Por Robson Rocha
Foi muito legal gravar em Barroso a matéria sobre as eleições na cidade.
Eu não estava muito bem, uma virose estava me provocando um problema intestinal.
Como tínhamos chegado um pouco antes do horário, parei o carro na praça, deitei o banco e me estiquei pra ver se melhorava o mal-estar.
Mas, nem bem me recostei e um senhor chegou à janela do carro e disparou que tinha uma denúncia contra a exposição agropecuária da cidade.
Ele disse que ia avisar ao amigo que tinha todos os documentos. Ele falava e eu só conseguia pensar em um banheiro.
Ele chamou o amigo, que mostrou alguns papéis para a Michele e eu, pensando em outro tipo de papel.
Mesmo assim, guardamos o material para ser avaliado na TV.
Nisso, o assessor do prefeito Arnaud Baldonero Napoleão, muito simpático, aguardou que eu montasse o equipamento e a Michele acabasse de conversar com o denunciante.
O prefeito nos recebeu em sua sala e eu corri para resolver meu problema.
Voltei e gravamos a entrevista.
Em momento algum, Baldonero deixou de responder às perguntas da Michele e foi muito simpático.
Ele colocou o que achava que havia acontecido e defendeu sua permanência no cargo.
Dali, saímos para ir até a casa da candidata que teve mais votos, Eika Oka de Melo.
Algumas pessoas não entendem que o espaço é igual para todos.
Ouvimos pessoas dizendo que a gente não tinha que gravar com o Baldonero e outras dizendo que a gente não tinha que gravar com a Eika.
Mas, tudo bem, faz parte.
Quando estava guardando a câmera no case, um senhor veio dizer que tinha que gravar com a Eika, pois ela tinha sido roubada e outro parou defendendo o prefeito.
O tom dos dois começou a subir. Para eles não começarem a discutir, disse aos dois que não gosto de política e muito menos de discutir sobre isso.
Fomos até a casa da candidata e o senhor que estava na praça não demorou a chegar.
Muito simpática, Eika nos recebeu e, da mesma forma que o prefeito, respondeu a todas as perguntas da Michele e explicou na entrevista que ela estava liberada para fazer a campanha.
Ela até nos contou curiosidades do período eleitoral na cidade.
Depois fomos almoçar.
Já era meio-dia e parecia que eu estava com um buraco no estômago.
Pois, devido à virose, eu não tinha conseguido comer nada até àquela hora.
No restaurante, o cheiro era maravilhoso e a comida com uma aparência ótima. Mas, eu não podia pegar pesado e comi salada com bife de frango.
Da próxima vez que voltar a Barroso, vou direto à feijoada, pra descontar.
Mas, no inicio da tarde tínhamos que gravar com a juíza eleitoral da cidade.
A justiça funciona no mesmo prédio da prefeitura e nos perdemos pra achar a sala da juíza.
A galera do térreo foi que nos ajudou. Subimos ao terceiro andar e pediram para aguardarmos um pouco.
Dali a pouco, chegou uma jovem bonita e nos pediu pra aguardar um pouquinho. Custou para que a nossa ficha caísse que era a juíza Valéria Possa Dornellas.
Simpaticíssima ela nos recebeu e gravou entrevista. Tão jovem e tão competente!
A hora de gravar entrevistas foi tranqüila, gravamos a passagem, a parte que o repórter aparece na matéria e aí sugeri de gravar as cabeças do jornal na praça, que por sinal é uma das praças mais bonitas que eu conheço.
Mas aí, um grupo começou a defender seu ponto de vista e tivemos que gravar várias vezes a mesma coisa, pois eles diziam que a culpa é do fulano e o som vazava no microfone. Depois de várias tentativas, conseguimos gravar algumas.
A gente entende que as pessoas estavam curiosas, tanto que a rua ficou cheia e as janelas da prefeitura também. Mas, algumas pessoas não entendem que não vamos tomar partido, não é essa a nossa função.
A expectativa é de que o resultado do julgamento da Eika no TSE saia até o dia 18 de dezembro. E, independente de quem fique na prefeitura, espero que a gente volte pra fazer a matéria e ter tempo pra tomar uma cerveja e comer uma feijoada.
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