Por Michele Pacheco
Hoje foi realizada no centro de Juiz de Fora mais uma atividade
das comemorações do centenário dos Bombeiros Militares em Minas Gerais.
Um carro foi levado para o calçadão da rua Halfeld, coração econômico da cidade.
Dois figurantes simularam os feridos que seriam socorridos.
Várias equipes do 4o Batalhão de Bombeiros Militar participaram do exercício.
Uma multidão de curiosos parou para ver o que estava acontecendo.
Algumas pessoas se emocionaram ao ver o empenho e a competência do pessoal treinado para salvar vidas.
Nem dava para piscar, tamanha a ansiedade que todos sentiam ao imaginar que a cena poderia ser real.
E o pior: com alguém da família deles.
Para nós, jornalistas, infelizmente as imagens da simulação reproduzem o que vemos com frequência pelas estradas brasileiras.
A região é cercada por importantes rodovias federais e estaduais, o que faz com que o número de ocorrências seja grande.
E quando há vítimas, os bombeiros em geral são chamados e agem rápido.
Como excelentes parceiros, eles têm uma assessoria de comunicação eficiente, que informa aos meios de comunicação a tempo para que os casos sejam acompanhados.
Hoje, foi só um exercício, mas todos levaram a sério as funções,
como se fosse um acidente de verdade.
A simulação foi de uma batida, em que o carro pegava fogo.
Uma das vítimas foi lançada para fora e a outra ficou presa nas ferragens.
Além de imobilizar a atender o ferido no chão, os bombeiros mostraram todo o procedimento para desencarcerar ocupantes de veículos acidentados.
O Robson e a Flávia Crizanto estavam lá registrando tudo.
Eles se encontraram com outras equipes de reportagem e aproveitaram para colocar a conversa em dia.
A cena inusitada em frente ao Cine Teatro Central faz parte das comemorações do centenário e também do Dia Nacional do Bombeiro, comemorado no dia 2 de julho.
Quem convive com esses profissionais entende porque tanta gente estava com os olhos molhados no calçadão vendo o trabalho deles.
É incrível como esses homens e mulheres encontram tranquilidade para atuar em situações de extremo risco e ainda conseguir acalmar as vítimas e oferecer o conforto que elas precisam.
Já vimos bombeiros ficarem horas em posição desconfortável conversando com feridos para evitar que eles dormissem e entrassem em coma antes de serem tirados das ferragens.
Num acidente como o que foi encenado, além da pressa em salvar os feridos, ainda há o desafio de controlar o incêndio antes que o veículo exploda.
Risco para as vítimas e também para os bombeiros.
E eles têm que se preocupar com as pessoas machucadas no local, com o perigo de outros acidentes, com o óleo espalhado na pista, etc.
A parceria entre o Corpo de Bombeiros e as Polícias Rodoviárias Federal e Estadual ajuda a salvar vidas.
O curioso é que os jornalistas pareciam fazer parte da encenação.
O Robson, por exemplo, adotou os mesmos procedimentos de casos reais.
Fez imagens em pontos estratégicos para não atrapalhar o trabalho de socorro.
Nem sempre os profissionais responsáveis por captar imagens entendem a importância de um trabalho de equipe entre todos os presentes.
Quando a simulação terminou, várias pessoas foram parabenizar
os bombeiros.
Uma delas chamou a atenção do Robson e da Flávia.
Essa mulher fez questão de cumprimentar o Capitão Santiago e lembrar que as cenas de mentirinha pareceram muito com um caso real.
O dela!
Durante um acidente automobilístico, ela e o marido ficaram feridos e presos no veículo.
Em entrevista à TV Alterosa, ela contou que os bombeiros foram rápidos e eficientes e salvaram os dois.
Difícil esquecer e não se comover lembrando que no pior momento da vida dela, eles estiveram por perto, garantindo que aquilo que poderia ser uma tragédia familiar se transformou em apenas lembrança.
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