Em 2007, um estudo do SerH mostrou que 5.760 mulheres foram agredidas por dia no Brasil e a maioria dos agressores era homem.
Em 2001, a Fundação Perseu Abramo determinou que a cada 15 segundos uma mulher apanha neste país, de aproximadamente 190 milhões de habitantes, dos quais quase 51% são mulheres.
Segundo relatos das vítimas, a maioria das agressões acontece durante a noite, quando o homem desconta na mulher os problemas que enfrentou durante o dia.
Em muitos casos, o agressor age depois de usar bebidas alcoólicas e apresentar como desculpa que estava bêbado. E, a mulher, por uma série de motivos, não denuncia o companheiro.
Esse comportamento dá início ao chamado Ciclo da violência doméstica.
Tudo começa com o homem depreciando a mulher, a coisa vai se agravando. E, por fim, além da agressão moral vem a agressão física.
Aí, muitas vezes, a mulher reage e ameaça ir embora.
Mas, o parceiro se mostra arrependido e, com o comportamento carinhoso do homem, a relação parece melhorar e ela acredita no marido. Em grande parte dos casos, o ciclo da violência reinicia.
Em muitos casos, o agressor age depois de usar bebidas alcoólicas e apresentar como desculpa que estava bêbado. E, a mulher, por uma série de motivos, não denuncia o companheiro.
Esse comportamento dá início ao chamado Ciclo da violência doméstica.
Tudo começa com o homem depreciando a mulher, a coisa vai se agravando. E, por fim, além da agressão moral vem a agressão física.
Aí, muitas vezes, a mulher reage e ameaça ir embora.
Mas, o parceiro se mostra arrependido e, com o comportamento carinhoso do homem, a relação parece melhorar e ela acredita no marido. Em grande parte dos casos, o ciclo da violência reinicia.
Hoje, maridos violentos podem ser presos preventivamente, mesmo sem flagrante.
A pena também foi modificada: em vez de doação de cestas básicas, prisão de até três anos.
Essa lei responsável pelo aumento do rigor na punição de companheiros violentos e também também provocou o aumento das denúncias de violência contra a mulher.
Mas, apesar da maioria das denúncias partirem da camada mais humilde da população, essa violência também atinge as classes mais altas. Porém, segundo especialistas no assunto, mulheres de classe média e alta, preferem não se expor e, em outras vezes, não querem perder as condições econômicas.
Muitas vezes, a violência doméstica atinge a quem legisla.
Foi isso que aconteceu na cidade de Palma, na Zona da Mata Mineira.
A vereadora pelo PSC, Maria Aparecida de Fátima de Paula Titoneli, procurou a polícia militar daquela cidade, no inicio da noite de sábado, dia 23, para prestar queixa contra o marido. José Francisco Titoneli, de 48 anos, vice-prefeito de Palma eleito pelo DEM.
Segundo o boletim de ocorrência(BO: 492/09), por volta das 19h30, a vereadora foi ao destacamento policial de Palma e disse que, ao chegar em casa, encontrou o esposo dela, o vice-prefeito, bastante exaltado. Ocasião em que começaram a discutir. Logo em seguida, segundo ela, o vice-prefeito passou a agredi-la com socos e pontapés causando várias lesões pelo corpo.
A vereadora conseguiu sair de casa e procurou atendimento médico no hospital local.
Segundo o boletim de ocorrência, a vereadora ficou internada em observação até à tarde. Quando saiu do hospital e denunciou o fato.
Esse é o exemplo a ser seguido, independente de classe social, em caso de violência doméstica, denuncie!
A Central de Atendimento à Mulher recebe denúncias de violência doméstica e dá orientações às vítimas.
O número do serviço, disponível em todo o Brasil, é 180.
Disque denúncia - violência doméstica é 0800-283 12 44
Disque denúncia - violência doméstica é 0800-283 12 44
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