A Polícia Militar recebeu uma
informação anônima de que um homem vestindo camiseta e bermuda estaria andando pelo bairro Vila Olavo Costa com duas armas, uma na mão e outra na cintura.

Várias equipes da Rotam e da companhia 135 foram deslocadas.
Os policiais não podiam perder tempo.
Alguns entraram pela parte baixa do bairro e outros foram descendo a encosta, fazendo o caminho contrário, e combinando um ponto
de encontro.

As rotas de fuga foram vistoriadas.
A informação era de que o suspeito tinha sido baleado há pouco tempo e estava em busca de vingança, procurando o responsável pelos tiros.
Em poucos minutos, os policias fecharam o cerco.
Em poucos minutos, os policias fecharam o cerco.

No dia 13 de março, 250 policiais militares ocuparam a Vila Olavo Costa e foram a 10 alvos programados.
O objetivo era procurar droga e traficantes.
O movimento do tráfico no local é grande e desafia a segurança pública.
Os policiais ocuparam ruas e vielas,
entraram em casas com mandados de busca e apreensão, apreenderam drogas e prenderam suspeitos.
Os policiais ocuparam ruas e vielas,

O comandante do 2º Batalhão de Polícia Militar, Tenente Coronel Hernandes, avisou que a ocupação não tinha prazo para acabar e que a PM ficaria por lá até retomar o controle no bairro.
E a estratégia está funcionando.
E a estratégia está funcionando.

“Ele parecia assustado quando nos viu e colocou a mão na bermuda, como se tivesse medo de que algo caísse. Paramos o adolescente e encontramos um revólver ao fazer a revista” explicou o Soldado Fernando Tadeu, da companhia 135.
O tal homem que estaria armado não foi encontrado.
O tal homem que estaria armado não foi encontrado.

A arma encontrada é um revólver bem usado, com numeração e marca raspadas.
Mas, os policiais perceberam que está em plenas condições de ser usado.
O garoto contou que é do Guaruá,
bairro vizinho, e que tinha sido chamado por um conhecido para ir à Vila Olavo Costa vender um revólver.
O garoto contou que é do Guaruá,

No meio do caminho, o sujeito viu alguma coisa e disse que não dava para seguir em frente.
Ele pediu ao adolescente para guardar o revólver e saiu correndo.
Não sabia que tinha policiais no morro.
Eles me pararam e não teve jeito” explicou com a simplicidade de quem está acostumado a ser usado por adultos para livrá-los da prisão.
O Tenente Márcio Coelho,
comandante da companhia 135, disse que o número cada vez maior de ocorrências envolvendo adolescentes é preocupante.
O Tenente Márcio Coelho,

“Vocês viram este caso?
É comum os marginais usarem crianças e adolescentes para driblar a polícia.

Pena que ele esteja encontrando tanta dificuldade para conseguir essa mobilização.

Este é um caso típico em que só ficar falando não resolve nada.
É preciso agir.
E em conjunto.
Afinal, a responsabilidade é de todos nós!
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