Por Michele Pacheco
Acompanhamos o desfile da Banda Daki num momento especial.
Ela completou 40 anos de alegria e irreverência.
Tudo começou com um grupo de amigos que decidiu criar um bloco e desfilar vestido de mulher.
A cada ano a irreverência aumentava, vinham as mensagens políticas e sociais.
A animação do carnaval ganhou ares de crítica social.
Uma crônica colorida do cotidiano.
E não são apenas as mensagens sérias disfarçadas de fantasia que fazem sucesso.
A folia democrática atrai crianças e adultos, gerações diferentes com o mesmo propósito de fazer festa.
Na concentração, a gente encontra muitos pais com os filhos animados
e fantasiados, se divertindo com confetes e serpentinas.
Muitos já tiveram chance de desfilar com a Banda e hoje estão mais parados, esperando as crianças crescerem para ganhar companhia na diversão.
O amor pelo bloco é hereditário!
O Zé Kodak, General da Banda, estava radiante.
Ele trabalha muito para manter viva o espírito da Banda Daki e vibra a cada desfile.
Ele recebeu do prefeito a chave da cidade, fez discurso emocionado e subiu no carro onde desfilou acompanhado da Rainha do Carnaval e do Rei Momo.
Empolgação de sobra foi o que o público viu.
Para garantir imagens legais do alto, contamos com a gentileza de moradores da avenida Rio Branco.
O Robson se apropriou da janela do quarto e conseguiu um ângulo perfeito para registrar a multidão acompanhando os trios elétricos.
Era hora do almoço e a comida estava na mesa.
Ficamos sem graça, mas os moradores estavam se divertindo tanto com a nossa presença que nem lembraram do rango.
O trabalho da PM foi rigoroso.
Para evitar as brigas de gangues que tiram o brilho do desfile, eles fizeram corredores de segurança nos bairros e reforçaram o policiamento na área percorrida pela banda e nos arredores.
Parece que funcionou, já que pouca confusão foi vista na passagem do bloco pela Avenida Rio Branco.
Parabéns à banda e a todos os seguidores dela.
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