Por Michele Pacheco
A Polícia Rodoviária Federal foi avisada às sete da manhã que um acidente grave tinha ocorrido entre um caminhão e um carro na BR 267, perto do bairro Nova Era, em Juiz de Fora.
No local, os policiais encontraram o caminhão de uma gráfica juizforana prensando um Mercedes Classe A contra um barranco. Havia pedaços do carro por um bom trecho do acostamento da estrada.
Fomos ao local registrar o fato.
A Polícia Rodoviária Federal foi avisada às sete da manhã que um acidente grave tinha ocorrido entre um caminhão e um carro na BR 267, perto do bairro Nova Era, em Juiz de Fora.
No local, os policiais encontraram o caminhão de uma gráfica juizforana prensando um Mercedes Classe A contra um barranco. Havia pedaços do carro por um bom trecho do acostamento da estrada.
Fomos ao local registrar o fato.
Quando chegamos, as duas vítimas do Classe A já tinham sido socorridas pelos bombeiros.
O motorista ficou preso nas ferragens.
Também, olhando o que sobrou da frente do carro é difícil acreditar que os dois ocupantes saíram com vida.
O motor sumiu em meio às ferragens, o painel foi todo destruído e nem o airbag conseguiu evitar os ferimentos das vítimas.
Havia marcas de sangue por toda parte e os policiais não conseguiram achar entre os destroços documentos e objetos pessoais do motorista e do passageiro.
O caminhoneiro não quis gravar entrevista.
O caminhoneiro não quis gravar entrevista.
Ao deixar a BR 040, percorreu uns 2 km e, ao virar uma curva, notou uma carreta bi-trem seguindo em baixa velocidade.
Para não bater nela, o motorista desviou para a contra-mão.
O Classe A seguia no sentido contrário e foi impossível evitar o acidente.
O que estranhamos nessa versão foi a ausência de marcas de freada na pista.
Com um caminhão baú daqueles, se o motorista tivesse tentado desviar do Classe A ou freado, haveria marcas no asfalto.
Com um caminhão baú daqueles, se o motorista tivesse tentado desviar do Classe A ou freado, haveria marcas no asfalto.
Mas, no local, nem os policiais nem os peritos encontraram qualquer vestígio de tentativa de evitar a batida.
Os peritos recolheram o cartão do tacógrafo do caminhão para descobrir a velocidade em que o motorista seguia e se a versão dele está correta.
A primeira impressão que todos nós tivemos foi de que o caminhoneiro dormiu e não viu que estava deixando a pista.
Já o motorista do Classe A, chegou a ir para o acostamento tentando evitar o perigo, mas o carro foi atingido de frente e arrastado para cima do barranco.
O condutor do carro Demóstenes do Nascimento, de 66 anos, foi levado para o Hospital de Pronto Socorro, onde morreu.
Ele teve perfuração de um pulmão, fraturas expostas no fêmur e no braço e quebrou ossos da mão e da bacia. O passageiro de 69 anos está internado com perfurações nos dois pulmões, joelho fraturado e cortes pelo corpo.
O estado dele é estável, segundo os médicos.
Um comentário:
Sou filho do Demóstenes, e espero que justiça seja feita, pois, este caminhoneiro não pode voltar as estradas para estragas vidas de famílias.
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