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JUIZ DE FORA, MINAS GERAIS, Brazil
Esperamos com este Blog dividir um pouco das inúmeras histórias que acumulamos na nossa profissão. São relatos engraçados, tristes, surpreendentes...

sábado, 24 de setembro de 2011

Homenagem do Instituto Cultura do Samba

Por Michele Pacheco

Hoje, o Robson foi homenageado pelo Instituto Cultura do Samba.
A indicação foi do Régis da Vila, presidente do instituto.
Ao todo, oito pessoas foram escolhidas.
Segundo o Régis, essa é a forma encontrada para agradecer àqueles que de alguma forma colaboram com o trabalho deles e ajudam a preservar a tradição do samba.

Sobre a homenagem ao Robson, o Régis deixou clara a admiração que sente por ele.
A simplicidade e a simpatia com que trata a todos nas comunidades por onde anda são dois dos motivos citados para justificar a lembrança.
Sou suspeita para falar, mas também sou fã do meu maridão.
Não importa a classe social e a situação registrada, ele sempre procura descontrair o ambiente com piadas, brincadeiras e gozações que ajudam a quebrar o clima.

Durante o evento, houve apresentações de grupos de vários estados.
Foi muito bom ver crianças e adolescentes dando o melhor de si nas coreografias e arrancando aplausos do público.
O Instituto é responsável pela Escola de Mestre Sala e Porta Bandeira.
Os alunos deram um show.

O troféu vai para a nossa coleção.
Não há nada melhor para um profissional do que ver o trabalho dele reconhecido e retribuído.
Só podemos agradecer aos que nos tratam com tanto carinho.
Isso serve de motivação para nos dedicarmos ainda mais à nossa paixão: o jornalismo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Turma do Foguinho faz série de apresentações

Por Assessoria de Comunicação Social – 4° BBM

O Teatro de Bonecos Turma do Foguinho iniciou no último dia 12 uma
série de apresentações da peça “Não Brinque com o Fogo” em quatro cidades de sua área de articulação (Tabuleiro, Muriaé, Miraí e Conselheiro Lafaiete).
Os eventos fazem parte de uma atividade preventiva desenvolvida pelo Quarto Batalhão de Bombeiros Militar, sediado em Juiz de Fora, visando a diminuição de queimadas nesta época de estiagem.

O objetivo é transmitir ao público, através da arte, uma mensagem de 
prevenção voltada para crianças, com a difusão da preservação ambiental.
O foco é desenvolver atividades de prevenção contra queimadas, aproveitando a empatia e a interação que o Bombeiro tem com as crianças, buscando estimular a cultura de prevenção.
Tudo isso em meio a uma divertida brincadeira.

As queimadas causam grande dano ao meio ambiente e reflete de forma 
contundente nas condições de vida do homem.
Além de destruir áreas de preservação ambiental e causar danos generalizados à natureza, o fogo, sob as linhas de transmissão de rede elétrica, pode provocar falta de energia e consequentemente sérios prejuízos.
A fumaça provocada pelas queimadas também pode provocar graves acidentes veiculares.

Mais de 28.000 pessoas, na sua maioria crianças, já assistiram
ao Teatro de Bonecos Turma do Foguinho, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais recebendo informações importantes para uma qualidade de vida melhor para todos com a defesa da natureza.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Acidente entre van escolar e moto - motociclista inabilitado

Por Michele Pacheco

O motorista da van escolar contou que seguia pela rua Tiradentes,
na área central de Juiz de Fora, quando foi atingido na lateral por um motociclista que subia a avenida Luiz Perri e não parou no cruzamento.
Fomos registrar o caso e notamos que o local é muito bem sinalizado tanto na pista quanto nas placas.
Mesmo assim, o jovem de 20 anos abusou da imprudência.

Na van estavam o motorista e seis estudantes.
Entre eles, um jovem com deficiência intelectual de 26 anos que teve ferimentos no rosto.
O motociclista também ficou ferido e foi levado pelo SAMU para o Hospital de Pronto Socorro.
A Polícia Militar descobriu que o rapaz era inabilitado.
Por conta disso, depois de ser medicado ele teve o veículo apreendido e foi para a delegacia prestar depoimento.

Gravamos as entrevistas e fizemos as imagens.
Quando estávamos saindo do local, vimos uma mulher se dirigir aos pms e perguntar sobre o filho dela, que estava na moto.
Ela conversou com a nossa equipe e confirmou que comprou a moto mesmo não tendo habilitação.
O filho dela também não tem e a mãe nem se preocupou com isso ao deixar que ele saísse de casa no veículo nessas condições.

Ela terminou a entrevista rindo e dizendo que foi uma imprudência, mas que não vai se repetir.
Pelo menos essa mãe pode se dar ao luxo de rir de um acidente de trânsito.
Quantas outras estão chorando a morte violenta dos filhos no tráfego das cidades e das estradas!
Em Juiz de Fora, a PM registrou de janeiro a agosto deste ano 1410 acidentes de trânsito. No mesmo período do ano passado foram 752. Nesses oito meses de 2011, 8 pessoas morreram em acidentes na cidade; 4 delas estavam em motos.

O número de motos na cidade aumentou 500% em 10 anos.
A preocupação das autoridades é com o número grande de pessoas que saem de carro e moto sem habilitação.
Elas são paradas nas blitzem, têm o veículo apreendido, prestam depoimento, mas acabam se arriscando de novo.
E quando a gente vê uma mãe rindo ao falar que comprou a moto sem ter permissão para conduzi-la e ainda deixou o filho ser tão imprudente quanto ela, fica difícil acreditar que os acidentes vão diminuir.

Cães farejadores combatem traficantes ousados em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco 

Essa foi novidade para mim.
A gente pensa que os traficantes evitam lugares públicos para guardar drogas, mas não é bem assim.
Quem frequenta a Praça Antônio Carlos, no centro de Juiz de Fora já se acostumou a sentir cheiro de maconha no ar a qualquer hora do dia e da noite.
Por isso, a PM tem reforçado o patrulhamento e as abordagens no local.

Ontem à noite, os policiais da 30a Cia. pediram apoio ao canil da PM, para apurar uma denúncia de tráfico e consumo de entorpecentes..
A equipe de plantão deslocou para a praça com o cão da raça labrador.
O animal descobriu o que passava despercebido ao olhar humano.
Os traficantes são tão ousados que esconderam os tabletes de maconha em buracos entre a grama do canteiro e o banco de cimento que fica nas bordas dele.

Se eu não tivesse visto o vídeo feito pelos policiais, nunca teria desconfiado do pessoal que passa horas sentado no banco do canteiro da praça.
Depois de saber do flagrante do canil, fui olhar de perto e notei que há vários buracos parecidos.
Eles são difíceis de notar, porque ficam camuflados pela vegetação.
Os criminosos conseguiram enganar nossos olhares, mas não escaparam do faro dos cães.

Hoje, o canil da PM de Juiz de Fora tem três cães farejadores e um filhote sendo treinado para farejar drogas.
Para os animais, o treino é uma brincadeira.
Eles têm o instinto de caça estimulado com brinquedos e ordens para buscar.
Com o tempo, o objeto escolhido passa a ter cheiro de droga.
Assim, durante a operação de busca, o condutor do cão incentiva o bichinho a procurar o brinquedo dele.
Quando sente o cheiro da droga, ele dá o alarme, imaginando ter conseguido terminar a diversão.

E eles podem treinar bastante, se depender dos traficantes que frequentam a Praça Antônio Carlos.
Enquanto eu e o Robson estávamos lá gravando a passagem e fazendo imagens, vários estudantes saíram apressados do ponto onde havia um cheiro forte de maconha.
Um homem me viu com o microfone e correu para a base da pilastra de sustentação do coreto.
Ele agachou e escondeu alguma coisa num cano.

Depois que nos viu indo para o lado oposto, correu lá, quebrou o cano e tirou algo parecido com uma bucha de maconha.
Ele saiu rindo e fazendo sinais para a câmera.
Depois da ocorrência policial, vai ser difícil passar pela praça Antônio Carlos sem imaginar quanto de droga pode estar escondido em cada ponto da área ampla.
Para os policiais humanos, fica praticamente impossível vasculhar cada provável esconderijo.
Aí entra o trabalho que o canil desempenha com louvor.

Polícia Civil evita assalto seguido de sequestro

Por Michele Pacheco

A equipe da 6a Delegacia Distrital recebeu a denúncia de que um morador da zona sudeste de Juiz de Fora seria vítima de um assalto seguido de sequestro.
A mulher dele, grávida de 5 meses ficaria como refém.
Os investigadores e o delegado foram ao local e observaram dois homens e dois adolescentes em atitude suspeita.
Eles notaram o movimento policial e foram embora.

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida e contou que era responsável por guardar a arma que seria usada no assalto.
Ela disse que recebeu a arma de um homem que seria o líder da quadrilha especializada em assaltos em residências.
Ele já foi condenado a 5 anos e 4 meses de prisão e tem um mandado de prisão em aberto com validade até 2023.

Os policiais civis seguem com a investigação e já têm pista dos suspeitos.
Um outro adolescente que fazia parte do grupo também foi abordado.
Segundo o delegado, cada vez mais o uso de adolescentes para o crime é lucrativo.
Quando eles são flagrados, prestam depoimento e são devolvidos aos pais, livres para seguir na carreira criminosa.

Só são acautelados, quando flagrados praticando atos de violência.
Mesmo assim, em muitos casos o Juizado da Infância e da Juventude opta por um trabalho de ressocialização sem internação.
Seria muito bom que isso funcionasse como incentivo para deixarem o crime, mas o que a polícia tem visto é o contrário.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Carreta roubada recuperada em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

A movimentação policial chamou atenção na estrada União e Indústria,
entre Juiz de Fora e Matias Barbosa.
Eu e o Luiz Felipe Saleh corremos para lá e encontramos 30 policiais militares espalhados pela rodovia e em perseguição.
Num ponto de ônibus, uma carreta de Serra-ES estava parada.

Os policiais contaram que o veículo tinha sido roubado e estava
carregado com bobinas de fios de cobre.
A carga está avaliada em R$323 mil.
A Polícia Militar foi acionada pela transportadora que monitorava a carreta via satélite.
O último contato com o motorista foi feito em Matipó, no leste de Minas.
A suspeita da PM era de que ele poderia ter sido amarrado e abandonado no trajeto.

Testemunhas contaram que ouviram um barulho forte de
freada da carreta e viram três homens pulando do veículo e correndo depois de avistar carros da polícia.
Dois deles correram para o meio de um pasto e subiram o morro.
Esses se deram mal, porque foram cercados e presos em flagrante.
O outro correu por uma estradinha vicinal que leva ao bairro Graminha e conseguiu fugir.

Os suspeitos negaram ter roubado a carreta.
Eles tinham registros na polícia por roubo.
Outros dois homens suspeitos de participar do assalto foram encaminhados de Leopoldina para Juiz de Fora no final da tarde.
O motorista foi encontrado vivo em Matipó.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Disque drogas estourado pela Polícia Civil em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Foram 20 dias de investigações até que a equipe da 6a Delegacia Distrital da Polícia Civil em Juiz de Fora entrasse em ação.
Os investigadores e o delegado Carlos Eduardo prenderam na noite passada um pintor de 40 anos e o sobrinho dele, um estudante de 21 anos.

Os dois são suspeitos de manter um disque drogas no bairro Teixeiras, zona sul da cidade.
Pelas investigações, ficou apurado que eles agiam com pequenas quantidades de droga de cada vez.
Assim, caso fossem abordados por policiais poderiam alegar ser apenas consumidores e não traficantes.
Para garantir a segurança do esquema, eles só aceitavam pedido de pessoas conhecidas.

Em geral eram clientes de classe média e classe alta.
Também pudera!
Segundo o delegado, um papelote de cocaína sai por 20 reais na maioria das bocas de Juiz de Fora.
Pelo disque droga, ele custa 50 reais.
Quem paga mais caro quer ter a comodidade de não se arriscar nos pontos de venda.

O pintor é suspeito de liderar o esquema.
Ele já foi preso em flagrante com droga no aeroporto de Barcelona e cumpriu pena por tráfico na Espanha.
Segundo a Polícia Civil, ao voltar ao Brasil, montou os esquemas de venda por telefone.
Uma moto foi apreendida e era usada para fazer as entregas.
Com essa operação, são 8 disque drogas estourados em 15 meses pela equipe da 6a Distrital.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Assassinato de dependente de crack em Juiz de Fora

Por Michele Pacheco

Uma família da zona norte de Juiz de Fora foi acordada ontem com a notícia de que o filho de 26 anos tinha sido assassinado.
Os pais e a mulher da vítima estavam desesperados.
Gilcimar Passos de Almeida tinha dois filhos.
Mas, nem o amor pela família impediu que ele se envolvesse com as drogas.

Segundo o pai, Gilcimar usava crack há 4 anos.
Gilson custou para descobrir que o filho tinha entrado nesse caminho, que raramente tem volta.
Quando conseguiu a confissão do jovem, tentou ajudar e conseguir a recuperação, mas falhou como ocorre com a maioria dos pais.
Não basta a família cobrar, o dependente químico tem que querer ser ajudado.

Gilson contou que as dívidas do filho com traficantes foram crescendo e aparecendo.
Ele chegou a pagar algumas, mas não era suficiente.
Na noite de terça-feira, o Gilcimar discutiu com o pai e saiu de casa dizendo que era melhor ele voltar num caixão.
Dito e feito.
Ele foi encontrado morto no campo de futebol do bairro Cerâmica, na zona norte de Juiz de Fora.

Uma pedra grande e ensanguentada estava ao lado do corpo e foi a arma do crime.
A primeira suspeita da família foi de acerto de contas de traficantes.
A Polícia Militar registrou o caso e foi à procura de dois suspeitos sugeridos por pessoas que conheciam a vítima.
Mas, eles não tinham ligação com o crime.

Menos de 24 horas depois do assassinato, a equipe da 3a Delegacia Distrital desvendou o caso.
A família estava certa quanto ao envolvimento com o tráfico, mas não foi por conta de dívida.
Os investigadores descobriram que a vítima foi comprar droga numa boca que fica perto do campo, do outro da lado da linha férrea.
Como não havia o produto, ele discutiu com a mulher que, segundo os policiais, era a responsável pela venda.

Os filhos dela, de 20 e 21 anos, decidiram se vingar.
Um adolescente apreendido contou que os dois agrediram o Gilcimar até o campo.
Lá, o garoto diz ter entregado a pedra aos assassinos.
Os jovens estão foragidos e o adolescente foi encaminhado ao Juizado da Infância e da Juventude com um pedido da Polícia Civil para que ele fosse encaminhado para o acautelamento.