Por Michele Pacheco
A Editora Responsável pelo Jornal da Alterosa Edição Reginonal, Elisângela Baptista, tem dado bons motivos para comemorarmos.
O primeiro foi a mudança na linha do nosso jornal.
Antes dela, estávamos nos distanciando cada vez mais do estilo que tanto sucesso fez na TV Alterosa: um jornalismo de prestação de serviços, de preocupação social e voltado para os assuntos que preocupam diretamente o nosso público.
O resultado veio em números.
Como ela divulgou nesta semana à equipe, uma pesquisa feita no início do ano mostrou que nossa audiência dobrou em poucos meses de mudança.
Ela conseguiu também outro feito importante.
Uniu o departamento em torno de um objetivo comum: fazer um jornal ágil e que desperte discussões em torno de temas polêmicos.
Nossa motivação para trabalhar aumentou bastante.
E, para completar, a Lili ainda encontrou tempo para mobilizar os funcionários da empresa em torno de aprender mais sobre assuntos com os quais lidamos diariamente.
O I Workshop de Jornalismo é um exemplo.
O tema escolhido para esse primeiro encontro foi o Direito.
Afinal, vivemos numa época em que tudo é motivo para se pedir indenizações.
A empresa veicula uma imagem de um flagrante de crime, o suspeito é preso e ainda assim processa a imprensa.
O jornalista que estiver bem informado sobre o que pode e o que não pode gerar perdas em processos por indenizações, pode se resguardar e evitar prejuízos para a empresa onde trabalha.
O convidado para o Workshop foi o advogado Valério Ribeiro, da OAB de Juiz de Fora.
Ele lembrou a história do Direito Civil e foi traçando as mudanças até hoje.
Foi muito interessante.
O Valério é professor e tem um jeito especial de prender a atenção do grupo.
Quando ele acabou a apresentação dele, começaram as perguntas.
E foram muitas!
Quais as complicações legais de usar a câmera escondida?
Como funciona o direito de imagem?
Podemos usar imagens flagrantes, quando a pessoa flagrada não autorizar?
Em que tipo de casos a empresa pode perder um processo por indenização?
O tempo verbal no condicional para evitar acusar no texto funciona?
Enfim, as dúvidas são muitas e aproveitamos para perguntar bastante.
Foram convidados jornalistas de empresas parceiras da TV Alterosa na região.
Ficamos muito felizes com a presença dos colegas da TV Atividade, de Muriaé.
O grupo veio animado e participou ativamente do debate.
Foram duas horas de workshop, mas pareceram apenas dois minutos.
Todo mundo ficou com aquele gostinho de quero mais. e queremos mesmo. estamos esperando ansiosos pelo próximo evento.
Tomara que a Lili consiga transformar esse evento em rotina na TV Alterosa e que cada vez mais nossos parceiros da região venham dividir conosco as informações importantes para a nossa profissão.
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