Esse fim de semana foi diferente para mim, o Robson, o Evandro Medeiros e a Carla Detoni. Fomos a São Paulo participar do Encontro Nacional de Jornalismo do SBT.
Trabalhamos todos na sexta pela manhã e viajamos às cinco da tarde.
Houve atraso na saída, por conta do temporal que desabou sobre Juiz de Fora
e nos impediu de chegar à TV às quatro e meia.
O restante do pessoal que ia
teve problemas familiares e desistiu.
Mesmo assim, fomos cheios de empolgação.
No caminho, o Robson começou a tirar fotos.
Ele tem essa mania, não consegue parar de fotografar.
Mas, isso é legal, porque podemos guardar boas recordações dos colegas.
Na van, fomos enumerando as coisas que gostaríamos de aprender em São Paulo, os assuntos que abordaríamos com cada profissional.
Contando desde a implantação da emissora, que foi inaugurada quatro anos depois da abertura do escritório dos correspondentes.
O Robson foi o primeiro a fazer parte desse time vencedor, entrando em 96, com a Stela Amorim.
Eu cheguei um ano depois, para substituí-la.
Agora, estamos todos trabalhando nas novidades para o ano do aniversário.
Voltando à nossa aventura do fim de semana,
pegamos chuva em todo o trajeto.
Paramos em Resende-RJ para um lanche rápido.
O tempo todo, não conseguíamos deixar de falar das nossas expectativas para o seminário.
É legal deixar o ambiente de trabalho de vez em quando e trocar idéias com os colegas. Aumentamos ainda mais a lista de idéias e propostas para 2010.
dificuldades para achar o hotel.
Depois de um dia de correria, nosso gás estava no fim.
Eu só via pela frente uma cama macia onde pudesse descansar por três horas.
Isso mesmo, três horas!
Caso contrário, chegaríamos atrasados para o evento, que foi em Osasco, na Grande São Paulo.
Engolimos o desjejum e voltamos à estrada.
O encontro foi uma experiência única, que satisfez tanto o nosso lado profissional, quanto o nosso lado telespectador.
Algumas empresas de comunicação têm o hábito de só enxergar os repórteres de rede e aqueles que estão nas grandes praças, desvalorizando o trabalho feito no interior.
O Sistema Brasileiro de Televisão tem uma tradição diferente, que começou com o Bóris Casoy, na época do TJ Brasil.
A regra dele era simples: se o material é bom, com boas imagens e conteúdo, não importa quem fez, vai para o ar!
O seminário começou com o Paulo Nicolau,
Diretor de Jornalismo do SBT, dando o recado e falando de algumas estratégias para 2010.
Confesso que fiquei emocionada ao ouvir falar de todos os investimentos e planejamentos para o ano que vem.
Estou na Alterosa há 12 anos e já passei por situações diferentes.
Desde a extinção dos jornais de Rede até a reformulação da grade jornalística com profissionais renomados, como Carlos Nascimento.
Ele faz diferença, sendo generoso ao dividir o grande conhecimento que tem.
E isso se reflete em toda a equipe.
Conhecemos profissionais jovens, outros mais experientes, todos movidos pela certeza de que estamos no caminho certo e de que a união do grupo vai nos levar a superar todos os desafios.
Para nós, de emissoras afiliadas, o que mais agradou foi ouvir que nossa participação é indispensável para esse crescimento.
A Luciana, editora do SBT Brasil, deixou bem claro que quanto mais contato for feito, mais chance de emplacar matérias em Rede.
Isso faz muita diferença para os profissionais do interior do país.
O Hermano Henning é um que respeita o pessoal das afiliadas.
O Hermano Henning é um que respeita o pessoal das afiliadas.
Muitas vezes, achamos impossível colocar uma matéria na Rede.
A Luciana Barcelos, editora do SBT Brasil, foi bem clara: quem não tentar, não insistir e não souber "vender" o produto que tem, vai ficar de fora.
É claro que é difícil.
Temos que competir com materiais de todos os estados, de todas as emissoras, de todos os temas e de todos os correspondentes internacionais.
Mas, não custa tentar!
Na semana passada, emplacamos o material feito em Ewbanck da Câmara, sobre o acidente envolvendo duas carretas.
Saiu completo, com as duas passagens e todas as entrevistas.
Quanto aos correspondentes, conhecemos o Jacques Gomes Filho, que fica no escritório de Buenos Aires e cobre a América Latina.
Rimos muito das
histórias e das dificuldades que ele enfrenta nas missões que recebe no exterior.
Um profissional e tanto, com simplicidade de sobra para ouvir e comentar as histórias alheias.
Vamos manter o contato e continuar o papo animado pela internet.
Ele foi pego de surpresa pelo Paulo Nicolau e teve que ir ao palco dar um depoimento sobre o trabalho dos correspondentes no exterior.
O Jacques falou com a experiência de quem cobriu a Gripe A no México e a morte do Michael Jackson nos Estados Unidos.
Aliás, ele estava no lugar certo, na hora certa nesse último caso.
Fazia uma reportagem numa cidade que fica a 45 minutos da terra natal do cantor.
Foi rápido e conseguiu entrar com boas informações do caso.
Ele falou dos investimentos que estão sendo e ainda vão ser feitos no programa.
Produções no exterior estão em andamento e devem garantir programas especiais para 2010.
Um fato que pegou a todos de surpresa foi a afirmação de que há a intenção de abrir espaço para os repórteres das afiliadas.
As idéias devem ser passadas e vão ser avaliadas.
Tenho certeza de que boas sugestões não vão faltar.
Ele mostrou a desenvoltura que garantiu destaque no SBT Brasil.
O Luiz falou bastante das mudanças feitas no Rio e dos índices de audiência conseguidos com a nova programação, privilegiando o jornalismo cidadão.
Além de depoimentos, o Luiz distribuiu simpatia, conversando e tirando fotos com todo mundo.
Entre as palestras, ouvimos a Dora Câmara,
Diretora do Ibope Mídia.
Ela conseguiu a façanha de apresentar uma palestra técnica com linguagem simples.
Explicou a forma correta de "digerir" os números e índices divulgados nas pesquisas.
Falou das praças do SBT com maiores índices de audiência, avaliou o tipo de público em cada horário e programa, comentou a importância do jornalismo na divisão da audiência e muitos outros detalhes.
Adorei a palestra e passei a enxergar com outros olhos os números que são divulgados nas pesquisas de audiência.
Ele falou sobre as eleições 2010 e nos passou informações preciosas sobre o papel do jornalista na cobertur a política.
Recebemos dicas que nem imaginávamos possíveis sobre como driblar armadilhas eleitorais e como prever os temas que vão ser destaque no período eleitoral.
Alguns detalhes nos fizeram avaliar as coberturas antigas e nos facilitaram detectar erros comuns do jornalismo que podem ser evitados.
Que venha 2010!
Entre uma palestra e outra, entre o almoço e os passeios pelos corredores do SBT, aproveitamos para conversar com vários profissionais do jornalismo e da técnica.
Conseguimos uma cópia do manual de cinegrafia elaborado pelo SBT e discutimos a possibilidade de intercâmbios entre SP e emissoras do interior.
Estamos otimistas quanto ao futuro do grupo e cheios planos para enfrentar os desafios que vêm por aí.
Mais do que um encontro de jornalistas, esse seminário serviu para nos dar alento e mostrar que há um caminho promissor pela frente.
E todos podemos caminhar juntos por ele.
Entre os profissionais da TV Alterosa presentes no evento, estava o Benny Cohen.
Meu eterno professor!
Eu o conheci em 97, quando entrei na emissora.
Ele era editor do Jornal da Alterosa e me ajudou a ganhar confiança no vídeo e melhorar o texto.
Ainda hoje, quando tenho dúvidas ou sugestões legais, faço questão de trocar uma idéia com o Benny.
Invariavelmente ele tem boas idéias.
O Antônio Cotta, Toninho, é um Chefe de Reportagem como poucos.
Ele não se preocupa só com o resultado da equipe.
Quando alguém liga com problemas, a receita do Toninho é simples: parar, almoçar, esfriar a cabeça e ligar de volta para ele para encontrar a solução.
Enquanto muitos profissionais de redação só ligam para as equipes de rua cobrando a matéria, ele chega ao cúmulo de nos ligar apenas para saber se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa.
Outro professor por quem tenho muita admiração.
Entre os profissionais da TV Alterosa presentes no evento, estava o Benny Cohen.
Meu eterno professor!
Eu o conheci em 97, quando entrei na emissora.
Ele era editor do Jornal da Alterosa e me ajudou a ganhar confiança no vídeo e melhorar o texto.
Ainda hoje, quando tenho dúvidas ou sugestões legais, faço questão de trocar uma idéia com o Benny.
Invariavelmente ele tem boas idéias.
O Antônio Cotta, Toninho, é um Chefe de Reportagem como poucos.
Ele não se preocupa só com o resultado da equipe.
Quando alguém liga com problemas, a receita do Toninho é simples: parar, almoçar, esfriar a cabeça e ligar de volta para ele para encontrar a solução.
Enquanto muitos profissionais de redação só ligam para as equipes de rua cobrando a matéria, ele chega ao cúmulo de nos ligar apenas para saber se está tudo bem e se precisamos de alguma coisa.
Outro professor por quem tenho muita admiração.
Realizamos o sonho da maioria dos brasileiros: encontramos e conversamos com o Sílvio Santos!
É isso mesmo!
O Patrão estava gravando no estúdio ao lado de onde foi feito o encontro de jornalismo.
Estávamos na porta da redação, conversando com o pessoal de Vitória e de Belo Horizonte, quando notamos o movimento diferente no carredor.
Lá veio ele, acompanhado da equipe.
Explicamos que era o encontro de jornalismo, ele respondeu que era muito bom e seguiu em frente depois de se despedir muito simpático.
O Robson fez questão de registrar esse momento histórico.
Fiquei super animada, até ver que a foto não dava para entender nada!
Ficou toda desfocada.
Mas, valeu a experiência.
Os conhecimentos e as dicas que recebemos lá são inestimáveis.
As pessoas que conhecemos estão entre a nata do jornalismo.
Sem falar na visita aos bastidores que foi incrível.
O SBT é mais do que um grupo de comunicação, é uma fábrica de sonhos.
A Dora Câmara deixou isso claro ao falar do índice de credibilidade e de aprovação que a emissora tem junto ao público de todas as classes.
Enquanto as concorrentes vivem se engalfinhando em rede nacional, o SBT segue firme no jornalismo cidadão e no carinho com os brasileiros.
E pensar que tivemos a oportunidade ímpar de conhecer o idealizador de tudo isso!
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