que trabalhou conosco como motorista, fomos para o local do treinamento.
Acompanhados da Mazza, que trabalhou conosco como motorista, fomos para o local do treinamento.
Os veículos foram deixados na margem da BR 267 e seguimos à pé morro acima por uns vinte minutos.
No topo, os alunos da EsAO estavam divididos em grupos.
Cada um deles simulava um Estado Maior, reunindo militares de vários setores.
Era como se fossem várias cidades trabalhando pelo bem próprio e pelo bem do estado.
As decisões tomadas repercutiam dentro do grupo e entre os outros “Estados Maiores”.
Enquanto esperávamos o pessoal definir as estratégias ideais para cada desafio proposto, aproveitamos para conversar com os instrutores e os comandantes.
Enquanto esperávamos o pessoal definir as estratégias ideais para cada desafio proposto, aproveitamos para conversar com os instrutores e os comandantes.
Longe daquela imagem antiga de militares sisudos e distantes da imprensa, o que vimos foram profissionais competentes se esforçando para melhorar ainda mais a capacidade de ação.
Todos foram muito gentis e nos ajudaram a passar o tempo até a hora do treinamento aéreo.
Primeiro, chegaram os caças F5 da Aeronáutica.
Primeiro, chegaram os caças F5 da Aeronáutica.
Enquanto eles faziam as manobras para acertar os alvos demarcados no alto de três morros, um instrutor ia explicando cada movimento.
E achei muito legal poder ouvir a comunicação por rádio entre os pilotos e o comando.
Como foi uma simulação, nenhuma bomba foi usada.
Assim que os pilotos dos caças confirmavam ter acertado o alvo, uma nuvem de fumaça saía dos alvos, promovida por militares posicionados junto a cada alvo.
Depois, foi a vez de 6 helicópteros do Exército fazerem as manobras.
Depois, foi a vez de 6 helicópteros do Exército fazerem as manobras.
A simulação de hoje representava a invasão de uma área neutra entre dois países em conflito.
Uma das nações decidiu partir para o ataque e invadiu o território neutro.
O trabalho dos alunos da EsAO era organizar a defesa.
Os grupos trabalharam em estratégias para retardar o avanço das tropas inimigas até a chegada ao ponto de resistência.
Se o trabalho fosse bem feito, os invasores chegariam já debilitados, o que facilitaria a derrota deles.
Foi uma experiência muito interessante.
Por isso, damos os parabéns a todos os militares pela dedicação.
Agradecemos em especial ao Cap. Ivan Cristie que nos aturou durante um dia inteiro, fazendo perguntas e comentários típicos de quem não entende nada da vida militar.
Fiquei surpresa com as relações humanas que vi no treinamento.
Amizades que surgiram no curso, entre brasileiros e estrangeiros. Mas, isso é outra história...
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